Vocês são Minhas testemunhas’, declara o
Senhor, ‘e Meu servo, a quem escolhi’ (Is 43:10 NVI).
Pensamento-chave: Os que têm a alegria da certeza da
salvação desejarão levar outros a experimentar o mesmo.
Embora muitas pessoas ouçam a boa notícia
acerca de Jesus através das atividades evangelísticas e testemunho
corporativode uma igreja, a influência individual contribui significativamente
para o sucesso do programa evangelístico da igreja. Nas últimas décadas,
pesquisas têm mostrado que amigos, parentes, vizinhos ou conhecidos (todos sob
o poder do Espírito Santo), foram os fatores mais influentes para levar pessoas
a entregar o coração a Cristo. Um estudo mostrou que até 83% dos novos membros
pesquisados declararam que os amigos, parentes e conhecidos, que eram membros
da igreja, tiveram influência significativa na conversão deles. Entre os que
participaram de alguma forma de reuniões evangelísticas públicas antes de
assumir um compromisso com a igreja, 64% foram convidados por alguém de seu
círculo de pessoas próximas.
Nesta semana, consideraremos alguns exemplos bíblicos de redes de
relacionamentos sociais, nossa conexão com Jesus e influência pessoal sobre as
pessoas próximas a nós.
Doming Meu Deus e eu
Nosso relacionamento pessoal com Jesus
influenciará diretamente o sucesso do nosso testemunho em Seu favor. É muito
fácil aprender algumas fórmulas de testemunho e evangelismo e tentar promover o
trabalho em nossa suposta sabedoria e força. Ainda que Deus possa abençoar
nossos esforços, devemos sempre nos lembrar de que a Obra é dEle, e só podemos
realizá-la por meio de Seu poder. Queremos apenas transmitir conhecimento (por
mais importante que seja o conhecimento), ou desejamos incentivar um
relacionamento espiritual vital? E como podemos transmitir aos outros o que não
temos por nós mesmos?
Claro, sempre há exemplos de pessoas que, por mais fracas na fé, por mais perto
que estejam de vacilar à beira da apostasia e desânimo, ainda são usadas por
Deus para levar outros a Jesus. Alguns anos atrás, em uma grande cidade, uma
jovem senhora, tendo se filiado à Igreja Adventista do Sétimo Dia, trabalhava
incansavelmente para alcançar seu irmão. Anos depois, o irmão foi batizado. Um
mês depois, sua irmã abandonou a fé e até hoje continua desprezando a fé.
Embora casos como esse aconteçam, o fato é que, quanto mais forte for nossa
conexão com Jesus, mais poderosas testemunhas seremos.
1. Que relacionamento Pedro e João tinham
com Jesus e o que essa conexão os capacitou a realizar? O que significa o fato
de que os membros do Sinédrio “reconheceram que
eles haviam estado com Jesus”? Como deve ser a pessoa que tem “estado
com Jesus”?
13 Ao
verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e
incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus.
14
Vendo com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em
contrário. At 4:13-14
A lição é bastante clara. Quando pensamos
em nosso campo missionário pessoal, quando avaliamos a maturidade do grão e a
necessidade urgente de trabalhadores, precisamos permitir que o Senhor nos
atraia para um relacionamento íntimo e poderoso com Ele, uma relação que nos
dará o poder que, de outra forma, não teríamos.
Como é sua relação pessoal com o Senhor?
Como sua simples presença, sua fala, seus atos, sua maneira de tratar as
pessoas, revelam seu relacionamento com Deus? Seja tão honesto com você mesmo
quanto possível, ainda que isso seja doloroso.
Segunda Meu campo missionário
pessoal
Quando Jesus olhou para as multidões, Ele
Se compadeceu delas (Vendo ele
as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como
ovelhas que não têm pastor. Mt 9:36). Às vezes podemos pensar que Jesus viu
simplesmente a multidão, mas, na realidade, Ele viu cada indivíduo que compunha
a multidão. Da mesma forma, devemos perceber os indivíduos nas multidões entre
as quais andamos e convivemos. Nossa igreja pode ter consciência dos indivíduos
no meio da multidão unicamente quando interagimos individualmente com os que
estão em nossa esfera de influência.
Aqueles com quem interagimos pessoalmente em vários níveis de intimidade são,
na realidade, nosso campo missionário pessoal. A partir de nossas relações
familiares mais íntimas podemos avançar na direção de outros parentes, amigos e
conhecidos. Ocasionalmente, outros podem entrar e sair rapidamente da nossa
esfera de influência e, por um breve tempo, se tornar parte de nosso campo
missionário pessoal.
2. Antes de falar com qualquer pessoa
sobre o Messias que havia encontrado, com quem André falou? Por quê?
37 Os
dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus.
38 E
Jesus, voltando-se e vendo que o seguiam, disse-lhes: Que buscais?
Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde assistes?
39
Respondeu-lhes: Vinde e vede. Foram, pois, e viram onde Jesus estava
morando; e ficaram com ele aquele dia, sendo mais ou menos a hora décima.
40 Era
André, o irmão de Simão Pedro, um dos dois que tinham ouvido o testemunho de
João e seguido Jesus.
41 Ele
achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que
quer dizer Cristo),
42 e o
levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, o filho de João; tu
serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). Jo 1:37-42
André havia sido um discípulo de João
Batista, e como o ministério de João devia preparar o caminho para Jesus, é
compreensível que alguns discípulos de João passassem a seguir Jesus. André
ficou tão entusiasmado depois da conversa com Jesus que procurou imediatamente
a pessoa mais próxima a ele – o irmão com quem havia passado longas noites de
pesca na Galileia.
3. Como as relações interpessoais podem
encaminhar pessoas para Jesus? De que forma Filipe respondeu ao ceticismo de
Natanael? Que lições podemos tirar dessa história para entender como funciona o
testemunho pessoal?
43 No dia imediato, resolveu Jesus partir para
a Galiléia e encontrou a Filipe, a quem disse: Segue-me.
44 Ora,
Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
45
Filipe encontrou a Natanael e disse-lhe: Achamos aquele de quem Moisés
escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de
José.
46
Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa?
Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê.
47
Jesus viu Natanael aproximar-se e disse a seu respeito: Eis um
verdadeiro israelita, em quem não há dolo!
48
Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe Jesus: Antes de
Filipe te chamar, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.
49
Então, exclamou Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de
Israel!
50 Ao
que Jesus lhe respondeu: Porque te disse que te vi debaixo da figueira, crês?
Pois maiores coisas do que estas verás.
51 E
acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos
de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem. Jo 1:43-50
O primeiro movimento para seguir Jesus parece
ter ganho impulso através de redes de relacionamentos sociais nas regiões de
Cafarnaum e Betsaida. Note que Filipe não argumentou quando Natanael duvidou de
que o Messias viria de uma pequena e insignificante aldeia rural. Ele apenas
apresentou um simples convite: “Venha e veja”.
Você pode fazer um pouco mais no
testemunho aos seus vizinhos? Quanta abnegação será necessária de sua parte
para que você seja uma testemunha melhor?
Terça Meu potencial
pessoal
Quando nossos líderes de ministério
pessoal chamam voluntários para que se envolvam no testemunho e evangelismo,
muitas vezes pensamos que várias pessoas estão mais qualificadas e têm mais
talentos do que nós. Outros parecem mais confiantes e capazes. No entanto, a
Bíblia nos revela que Deus não está necessariamente procurando os mais
qualificados, e sim, os que estão dispostos a ser usados, sejam quais forem
seus dons e talentos. Um bom exemplo disso foi o chamado de Deus a Moisés para
libertar Seu povo da escravidão egípcia. Moisés podia ver muitas razões pelas
quais outra pessoa poderia estar mais qualificada para fazer o que Deus havia
planejado (Êx 3:11; 4:10). Moisés pensava que tinha boas razões para
não fazer o que o Senhor lhe havia pedido.
Então, disse Moisés a Deus: Quem sou eu para
ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel? Êx 3:11
Então, disse Moisés ao SENHOR: Ah! Senhor!
Eu nunca fui eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois
sou pesado de boca e pesado de língua. Êx 4:10
Em resposta ao chamado à ação evangelística, muitos cristãos modernos ecoam
algumas das preocupações de Moisés: “Quem sou eu para ser considerado para essa
tarefa?”; “E se as pessoas me fizerem algumas perguntas difíceis?”; “Eu não sou
um orador suficientemente bom.”
Podemos sorrir de Moisés, porque ele pensava que Deus precisava reconsiderar
Sua estratégia de recrutamento de pessoal, mas Deus conhecia o potencial de
Moisés e, apesar de seus temores e preocupações pessoais, ele era a pessoa
certa para essa tarefa especial.
O chamado de Deus para Moisés liderar o povo nos convence de que Ele nos
conhece infinitamente melhor do que nós mesmos. Deus não focaliza nosso
desempenho passado, mas nosso potencial pessoal. Cada cristão tem um potencial
tremendo para contribuir com a obra do Senhor.
Por outro lado, devemos nos resguardar para não correr de modo presunçoso à
frente do Senhor. Embora seja verdade que devemos examinar frequentemente nosso
coração para avaliar onde estamos espiritualmente, precisamos também entender
que o coração humano pode ser tendencioso com a autoavaliação. Por isso, é bom
pedir que Deus nos examine e mostre nossa verdadeira condição, porque ela
influencia nosso potencial.
4. Por que Davi pediu que Deus sondasse seu coração? Que lições
aprendemos com esse texto, para nosso testemunho e também para nossa vida? Que
conforto, esperança e encorajamento Deus tem para nós? Além disso, o que o Salmo 139 diz sobre as mudanças que precisamos
fazer na nossa maneira de viver?
1 Ó SENHOR Deus, tu me examinas e me
conheces.
2
Sabes tudo o que eu faço e, de longe, conheces todos os meus
pensamentos.
3 Tu
me vês quando estou trabalhando e quando estou descansando; tu sabes tudo o que
eu faço.
4
Antes mesmo que eu fale, tu já sabes o que vou dizer.
5 Estás
em volta de mim, por todos os lados, e me proteges com o teu poder.
6 Eu
não consigo entender como tu me conheces tão bem; o teu conhecimento é profundo
demais para mim.
7 Aonde posso ir a fim de escapar do teu
Espírito? Para onde posso fugir da tua presença?
8 Se eu
subir ao céu, tu lá estás; se descer ao mundo dos mortos, lá estás também.
9 Se
eu voar para o Oriente ou for viver nos lugares mais distantes do Ocidente,
10
ainda ali a tua mão me guia, ainda ali tu me ajudas.
11 Eu
poderia pedir que a escuridão me escondesse e que em volta de mim a luz virasse
noite;
12 mas
isso não adiantaria nada porque para ti a escuridão não é escura, e a noite é
tão clara como o dia. Tu não fazes diferença entre a luz e a escuridão.
13 Tu
criaste cada parte do meu corpo; tu me formaste na barriga da minha mãe.
14 Eu
te louvo porque deves ser temido. Tudo o que fazes é maravilhoso, e eu sei
disso muito bem.
15 Tu
viste quando os meus ossos estavam sendo feitos, quando eu estava sendo formado
na barriga da minha mãe, crescendo ali em segredo,
16 tu
me viste antes de eu ter nascido. Os dias que me deste para viver foram todos
escritos no teu livro quando ainda nenhum deles existia.
17 Ó Deus, como é difícil entender os teus
pensamentos! E eles são tantos!
18 Se eu
os contasse, seriam mais do que os grãos de areia. Quando acordo, ainda estou
contigo.
19 Ó
Deus, como eu gostaria que tu acabasses com os maus! Gostaria que os homens
violentos me deixassem em paz!
20 Eles
falam mal de ti; contra ti falam coisas ruins.
21 Ó
SENHOR Deus, como odeio os que te odeiam! Como desprezo os que são contra ti!
22 Eu
os odeio com todas as minhas forças; eles são meus inimigos.
23 Ó
Deus, examina-me e conhece o meu coração! Prova-me e conhece os meus
pensamentos.
24 Vê
se há em mim algum pecado e guia-me pelo caminho eterno. Salmo 139
Quarta O testemunho de uma
vida justa
As ações realmente falam mais alto que
palavras? Sim, isso ocorre em grande medida. Por isso, é verdade que, embora
uma mensagem possa ser dada por meio de ações sem palavras, mensagem igualmente
forte pode ser dada através de palavras sem ações. Mas a mensagem se torna
muito mais poderosa quando integra ações e palavras. Alguém alegar que ama a
Deus e agir como se não O amasse é hipocrisia, o pior testemunho que pode ser
dado quando não há acordo entre profissão e ação.
Coerência fala alto. Embora sua família e amigos possam não estar ouvindo o que
você diz, eles o observam para ver se suas palavras estão em harmonia com o que
você faz e com sua maneira de viver.
5. O cristão tem potencial para levar os
incrédulos a Cristo? De que forma somos orientados a viver? Que poder
acompanharia nosso testemunho se vivêssemos assim? De que modo o relacionamento
com Cristo afeta nosso testemunho?
1 Mulheres,
sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda
não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento
de sua esposa,
2 ao
observar o vosso honesto comportamento cheio de temor.
3 Não
seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de
ouro, aparato de vestuário;
4 seja,
porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito
manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus.
5 Pois
foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que
esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido,
6 como
fazia Sara, que obedeceu a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós vos
tornastes filhas, praticando o bem e não temendo perturbação alguma.
7 Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum
do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como
parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros
da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações.
8 Finalmente, sede todos de igual ânimo,
compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes,
9 não
pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo,
pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança.
10 Pois
quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os
seus lábios falem dolosamente;
11
aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por
alcançá-la.
12 Porque os olhos do Senhor repousam sobre os
justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor
está contra aqueles que praticam males.
13 Ora,
quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom?
14 Mas,
ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos
amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados;
15
antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando
sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança
que há em vós, 1Pe 3:1-15
Assim brilhe também a vossa luz diante dos
homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está
nos céus. Mt 5:16
Podemos imaginar o conflito que poderia
surgir quando uma mulher pagã aceitasse Jesus como seu Salvador enquanto o
marido permanecesse no paganismo. Sua responsabilidade pela salvação dele
poderia levá-la a apresentar um espírito crítico e irritante, na medida em que
o considerasse parte de seu campo missionário pessoal. Por outro lado, como
Pedro sugere, ela poderia ser fiel a Deus, esperar e orar para que sua vida
piedosa ganhasse o marido descrente para o Mestre. Em outras palavras, ela
poderia permitir que as ações de sua vida diária fossem um testemunho constante
e poderoso.
Quando deixamos que a luz de Deus brilhe em nós, reunimos todas as
possibilidades de ajudar a conduzir os perdidos para o reino. Os que nos
rodeiam não devem apenas ouvir boas palavras, mas devem também ver boas obras,
porque assim eles verão o poder de Deus operando através de nós, e o Espírito
os levará a reconhecer a realidade e o benefício da presença de Deus na vida.
As pessoas devem ser convencidas de que o cristianismo não é apenas um título
que reivindicamos, mas também um relacionamento que desfrutamos e que nos
capacita. Usar exemplos é um importante método de ensino e, querendo ou não, os
cristãos são exemplos. Testemunhamos mais pelo que fazemos e pelo que somos do
que por aquilo que dizemos ou professamos crer. Se esse é um pensamento
assustador, há razões para isso, não é mesmo?
Quinta Contribuição parcial para
o programa total
Nesta semana consideramos nosso campo
missionário pessoal e nosso potencial para testemunho e evangelismo. Também é
importante compreender a verdade de que, visto que a igreja é constituída por
todos os membros, o esforço de cada um contribui para o evangelismo global da
igreja. Você sabe quais são as estratégias que sua igreja utiliza para levar as
pessoas a Jesus? Você é capaz de convidar pessoas de seu campo missionário
pessoal para participar de programas e atividades da igreja? Por outro lado, os
líderes de evangelismo de sua igreja sabem o que você está fazendo em seu campo
missionário pessoal? Eles podem apoiá-lo através da oração e com recursos
específicos.
6. Que encorajamento encontramos no fato
de que, na obra de evangelismo, uma pessoa semeia e outra colhe os frutos? O
que significa isso? Essa verdade já se cumpriu em sua experiência?
37
Pois, no caso, é verdadeiro o ditado: Um é o semeador, e outro é o
ceifeiro.
38 Eu
vos enviei para ceifar o que não semeastes; outros trabalharam, e vós entrastes
no seu trabalho. Jo 4:37, 38
É muito provável que nessa ocasião Jesus
estivesse se referindo à semente do evangelho plantada por Ele mesmo, por João
Batista, e pela mulher samaritana. Os discípulos estavam colhendo onde outros
tinham semeado, e de fato havia chegado o tempo em que semeadores e ceifeiros
se alegravam juntos.
Quando Jesus disse que “Um
semeia, e outro colhe” (NVI),
Ele não estava dizendo que individualmente somos apenas semeadores ou
ceifeiros. Embora nossas igrejas provavelmente tenham enfatizado mais os
ceifeiros, é verdade que, se não houvesse semeadores, os ceifeiros esperariam
em vão pela colheita. Todos nós somos chamados a semear e a colher, e no
cenário de toda igreja local, há muitas combinações das atividades de semeadura
e colheita. Pode ser que aquilo que semeamos no campo missionário seja colhido
em um processo corporativo de colheita da igreja. Também pode ser que a semente
que outros semearam seja colhida por nós quando algumas pessoas entrarem em
nosso campo missionário pessoal.
Ao considerarmos como cada indivíduo contribui para o todo (1Co 12:12-27), a agricultura nos lembra de que,
mesmo antes que a semente seja semeada, alguém limpou o solo e lavrou a terra.
12 Porque, assim como o corpo é um e tem
muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim
também com respeito a Cristo.
13
Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer
judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber
de um só Espírito.
14
Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
15 Se
disser o pé: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do
corpo.
16 Se o
ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o
ser.
17 Se
todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o
olfato?
18 Mas
Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve.
19 Se
todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o corpo?
20 O
certo é que há muitos membros, mas um só corpo.
21 Não
podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés:
Não preciso de vós.
22 Pelo
contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários;
23 e os
que nos parecem menos dignos no corpo, a estes damos muito maior honra; também
os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra.
24 Mas
os nossos membros nobres não têm necessidade disso. Contudo, Deus coordenou o
corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha,
25 para
que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual
cuidado, em favor uns dos outros.
26 De
maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é
honrado, com ele todos se regozijam.
27 Ora, vós sois corpo de Cristo; e,
individualmente, membros desse corpo. 1Co 12:12-27
Evidentemente, semeadura e colheita são partes de um processo que continua
depois que a pessoa se uniu ao corpo da igreja. A colheita não deve ser deixada
no campo, mas ajuntada no celeiro.
Como você pode se envolver mais no
processo de semeadura e colheita em sua igreja? Existem benefícios para sua
própria fé quando você trabalha em favor da salvação dos outros?
Sexta Estudo
adicional
Ainda que não neguemos a importância do
conhecimento bíblico e dos procedimentos comprovados de testemunho e
evangelismo, devemos ter cuidado para não negligenciar a ênfase na preparação
espiritual. O ingrediente essencial para o crescimento espiritual é o Espírito
Santo, e, para experimentar o poder do Espírito Santo, devemos permitir que Ele
entre em nossa vida.
Quando os cristãos começam a servir seu Deus, se tornam mais conscientes das
necessidades espirituais pessoais. Quando solicitam e recebem a presença do
Espírito Santo, em plenitude, são capacitados para um ministério contínuo.
A chave é uma entrega constante de nossa vontade a Deus, a disposição diária de
morrer para o eu, a contemplação contínua da graça de Cristo e a lembrança
incessante do que recebemos em Cristo e do que Ele nos pede em resposta a esse
dom.
Perguntas para reflexão
1. Ellen G. White escreveu esta declaração
desafiadora: “Nosso êxito não
dependerá tanto do saber e realizações, como da habilidade em chegar ao coração
das pessoas” (Obreiros Evangélicos, p.
193). Que ponto importante ela está apresentando? Quantas vezes vemos pessoas
rejeitando a poderosa e convincente evidência de nossa mensagem? Muitas vezes a
doutrina, não importando se ela é bíblica, lógica, edificante e sensata, não
terá impacto sobre a pessoa com o coração fechado. Como chegar ao coração?
Neste contexto, quanto mais importante é viver o que professamos, em vez de
apenas falar sobre o que acreditamos?
2. Pense na seguinte declaração: “Os últimos raios da luz misericordiosa, a última mensagem de graça
a ser dada ao mundo, é uma revelação do caráter do amor divino. Os filhos de
Deus devem manifestar Sua glória. Revelarão em sua vida e caráter o que a graça
de Deus por eles tem feito”
(Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p.
415, 416). Como podemos “manifestar Sua glória” em nossa prática diária?
Quantas vezes nas últimas 24 horas você manifestou a glória de Deus em sua
vida? Que tipo de testemunho de sua fé seu estilo de vida revela? Como sua
igreja pode “manifestar a glória do Senhor”?
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