Conhecer: Os diferentes métodos de treinamento que Cristo usou ao preparar Seus discípulos para pregar o evangelho.
Esboço
I. Sob o treinamento de Cristo
II. Siga-Me
B. O que podemos aprender com as tentativas fracassadas dos discípulos de curar o rapaz endemoninhado? A que Cristo atribuiu seu fracasso?
III. Treinamento prático
Motivação
Jesus nos capacita com o conhecimento, habilidades e treinamento necessários para ser testemunhas eficientes.
Pense nisto:
Compreensão
Use este estudo para analisar como podemos nos preparar para realizar a obra de Deus.
Comentário Bíblico
I. “Olhando para o Céu”, parte 1: Os bastidores da alimentação dos cinco mil
(Recapitule Mt 14:13-21; Mc 6:30-44; Lc 9:10-17)
A alimentação dos cinco mil deu aos discípulos de Cristo a oportunidade de observar, em primeira mão, muitas lições valiosas que podiam ajudar a prepará-los para seu futuro ministério. No entanto, não apenas o milagre em si, mas o contexto em que ele ocorreu trazem lições importantes para nós, assim como aconteceu com eles.
Em primeiro lugar, o milagre ocorreu pouco depois que João Batista foi decapitado. A Bíblia diz que quando Jesus ouviu essa notícia, Ele Se retirou para um lugar deserto. Jesus, plenamente divino e plenamente humano, estava sentindo os efeitos diretos e a maldição final do pecado – a morte, uma condição não natural. Ele era luz, ordem e vida. A morte era trevas, desordem e destruição. Mas, como homem, Ele teve que Se deparar com a morte de João e não fazer nada para revertê-la. Ele poderia ter proferido a frase que iria recolocar a cabeça de seu primo, separada do corpo pelo carrasco de Herodes. Em vez disso, Jesus suportou a perda a fim de experimentar plenamente o que significa ser privado de um ente querido pela espada da injustiça e crueldade insensível, a fim de compartilhar plenamente das tristezas e dores dos seres humanos e estar habilitado para confortá-los.
Além disso, Ele suportou tudo isso para anunciar às futuras gerações que se unissem à Sua causa que alguns seriam chamados a sofrer a morte de mártir, e que todos os que desejassem ter uma vida piedosa suportariam perseguição. A grande lição para Seus discípulos é que Jesus, o Criador de nossas emoções, não negou Suas próprias emoções.
Mas, para Jesus, as coisas jamais foram tão fáceis quanto são para nós. Jesus nem mesmo podia sofrer como um homem normal. Não sem interrupções.
Em primeiro lugar, os doze voltaram da pregação do evangelho, com muita necessidade de contar a Jesus sobre sua experiência. Ele percebeu que eles estavam esgotados e não tinham sequer separado tempo para comer. Cuidou das necessidades deles, convidando-os a ir para um lugar tranquilo onde pudessem descansar, comer e conversar, longe das multidões ruidosas. Aqui havia outra lição para Seus discípulos naquele tempo e também para os de hoje. Ele demonstrou o respeito e a compaixão que líderes e pastores devem estender aos membros de sua equipe. Ele cuidou primeiramente das necessidades deles. Quando eles estavam em perigo de trabalhar excessivamente, os levou à parte para descansar e se renovar, para que reunissem forças para a prova seguinte. Jesus comungou com eles, ouvindo suas experiências, reafirmando Seu interesse em seus esforços e incutindo neles o sentimento de responsabilidade pelo trabalho feito para Ele.
Jesus foi interrompido novamente. Dessa vez, quando a multidão apareceu no local de refúgio, os discípulos estavam ali para testemunhar, em primeira mão, como Jesus lida com a intrusão. Jesus poderia ter reagido com irritação. Em vez disso, a Bíblia nos diz que Ele reagiu com compaixão. Esse amor O habilitava a sempre perceber as verdadeiras necessidades das pessoas. O povo parecia como ovelhas sem pastor. E, como tais, Ele as viu não como intrusas, mas como uma oportunidade para dar-lhes o pão da vida. Ele não negou nada a eles: curou seus enfermos e lhes ensinou muitas coisas. Assim, Jesus deu uma demonstração visível de como lidava graciosa e abnegadamente com aqueles a quem Ele procurava salvar, mesmo nos momentos mais estressantes.
Pense nisto:
II. “Olhando para o Céu”, parte 2: Jesus, o pão da vida
Observe a resposta de Jesus. Ele poderia ter repreendido severamente os discípulos por sua falta de compaixão. No entanto, Ele não censurou a fraqueza deles nem desabafou Sua frustração com sua dureza de coração. Em vez disso, sendo sempre o grande Mestre, Ele procurou usar o momento para instruí-los acerca do altruísmo em cuidar dos outros e prover suas necessidades, assim como Ele havia procurado suprir as necessidades dos discípulos anteriormente. Quanta bondade em que, apesar da fraqueza dos discípulos, Jesus não os constrangeu em frente à multidão! Em vez disso, Ele procurou usar as falhas deles como uma ferramenta para aperfeiçoar a compreensão deles e os reabilitar por meio de uma grande lição sobre a maneira bondosa pela qual Deus supre todas as nossas necessidades.
Jesus poderia ter transformado as pedras aos Seus pés em pães ou ter feito o maná cair do Céu. Mas, se Ele tivesse feito isso, teria privado os discípulos da lição valiosa pela qual mostrou a importância de unir os esforços deles aos Seus. A lição nos cinco pães e dois peixes serve para mostrar que, na obra de Deus, tudo o que levarmos a Ele jamais será suficiente para realizar o trabalho. Mas, quando unimos aos dEle os nossos recursos, embora insignificantes, Ele pode operar miraculosamente para multiplicar nossos talentos e dons em Seu serviço.
Os discípulos estavam ocupados considerando a magnitude da multidão e a insignificância dos recursos entre eles. Mas Jesus, o pão da vida, estava “olhando para o Céu” (Mt 14:19, NVI). Ele demonstrou aos discípulos para onde seus olhos, e os nossos, devem estar voltados, eternamente. Olhando para a Terra, não podemos ver o que Deus fará por nós. Olhando para o Céu, não deixaremos de ver como Deus suprirá o que nos falta em cada circunstância, se apenas colocarmos o que temos em Suas mãos.
Pense nisto:
Use a seguinte atividade para destacar as habilidades práticas nas quais seus alunos podem se especializar para servir os outros. Você precisará de duas folhas de papel de diferentes cores ou um quadro de escrever. Peça aos alunos que reflitam sobre a seguinte citação e, em seguida, completem o exercício abaixo.
Distribua as duas folhas de papel. Em uma folha colorida peça aos alunos que escrevam as coisas que eles sabem fazer ao mostrar simpatia, ministrar às necessidades e ganhar a confiança das pessoas. Na outra folha, peça aos alunos que escrevam as habilidades que eles desejam aprender. (Uma opção é usar um quadro para criar essas duas listas com a ajuda da classe, se os alunos tiverem disposição de compartilhar seus pontos fortes e necessidades.)
Peça que alguns dos alunos exemplifiquem algumas das habilidades que eles têm. Por exemplo, alguém que é bom em lembrar nomes pode demonstrar como se lembra do nome de um novo conhecido e, em seguida, contar como essa habilidade ajuda as pessoas a se sentirem valorizadas.
Faça a lista das habilidades que os alunos gostariam de desenvolver e crie um plano para desenvolver treinamento nessas áreas.
Criatividade
Sugira a realização das seguintes ideias durante a semana.
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