sexta-feira, 11 de maio de 2012

Evangelismo e testemunho seqüenciais (estudo nº 05)





Dei-lhes leite, e não alimento sólido, pois vocês não estavam em condições de recebê-lo. De fato, vocês ainda não estão em condições (1Co 3:2, NVI).

Leituras da semana: Mt 25:35-40; 1Co 3:1-3, 1Pe 2:2; Jo 6:54-66, Lc 8:4-15

Pensamento-chave: No evangelismo e testemunho, é importante que primeiramente apresentemos a verdade simples do evangelho.

Evangelismo sequencial é uma estratégia fundamentada no entendimento de que as pessoas avançam de um programa da igreja para outro quando os programas são organizados na sequência correta. Isso, no entanto, tem que ser feito corretamente ou pode fazer mais mal do que bem.

O Verso para Memorizar mostra que Paulo percebia o fato de que podemos arruinar nosso trabalho pelo excesso. Podemos comunicar na sequência errada um conteúdo muito complexo, de modo que o nosso receptor se sinta sufocado diante do volume, não consiga compreender a profundidade do significado, ou fique relutante em aplicar pessoalmente o que aprendeu. Assim como a dieta de um bebê começa com leite e, gradualmente, passa a incluir alimentos sólidos, os “bebês” em Cristo devem receber alimento espiritual que possa ser assimilado por sua compreensão espiritual ainda em desenvolvimento.

Nesta semana, examinaremos como as estratégias e programas de evangelismo e testemunho podem ser combinados, como eles se desenvolvem e se apoiam mutuamente durante o projeto evangelístico sequencial da igreja.

Domingo             Evangelismo sequencial e necessidades sentidas


Como já observamos nas semanas anteriores, a descoberta de necessidades sentidas pelos indivíduos ou pela comunidade influenciará nossa forma de abordar as pessoas, os programas e serviços que oferecemos a elas. Quando entendemos as necessidades que as pessoas sentem, estamos em melhores condições de planejar uma sequência de programas que atenda às necessidades básicas, seja do indivíduo ou da comunidade.

1. Quais eram as duas necessidades que Jesus desejava suprir? Como podemos fazer o mesmo por aqueles que almejamos alcançar?
Mas as multidões souberam disso e o seguiram. E Jesus os recebeu, falou a respeito do Reino de Deus e curou os que precisavam ser curados. Lc 9:11

Sem dúvida, muitos que vinham a Jesus estavam buscando primeiramente Sua capacidade de aliviar o sofrimento físico. Certamente, Jesus queria ajudá-los fisicamente, mas Ele também desejava atender a uma necessidade que talvez não fosse muito percebida pelas pessoas – a necessidade de cura espiritual.

Hoje, ainda que o povo de Deus seja ativo em atender às necessidades das pessoas e da comunidade, ele deve seguir o exemplo de Jesus e, de alguma forma, ajudar a conduzir a mente dos outros para as questões eternas.

2. Quais são as cinco necessidades a que devemos atender? Levamos a sério essa missão ou achamos que isso é apenas uma metáfora? Se realmente aceitarmos esse dever, que diferença haverá em nossas ações?

35  Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes;
36  estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me.
37  Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber?
38  E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos?
39  E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar?
40  O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Mt 25:35-40

Ministrar de alguma forma em favor daqueles a quem Jesus ama e por quem deu Sua vida é ministrar ao próprio Jesus. Isso demonstra que Ele está intimamente relacionado com Sua criação. Quando as pessoas sofrem, Ele Se preocupa com elas e tem compaixão delas. Devemos fazer o mesmo. Mateus 25:35-40 indica que atender às necessidades das pessoas nem sempre tem que ser parte de uma estratégia fixa da igreja. Quando necessidades são descobertas, devem ser supridas, não importando em que ponto a igreja esteja em sua estratégia sequencial. Embora muitas pessoas avancem de um programa para outro, à medida que seu interesse espiritual aumenta, outras precisam do alimento espiritual imediatamente.

A igreja não precisa abandonar a sequência de programas e eventos planejados, mas deve ser capaz de responder a toda eventualidade. Em todos os momentos, a igreja deve ter uma equipe preparada e recursos adequados para ajudar os que precisam.

Segunda                             Leite e alimento sólido


3. Teologicamente, o que significa leite, alimento sólido e crescimento espiritual? Quais são os sinais de deficiência no crescimento espiritual?

1 Na verdade, irmãos, eu não pude falar com vocês como costumo fazer com as pessoas que têm o Espírito de Deus. Tive de falar com vocês como se vocês fossem pessoas do mundo, como se fossem crianças na fé cristã.
2  Tive de alimentá-los com leite e não com comida forte, pois vocês não estavam prontos para isso. E ainda não estão prontos,
3  porque vivem como se fossem pessoas deste mundo. Quando existem ciumeiras e brigas entre vocês, será que isso não prova que vocês são pessoas deste mundo e fazem o que todos fazem? 1Co 3:1-3

1  Portanto, abandonem tudo o que é mau, toda mentira, fingimento, inveja e críticas injustas.
2  Sejam como criancinhas recém-nascidas, desejando sempre o puro leite espiritual, para que, bebendo dele, vocês possam crescer e ser salvos.
3  Pois, como dizem as Escrituras Sagradas: “Vocês já descobriram por vocês mesmos que o Senhor é bom. 1Pe 2:2

Evidentemente, os membros da igreja de Corinto não haviam ido muito longe em seu desenvolvimento espiritual depois de Paulo ter estabelecido o grupo. Consequentemente, quando pregou a eles, sua mensagem foi um apelo para que se entregassem a Deus e crescessem espiritualmente, até o ponto em que pudessem compreender as profundas verdades do evangelho. Sua pregação nesse momento teria enfatizado mais a aceitação do evangelho do que a edificação espiritual. Paulo não pregaria sobre os temas mais profundos enquanto as pessoas não tivessem maturidade espiritual suficiente para entendê-los e responder a eles.

Ao buscar alcançar as pessoas, devemos sempre estar atentos à estratégia de Paulo. Devemos levar as pessoas a se entregarem a Cristo e, depois, podemos esperar que elas aceitem as verdades profundas de Sua Palavra que podem transformar a vida.

A sequência evangelística pode se referir a uma estratégia em longo prazo ou a um processo breve. Quando as pessoas avançam através de uma sequência de programas até o ponto em que estão abertas ao chamado de Deus, elas podem ser conduzidas a assistir a uma série evangelística completa ou receber uma série de estudos bíblicos. Seja qual for o programa, o princípio continua sendo o mesmo: primeiro o leite (temas simples do evangelho para começar um relacionamento) e, em seguida, o alimento sólido (verdades mais profundas e mais decisivas que levam a um compromisso firme).

4. Por que Jesus não apresentava toda a verdade de uma só vez? Como saber o momento certo? Como podemos aplicar esse princípio em nossa maneira de lidar com os outros?

12  Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora;
13  quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Jo 16:12

Um recém-convertido, adventista do sétimo dia, estava tão emocionado com a verdade aprendida que desejava dizer a todos. Muitas vezes, o primeiro assunto que ele compartilhava com os outros, era o ensinamento sobre a “marca da besta”. Embora bem-intencionado, ele era um excelente exemplo de como a verdade precisa ser apresentada de forma sequencial.

Terça                                     Verdades decisivas


Uma verdade decisiva é um ensino bíblico que, uma vez compreendido, desafia a pessoa a fazer mudanças significativas em suas crenças pessoais ou em seu estilo de vida. Algumas verdades decisivas, como a observância do sábado e evitar alimentos imundos, afetam tanto as crenças quanto o estilo de vida. Isso ressalta mais uma vez a necessidade de levar as pessoas a aceitar Cristo antes de exortá-las a fazer coisas para Ele.

5. Que verdade decisiva fez com que alguns se afastassem de Jesus? Que lição podemos aprender com esse fato? Que “verdades decisivas” ainda precisam ser aceitas para que assumamos um compromisso total com Jesus?

54  Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
55  Pois a minha carne é a comida verdadeira, e o meu sangue é a bebida verdadeira.
56  Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim, e eu vivo nele.
57  O Pai, que tem a vida, foi quem me enviou, e por causa dele eu tenho a vida. Assim, também, quem se alimenta de mim terá vida por minha causa.
58  Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os antepassados de vocês comeram e mesmo assim morreram. Quem come deste pão viverá para sempre.
59  Jesus disse isso quando estava ensinando na sinagoga de Cafarnaum.
60  Muitos seguidores de Jesus ouviram isso e reclamaram: —O que ele ensina é muito difícil! Quem pode aceitar esses ensinamentos?
61  Não disseram nada a Jesus, mas ele sabia que eles estavam resmungando contra ele. Por isso perguntou: —Vocês querem me abandonar por causa disso?
62  E o que aconteceria se vocês vissem o Filho do Homem subir para onde estava antes?
63  O Espírito de Deus é quem dá a vida, mas o ser humano não pode fazer isso. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida,
64  mas mesmo assim alguns de vocês não crêem. Jesus disse isso porque já sabia desde o começo quem eram os que não iam crer nele e sabia também quem ia traí-lo.
65  Jesus continuou: —Foi por esse motivo que eu disse a vocês que só pode vir a mim a pessoa que for trazida pelo Pai.
66  Por causa disso muitos seguidores de Jesus o abandonaram e não o acompanhavam mais. Jo 6:54-66

Na multiplicação dos pães e peixes, muitos testemunharam e se beneficiaram do alimento oferecido por Jesus. No dia seguinte, eles O seguiram, a fim de ser alimentados novamente. Quando Jesus tentou desviar a mente deles para as coisas espirituais, usando a ilustração de Seu corpo e sangue, muitos se afastaram dEle. O problema não era que eles não pudessem compreender a verdade da salvação unicamente por meio de Cristo, e sim que eles se recusavam a aceitá-la. Quando seus desejos pessoais não foram atendidos, eles escolheram se afastar de Jesus.

6. Como é posta à prova a autenticidade do amor? Como nos saímos nesse teste?

Jesus continuou: —Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos. Jo 14:15

Mais cedo ou mais tarde, virá o tempo em que uma professa crença será posta à prova pelo chamado à ação. A realidade é que, às vezes, em qualquer etapa do processo de evangelização, as pessoas se afastam quando são confrontadas com verdades decisivas. No entanto, a experiência tem mostrado que as pessoas respondem de modo mais fácil e positivo a uma verdade decisiva quando já tem sido cultivado um relacionamento de amor com o Salvador. Em outras palavras, o evangelismo realizado na sequência correta traz os melhores resultados.

Jesus tinha muitas coisas para dizer aos discípulos, mas sabia que naquele momento eles não as entenderiam (Jo 16:12). Sua promessa de que o Espírito Santo os guiaria a toda a verdade (Jo 16:13) se estende ao nosso tempo, para nós mesmos e para aqueles que procuramos levar a Cristo.

Quarta                             Medindo o crescimento espiritual


Não há garantia de que influenciamos as pessoas de forma espiritual simplesmente porque transmitimos informações bíblicas por meio de uma palestra pública, seminário ou estudo bíblico. Muitas pessoas têm assistido a uma série evangelística, a um seminário sobre o Apocalipse, a uma série de estudos bíblicos, ou talvez a todos os itens mencionados. Embora possam ter obtido uma compreensão intelectual da verdade bíblica, isso não significa que eles tenham integrado essas verdades à própria vida.

Como podemos ter mais certeza de que nossos ouvintes estejam sendo influenciados pela verdade e de que sua vida esteja sendo transformada?

Fazer perguntas é uma forma importante e eficiente de avaliar a compreensão e o crescimento espiritual das pessoas, ao longo de cada estudo bíblico. É melhor fazer perguntas abertas que incentivem uma resposta informativa e que não possam ser respondidas simplesmente com um sim ou não.

Algumas dessas perguntas podem ser: Em sua opinião, o que esses versos estão nos dizendo? Como você pode compartilhar essa verdade com um amigo? Como você se sente acerca da promessa de Deus para você? Em razão do que foi estudado, que mudanças precisam ocorrer na sua atitude para com os outros e em sua maneira de viver? Como essas verdades o ajudam a amar mais a Jesus? De todas as coisas que você aprendeu, o que mais o impressionou? O que lhe trouxe mais esperança? O que lhe trouxe mais medo?

Os estudos bíblicos e as apresentações evangelísticas devem ser planejados em uma sequência lógica e ordenada. Primeiramente, são apresentados os estudos mais simples e fáceis de entender, enquanto os estudos mais complexos da série deverão ser apresentados mais tarde, quando a compreensão do estudante da Bíblia estiver ampliada.

7. Por que um Deus que conhece tudo faz perguntas específicas? Fazer perguntas pode ajudar as pessoas a crescer na graça de Deus?

9  E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás?
13 Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Gn 3:9, 13

13 Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?
14  E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas.
15  Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Mt 16:13-15

41 Reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus:
42  Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Responderam-lhe eles: De Davi.
43  Replicou-lhes Jesus: Como, pois, Davi, pelo Espírito, chama-lhe Senhor, dizendo:
44  Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés?
45  Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é ele seu filho?
46  E ninguém lhe podia responder palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia, fazer-lhe perguntas.  Mt 22:41-46

33  Tendo eles partido para Cafarnaum, estando ele em casa, interrogou os discípulos: De que é que discorríeis pelo caminho?
34  Mas eles guardaram silêncio; porque, pelo caminho, haviam discutido entre si sobre quem era o maior. Mc 9:33

Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. Lc 2:46

Quinta                                    Preparando uma colheita


Conduzir uma pessoa em sua jornada espiritual é como a preparação para uma colheita. Quem já cultivou uma horta sabe que há um prazo definido e uma sequência de passos a seguir para que a desejada colheita seja obtida. Devemos remover as ervas daninhas, cavar o solo, plantar as sementes e regá-las. É necessário também criar o ambiente apropriado para as plantas. Algumas necessitam de plena luz solar, enquanto outras precisam de alguma sombra. Além disso, é necessário proteger as plantas de aves e de pragas de jardim. Em outras palavras, as plantas de uma horta devem ser cuidadas desde o momento em que a semente é colocada no solo até que a planta se torne madura e frutífera. Para pessoas na jornada espiritual, um processo semelhante começa antes do batismo e deve continuar posteriormente. O ideal é que a pessoa seja alimentada até que seja capaz de começar a nutrir outras pessoas. Essa verdade ressalta novamente a natureza vital de uma sequência planejada, que ofereça o prazo correto, execute as medidas certas e crie o melhor ambiente de cuidado e proteção.

8. Qual é o nosso desafio com relação à nutrição da semente lançada em terra boa? Que passos devemos dar e qual deve ser o objetivo final do processo?

4  Uma grande multidão, vinda de várias cidades, veio ver Jesus. Quando todos estavam reunidos, ele contou esta parábola:
5  —Certo homem saiu para semear. E, quando estava espalhando as sementes, algumas caíram na beira do caminho, onde foram pisadas pelas pessoas e comidas pelos passarinhos.
6  Outras sementes caíram num lugar onde havia muitas pedras, e, quando começaram a brotar, as plantas secaram porque não havia umidade.
7  Outra parte caiu no meio de espinhos, que cresceram junto com as plantas e as sufocaram.
8  Mas algumas sementes caíram em terra boa. As plantas cresceram e produziram cem grãos para cada semente. E Jesus terminou, dizendo: —Quem quiser ouvir, que ouça!
9  Os discípulos de Jesus perguntaram o que ele queria dizer com essa parábola.
10  Jesus respondeu: —A vocês Deus mostra os segredos do seu Reino. Mas aos outros tudo é ensinado por meio de parábolas, para que olhem e não enxerguem nada e para que escutem e não entendam.
11  —O que essa parábola quer dizer é o seguinte: a semente é a mensagem de Deus.
12  As sementes que caíram na beira do caminho são as pessoas que ouvem a mensagem. Porém o Diabo chega e tira a mensagem do coração delas para que não creiam e não sejam salvas.
13  As sementes que caíram onde havia muitas pedras são as pessoas que ouvem a mensagem e a recebem com muita alegria. Elas não têm raízes e por isso crêem somente por algum tempo; e, quando chega a tentação, abandonam tudo.
14  As sementes que caíram no meio dos espinhos são as pessoas que ouvem a mensagem. Porém as preocupações, as riquezas e os prazeres desta vida aumentam e sufocam essas pessoas. Por isso os frutos que elas produzem nunca amadurecem.
15  E as sementes que caíram em terra boa são aquelas pessoas que ouvem e guardam a mensagem no seu coração bom e obediente; e, porque são fiéis, produzem frutos. Lc 8:4-15

7 Eu falo a verdade quando digo que é melhor para vocês que eu vá. Pois, se não for, o Auxiliador não virá; mas, se eu for, eu o enviarei a vocês.
8  Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as pessoas do mundo de que elas têm uma idéia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e também do julgamento de Deus.
13  Porém, quando o Espírito da verdade vier, ele ensinará toda a verdade a vocês. O Espírito não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que ouviu e anunciará a vocês as coisas que estão para acontecer. Jo 16:7, 8, 13

A explicação de Jesus sobre a parábola revela alguns fatos interessantes. O verso 12 sugere que algumas pessoas começaram a crer, mas foram desviadas pelo diabo antes que sua crença fosse firmemente estabelecida. O verso 13 descreve alguns que receberam a palavra com alegria – eles acreditaram por algum tempo, mas, quando tentados, seguiram em outra direção. O verso 14 menciona outro grupo que ouviu, mas não chegou à maturidade cristã. Muitas pessoas começaram a jornada em direção a Cristo e Seu reino, mas em várias etapas do caminho aconteceram coisas que impediram um progresso em seu crescimento.

Para se obter uma boa colheita, raras vezes é suficiente apenas semear. Nosso desafio, como igreja e como indivíduos, é semear a semente do evangelho e nutrir sequencialmente os que estão começando a jornada até a maturidade.

Que parte da parábola melhor descreve sua experiência espiritual? Que escolhas você pode fazer para melhorar sua situação?

Sexta                                        Estudo adicional


Não esperaríamos que as oportunidades de treinamento evangelístico distrital, mencionadas na lição três, sejam descobertas, planejadas e assistidas em apenas uma semana. No entanto, é importante pensar no seu público-alvo enquanto está considerando o treinamento e onde seu ministério se encaixa nos planos da igreja.

Os seguintes pontos merecem consideração:
1. Em consulta com líderes de evangelismo, defina seu programa de evangelismo e o público-alvo. Considerar seu público-alvo ajudará você a se concentrar em todos os aspectos do processo. Por exemplo, com relação a um programa para crianças, será melhor divulgá-lo em escolas e em bairros onde existem muitas famílias jovens. Outros públicos-alvo podem ser: aposentados, desempregados, estudantes, etc.
2. Focalizar um público-alvo vai ajudá-lo a escolher melhor sua equipe, local, tempo e estratégias de acompanhamento. Isso também ajudará numa avaliação eficaz no encerramento do seu programa e lhe dará um foco específico de oração.
3. Considere os jovens e adultos que frequentam a igreja, mas ainda não são batizados ou pessoas que frequentemente participam de programas especiais da igreja ou da Escola Adventista.

Perguntas para reflexão
1. “Uma verdade recebida no coração abrirá espaço para outra verdade” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 449). Em que sequência devem ser apresentadas as verdades, para que alcancemos as pessoas de modo mais eficaz? Por que a morte de Cristo deve sempre estar na vanguarda do que ensinamos?
2. “Cristo atraiu a Si o coração de Seus ouvintes, pela manifestação de Seu amor, e então, pouco a pouco, à medida que podiam suportar, Ele lhes desdobrava as grandes verdades do reino…” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 57). O que você prefere ser: um cristão amoroso com uma doutrina errada ou um cristão insensível com uma doutrina correta? Será que existe uma terceira opção?




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