sexta-feira, 22 de abril de 2011

Jesus, nosso Sumo sacerdote

Quinta                                    




Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os Céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos Sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4:14, 15).

5. Que esperança e promessa esses dois versos trazem à sua própria vida e à sua luta contra a tentação?

Visto que Cristo habita hoje, como nosso Sacerdote, no santuário celestial, em certo sentido, Ele também usa o peitoral em Seu coração. E porque Ele vive “sempre para interceder” (Hb 7:25) por nós, deveríamos encontrar conforto no conhecimento de que nosso Sumo sacerdote é tocado com o sentimento de nossos problemas, dores e tentações. Como Arão, Jesus foi um ser humano que conheceu as provações, tribulações e tentações de toda a humanidade. Ao contrário de Arão, porém, Jesus foi “sem pecado”, uma distinção crucial, pois de Sua pureza podemos clamar duas promessas maravilhosas:
(1) o manto de Sua justiça pode ser nosso pela fé, e assim sabemos que estamos perfeitos diante de Deus;
(2) podemos ter o poder para vencer a tentação, assim como Jesus teve.

6. Que promessas há para nós em Hebreus 8:10-13, e como essas promessas deveriam se manifestar em nossa vida?

10  Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
11  E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.
12  Pois, para com as suas iniqüidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei.
13  Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer.  Hebreus 8:10-13

Podemos ver aqui dois aspectos do que significa ter a salvação em Cristo, e ser coberto na Sua justiça. Quão maravilhosa é esta promessa do Senhor: “Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais Me lembrarei” (v. 12). Ele está falando sobre aqueles que, pela fé, se renderam a Jesus e têm reclamado Suas promessas da nova aliança, aqueles que têm Sua lei escrita no coração e assim obedecem a ela, não para alcançar a salvação, mas porque já a alcançaram. Cobertos com as vestes de Sua justiça, eles passam a praticar essa justiça em sua própria vida. Isso é o coração e a alma da Nova Aliança.

Sexta                                       Estudo adicional


Leia de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 347, 348,“O Tabernáculo e Suas Cerimônias”; Parábolas de Jesus, p. 288, “Por que Vem a Ruína”; Profetas e Reis, p. 293, 294, “Destruído Porque lhe Faltou o Conhecimento”, Primeiros Escritos, p. 250-253, “O Santuário”; O Grande Conflito, p. 415, 416, “O Santuário Celestial, Centro de Nossa Esperança”; e p. 645, 646, “O Livramento dos Justos”.

Cristo é o ministro do verdadeiro tabernáculo, o Sumo sacerdote de todos os que nEle creem como Salvador pessoal; e Seu ofício nenhum outro pode tomar. Ele é o Sumo sacerdote da igreja...” (Ellen G. White, Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 74).

Devemos exercer fé todos os dias; e essa fé deve crescer diariamente à medida que é exercida, ao compreendermos que Ele não somente nos redimiu, mas nos amou, e nos lavou de nossos pecados em Seu próprio sangue, e nos fez reis e sacerdotes para Deus o Pai” (Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 287).

Perguntas para reflexão:
1. E da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém! Apocalipse 1:5, 6, onde Jesus apresenta a descrição do Seu trabalho e, em seguida, dá-nos o que poderíamos chamar de “promessa ansiosamente esperada”. Comente o que significa a afirmação no verso 6, de que Ele nos constituiu para ser “reis e sacerdotes”, para servi-Lo eternamente.

2. Examine algumas das outras vestes usadas pelos sacerdotes, conforme mostradas em Êxodo 28. Que lições espirituais e verdades podem ser encontradas ali também?

3. Temos sido advertidos sobre o perigo de fingir que usamos as vestes de justiça, mas não viver realmente de forma justa. Fale sobre maneiras de avaliar nossos próprios motivos e ações. Quais são as maneiras de saber se estamos cobertos ou se, na verdade, estamos andando na vergonha de nossa nudez?

4. Arão não conseguiu viver à altura de sua responsabilidade, e como resultado aconteceu uma tragédia. No entanto, Arão finalmente recebeu uma responsabilidade ainda maior. Que lição podemos tirar dessa história, como igreja?







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