domingo, 31 de julho de 2011

“Cantai ao Senhor um cântico novo”

Quinta                             




Infelizmente, embora tenhamos acesso a alguns dos temas e letras das canções divinamente inspiradas, não temos as músicas. Assim, usando nossos talentos dados por Deus (pelo menos os que têm esses dons), escrevemos nossa própria música, mesmo que nem sempre façamos as letras. Mas, como sabemos, não fazemos isso em um vácuo. Adoramos em conexão com a cultura na qual vivemos, que em certa medida exerce influência sobre nós e nossa música. Essa pode ser uma coisa boa, ou pode ser algo ruim. O difícil é saber a diferença.

7. Leia os textos a seguir. Que princípios eles nos dão, que devem nos guiar no tipo de música utilizada em nossa adoração? 

Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. 1Co 10:31; 

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.  Fp 4:8; 

Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, Cl 1:18

Ao longo dos anos, a questão da música na adoração tem surgido em nossa igreja. Em alguns casos, as músicas do hinário têm recebido muitas classificações, exceto a atribuição de santidade; em outros, é difícil dizer a diferença entre o que está sendo tocado na igreja e o que está sendo tocado como música secular (porque, francamente, não há diferença!).

O importante na música de adoração é que ela nos conduza ao mais nobre e melhor, que é o Senhor. Ela deve apelar, não aos elementos mais baixos de nosso ser, mas aos mais nobres. A música não é moralmente neutra: ela pode nos levar a algumas das experiências espirituais mais elevadas, ou pode ser usada pelo inimigo para nos degenerar e degradar, para revelar desejos e paixão, desespero e ira. É preciso apenas olhar para o que alguns profissionais da indústria da música produzem hoje, para ver exemplos fortes de como Satanás tem pervertido outro dos dons maravilhosos de Deus para a humanidade.

A música em nossos cultos de adoração deve ter um equilíbrio entre os elementos espirituais, intelectuais e emocionais. As letras, em harmonia com a música, devem nos elevar, enobrecer nossos pensamentos e nos fazer desejar mais o Senhor, que tanto tem feito por nós. O tipo de música de que precisamos para a nossa adoração é aquele que pode nos levar ao pé da cruz e que pode nos ajudar a perceber o que nos foi dado em Cristo.

É bom lembrar que as várias culturas têm diferentes gostos, e que a música e os instrumentos musicais variam em nossa família mundial. O que é edificante e encorajador para pessoas de uma cultura, pode soar estranho a indivíduos de outra. De toda maneira, é importante que procuremos a orientação do Senhor quanto à música apropriada para nossos cultos! 

Sexta                                                       Estudo adicional


Torne-se distinto e claro o assunto de que não é possível efetuar coisa alguma em nossa posição diante de Deus ou no dom de Deus para nós, por meio do mérito de seres criados. Se a fé e as obras adquirissem o dom da salvação para alguém, o Criador estaria em obrigação para com a criatura. Eis aqui uma oportunidade para a falsidade ser aceita como verdade. Se alguém pode merecer a salvação por alguma coisa que faça, encontra-se, então, na mesma posição que os católicos para fazer penitência por seus pecados. A salvação, nesse caso, consiste em parte numa dívida, e pode ser adquirida como recompensa. Se o homem não pode, por qualquer de suas boas obras, merecer a salvação, então ela tem de ser inteiramente pela graça, recebida pelo homem como pecador, porque ele aceita Jesus e crê nEle. A salvação é inteiramente um dom gratuito. A justificação pela fé está fora de controvérsia.

E toda essa discussão estará terminada logo que for estabelecida a questão de que os méritos do homem caído, em suas boas obras, jamais poderão obter a vida eterna para ele
” (Ellen G. White, Fé e Obras, p. 19, 20).

“[A música] é um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais. Quantas vezes, ao coração oprimido duramente e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus – as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações perdem seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras pessoas!…

“Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto como a oração. Efetivamente, muitos hinos são orações…
” (Ellen G. White, Educação, p. 168).

Perguntas para reflexão:
1.. Você acha que a cultura e a sociedade influenciam a música em sua igreja? De que maneiras?
2. Com o tipo de música utilizada em sua igreja, você tem alcançado a experiência apresentada no livro Educação, mencionada acima? De que forma podemos avaliar a função da música em nossos cultos? Como sua igreja pode trabalhar unida, para se certificar de que a música seja, de fato, edificante e inspiradora, cumprindo seu papel?





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