sábado, 2 de julho de 2011

“Estes são teus deuses”

Quarta                                    




5. Leia Êxodo 32:1-6 e responda às seguintes perguntas:

1  Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido.
2  Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas.
3  Então, todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão.
4  Este, recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro fundido. Então, disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito.
5  Arão, vendo isso, edificou um altar diante dele e, apregoando, disse: Amanhã, será festa ao SENHOR.
6  No dia seguinte, madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.
7  Então, disse o SENHOR a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu
8  e depressa se desviou do caminho que lhe havia eu ordenado; fez para si um bezerro fundido, e o adorou, e lhe sacrificou, e diz: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. Êxodo 32:1-8

a) Que evento catalisador primeiramente abriu o caminho para essa poderosa expressão de falsa adoração? Como adventistas do sétimo dia, que lições devemos tirar disso?
b) De que foi feito esse falso deus, e o que isso diz sobre quanto é infrutífero esse tipo de adoração?
c) Como a adoração do bezerro de ouro contrasta com a adoração ao Senhor?

O povo “levantou-se para divertir-se”, “se corrompeu” “e depressa se desviou do caminho” (Êx 32:6-8). Dificilmente parece refletir o temor e reverência que deve marcar a verdadeira adoração, não é?

A multidão mista (egípcios que tinham escolhido seguir Israel no Êxodo, ou que eram casados com israelitas), sem dúvida influenciou o povo e exigiu de Arão a forma e estilo de adoração que lhes era familiar. Quando Josué ouviu o barulho que vinha de baixo, sugeriu a Moisés que havia uma guerra no acampamento. Moisés, porém, tendo vivido na corte real do Egito, sabia muito bem o que eram aqueles ruídos. Ele provavelmente tivesse reconhecido os sons de folia licenciosa: dança, música alta, canto, gritaria e confusão geral que marcavam sua adoração idolátrica

17  Ouvindo Josué a voz do povo que gritava, disse a Moisés: Há alarido de guerra no arraial.
18  Respondeu-lhe Moisés: Não é alarido dos vencedores nem alarido dos vencidos, mas alarido dos que cantam é o que ouço.
19  Logo que se aproximou do arraial, viu ele o bezerro e as danças; então, acendendo-se-lhe a ira, arrojou das mãos as tábuas e quebrou-as ao pé do monte;
20  e, pegando no bezerro que tinham feito, queimou-o, e o reduziu a pó, que espalhou sobre a água, e deu de beber aos filhos de Israel.
21  Depois, perguntou Moisés a Arão: Que te fez este povo, que trouxeste sobre ele tamanho pecado?
22  Respondeu-lhe Arão: Não se acenda a ira do meu senhor; tu sabes que o povo é propenso para o mal. (Êx 32:17-22).

Quando eles adoraram o verdadeiro Deus, o fizeram com humildade e reverência. Mas, adorando o bezerro de ouro, se comportaram como animais. Eles “
trocaram a Glória deles pela imagem de um boi” (Sl 106:19, 20, NVI). Parece ser um princípio da natureza humana que nós não subimos mais alto do que aquilo que adoramos e reverenciamos.

Observe quão rápida e facilmente eles comprometeram a verdade em sua adoração. Muito rapidamente a cultura local foi introduzida e os afastou de Deus. Em nossa adoração, como podemos evitar essa mesma armadilha? 




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