quinta-feira, 7 de junho de 2012

Uma resposta de amor (estudo nº 10)






Se vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos (Jo 14:15, NVI).

Leituras da semana: 1Jo 4:18, 19; Rm 3:19, 20; Jo 15:13; Rm 5:6-8; Jo 6:28, 29

Pensamento-chave: Devemos trabalhar para ganhar pessoas para Cristo. No entanto, precisamos refletir sobre a seguinte questão: O que nos motiva a fazer isso?

Embora nosso Verso Para Memorizar seja mais frequentemente considerado uma referência aos Dez Mandamentos, há também outros mandamentos incluídos. Um dos mais importantes é: “Vão e façam discípulos de todas as nações” (Mt 28:19, 20, NVI ).

Nossa motivação para testemunhar e evangelizar deve ser principalmente a graça de Deus concedida a nós e não um sentimento de culpa, simples obrigação, ou dívida. Não é preciso ser psicólogo comportamental para saber que quase tudo que fazemos é uma resposta a alguma coisa. Isso será verdade também acerca do nosso envolvimento no testemunho e evangelismo. Podemos descobrir nossa motivação simplesmente perguntando por que fazemos o que fazemos. Por que nos envolvemos nas estratégias da igreja para testemunho e evangelismo? Ou, por que não nos envolvemos?

Nesta semana, estudaremos a motivação certa para se envolver na obra do Senhor, e também apresentaremos os perigos de trabalhar com as motivações erradas, como obrigação, culpa ou vergonha. Examinaremos por que a evangelização e o testemunho devem ser nossa resposta de amor ao dom da salvação que Deus nos oferece.

Domingo                                           Motivado pelo amor


Você já se perguntou por que muitas vezes parece difícil motivar as pessoas para assumir compromissos de longo prazo nos projetos da igreja? Talvez a resposta possa ser encontrada ao pensarmos em algumas situações em que seja evidente um alto grau de motivação e comprometimento. O que motiva um pai a doar um de seus rins para salvar a vida de seu filho? Por que mães e pais investem uma pequena fortuna para prover a melhor educação possível para seus filhos? Essas coisas são feitas porque os pais se sentiriam culpados se não fizessem? Será que eles pensam que devem essas coisas aos filhos? Claro que não!

Embora os pais tenham um senso de responsabilidade pelo bem-estar de seus filhos, o amor é certamente a principal força motivadora. Eles fazem o que fazem porque amam. Este ponto deve ser enfatizado repetidamente: fazemos as coisas para Deus porque O amamos e porque sabemos que Ele nos ama.

1. Que prejuízo o medo traz para o amor? Qual é o efeito do amor sobre o medo?

18  No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.
19  Nós amamos porque ele nos amou primeiro.
20  Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
21  Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão. 1Jo 4:18, 19

Nosso amor por Deus deve estar enraizado em Seu amor por nós. Deus existia antes de nós e nos amou intensamente desde a criação da humanidade. O amor só pode ocorrer como resultado do amor e em resposta ao amor. É quase infrutífera a obediência à grande comissão evangélica por qualquer outra razão que não seja o amor. Por isso, a preparação espiritual é vital quando buscamos nos envolver no testemunho e evangelismo.

Nosso amor por Deus e nossa vontade de trabalhar com Ele na salvação das pessoas depende de nosso conhecimento dEle. Não é usual que amemos pessoas que não conhecemos. Portanto, para obedecer a Deus por amor é vital conhecê-­Lo pessoalmente.

2. Que razões temos para amar e obedecer a Deus e trabalhar para Ele?

Tende cuidado, porém, de guardar com diligência o mandamento e a lei que Moisés, servo do SENHOR, vos ordenou: que ameis o SENHOR, vosso Deus, andeis em todos os seus caminhos, guardeis os seus mandamentos, e vos achegueis a ele, e o sirvais de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Js 22:5

41  Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinqüenta.
42  Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais?
43  Respondeu-lhe Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe: Julgaste bem. Lc 7:41-43

Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Jo 14:23

12 Não nos recomendamos novamente a vós outros; pelo contrário, damo-vos ensejo de vos gloriardes por nossa causa, para que tenhais o que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração.
13  Porque, se enlouquecemos, é para Deus; e, se conservamos o juízo, é para vós outros.
14  Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram.
15  E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
16 Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo.
17  E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.
18  Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
19  a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. 2Co 5:12-18

Amor e obediência são inseparáveis, desde que ocorram nessa ordem. O verdadeiro amor a Deus sempre resultará em obediência à Sua vontade revelada, mas a obediência não levará necessariamente ao amor (embora isso possa acontecer). Se quisermos que as pessoas trabalhem para Jesus, devemos ajudá-las a desenvolver uma conexão amorosa com Ele.



Segunda                                 Motivação pela culpa?


Ao longo dos séculos a culpa tem sido usada para motivar as pessoas à ação. Líderes de evangelismo muitas vezes têm nos lembrado de que Deus nos deu uma responsabilidade e que devemos usar nossos talentos e dons concedidos por Ele. Dizem que Deus e a igreja contam conosco. Se o Senhor fez tanto para nos salvar, como podemos permanecer inativos no aspecto evangelístico? Todas essas tentativas de nos chamar à ação, apresentadas, sem dúvida, com as melhores intenções, sutilmente apelam ao nosso senso de culpa e dívida para com Deus. Parece que a motivação sempre se torna prejudicial quando retira a ênfase do que Deus fez e a coloca no que devemos fazer.

3. Que padrão divino determina a culpa de todos os seres humanos? Por que Deus aponta nossa culpa?

19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
20  visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Rm 3:19, 20

A forma pela qual Paulo usa a palavra culpável nessa passagem comunica o sentido de responsabilidade. Ele declara em Romanos 3:10 que “não há nenhum justo, nem um sequer” (NVI).

A função da lei muitas vezes tem sido comparada a um espelho que revela nossa condição pecaminosa, mas que não pode prover o sabão e a água que nos limpam. Olhando para a lei de Deus, nos tornamos conscientes de nossa pecaminosidade e, ao mesmo tempo, somos atraídos para o Salvador a fim de receber dEle o perdão gratuito e a purificação.

Depois que vamos a Cristo, não mais somos motivados pelo sentimento de culpa porque a culpa é lavada, coberta pela justiça de Jesus. Agora, fundamentados na salvação, somos motivados a testemunhar aos outros sobre o que Cristo fez por nós.

4. Que princípio da lei confirma nossa culpa? Qual é o segredo para viver de acordo com a lei? Como explicar isso a um novo cristão?

8 Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem;
9  se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores.
10  Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.
11  Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei.
12  Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade. Tg 2:8-12

O fato de que o pecado em um ponto torna a pessoa culpada de desafiar o Deus que ordenou toda a lei ressalta a inutilidade da tentativa de obter favor aos olhos de Deus através da observância da lei. A violação da lei, por menor que seja, revela um desejo subjacente de fazer nossa própria vontade, em lugar de obedecer a Deus.



Terça                                    Motivados para servir


O que você pensaria de alguém que constante e ruidosamente declarasse estar motivado, mas não tentasse realizar nada? E quanto a alguém que dissesse ser dedicado, mas nunca revelasse a que, ou a quem, era dedicado? Como vimos, o amor é o mais poderoso fator de motivação, mas apenas declarar nosso amor, mesmo nosso amor por Deus, não significa nada, a menos que nossas ações estejam de acordo com esse amor. Em outras palavras, esperamos que o amor seja revelado através das ações. Nesse sentido o amor é uma palavra ativa, uma vez que se revela por meio de ações amorosas.

5. Que ações manifestaram o amor de Jesus? Como podemos revelar em nossa vida os princípios demonstrados por Ele?

12  O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
13  Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.
14  Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando.
15  Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer. Jo 15:12-15

5  Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.
6 Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
7  Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer.
8  Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
9  Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
10  Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; Rm 5:5-10

Que maravilhoso Salvador é esse que, deliberada e voluntariamente, deu a vida por causa de Seu grande amor por nós! Aqui está o maior exemplo do que a pessoa que ama é compelida a fazer por aqueles que são amados. E se Jesus afirmasse Seu amor por nós e permanecesse no Céu? E se Ele tivesse declarado Seu amor, mas não fizesse nenhuma promessa para nós nem suprisse nossas necessidades?

6. Que ação revela nosso amor a Deus? Como o Senhor confirma Seu relacionamento de amor conosco?

21  Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.
23  Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Jo 14:21 e 23

Não estamos falando apenas de amor, estamos falando de um relacionamento amoroso. Em toda relação amorosa, nossa motivação é agradar a pessoa que é o objeto do nosso amor. O ato decisivo de salvação realizado por Jesus em nosso favor foi motivado unicamente por Seu amor pela humanidade, que havia quebrado sua ligação com Deus. Qualquer coisa que façamos para Deus que não proceda de um motivo similar sugere que nós realmente não entendemos o que é ter um relacionamento de amor com Deus. O Senhor não quer que nos envolvamos no testemunho e evangelismo porque pensamos que temos uma dívida para com Ele. Ao contrário, Ele deseja que nossa conexão com Ele seja tão intensa que nos motive a fazer o que Lhe agrada e a estar em sintonia com as coisas que são importantes para Ele. O Senhor deseja que O amemos tanto que alcancemos as pessoas a quem Ele ama.

Como podemos ter certeza de que fazemos as coisas para Deus com a motivação certa? Podemos ser uma bênção para os outros, mesmo agindo com os motivos errados? De que forma? Ações corretas por razões erradas acabam sendo boas ações? Comente com a classe.



Quarta                                    A armadilha do legalismo


Há uma expressão em inglês que diz: “Não existe almoço grátis”. A ideia é de que, se você recebe algo gratuitamente, isso realmente não é gratuito porque em algum lugar, de alguma forma, em algum momento, você terá que pagar ou compensar. A teoria de que nada é realmente gratuito tem se infiltrado sutilmente no pensamento cristão, uma vez que muitos tentam ser merecedores da salvação por meio da obediência à vontade de Deus.

No vocabulário cristão a palavra legalismo descreve a atitude dos que acreditam que sua obediência a Deus, de alguma forma fará com que Ele os justifique. É claro que, embora a graça de Deus não negue Sua expectativa de obediência, a salvação é fundamentada unicamente nessa graça e em nada mais que façamos.

7. Que grande equívoco a respeito da salvação é tão predominante na mente das pessoas? Somos influenciados por esse tipo de pensamento? Por que é tão fácil ser envolvido por esse pensamento?

1 Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos.
2  Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento.
3  Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus.
4 Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê. Rm 10:1-4

5  Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça.
6  E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça. Rm: 11:5, 6

sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado. Gl 2:16

Uma religião legalista faz com que o indivíduo se concentre no desempenho pessoal (e muitas vezes no desempenho dos outros) e não na comissão evangélica. Atitudes legalistas podem levar ao orgulho e à arrogância aqueles que são tão cegos que realmente se consideram santos o suficiente para ser salvos. Outra consequência muito ruim é que as atitudes legalistas podem levar ao desânimo e desespero os que percebem que estão muito longe do padrão divino. De toda maneira, essa é uma armadilha que precisa ser evitada, especialmente por uma igreja como a nossa, na qual a obediência à lei é tão importante para a compreensão do significado do evangelho.

8. Qual é a obra fundamental na vida do cristão? A verdade sobre essa obra reforça a verdade sobre a salvação pela fé? Você manifesta essa crença, especialmente quando ninguém está observando?

28 Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus?
29  Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado. Jo 6:28, 29



Quinta                                 Livre para ser escravo


A Bíblia deixa claro que antes éramos escravos do pecado, mas por intermédio de Cristo, deixamos de ser escravos

sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; Rm 6:6

fomos libertados

Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. Gl 5:1

livrados da ira

e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura. 1Ts 1:10

Adotados

Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. Rm 8:15

e regenerados (nascidos de novo)

Pois vocês, pela viva e eterna palavra de Deus, nasceram de novo como filhos de um Pai que é imortal e não de pais mortais. 1Pe 1:23

O obreiro eficaz para Deus é aquele que entregou a Ele o passado e aceitou Seu poder para operar no presente e no futuro. Em outras palavras, os que foram libertados por Cristo podem ser Seus escravos. Se não entendermos essa verdade, pode parecer estranho que a libertação leve à escravidão, mas isso é tão verdadeiro quanto os ditados: “Para estar cheios espiritualmente devemos nos esvaziar continuamente”, e “O caminho para a vitória é se entregar constantemente”.

9. O que Paulo, Timóteo, Tiago e Simão Pedro queriam dizer quando declararam que eram servos de Deus e de Jesus Cristo? Como devemos aplicar essa ideia em nossa vida?

Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos que vivem em Filipos,  Fp 1:1

Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que se encontram na Dispersão, saudações. Tg 1:1

Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo, 2Pe 1:1

Normalmente, os servos ou escravos eram propriedade de um senhor, o qual os obrigava a trabalhar. Atuar pelo Mestre no sentido cristão é uma escolha totalmente voluntária. Deus nos ama demais para forçar nossa vontade. Quando Timóteo, Tiago e Simão Pedro usaram essas palavras estavam indicando sua completa identificação com Cristo e com Sua causa. Eles estavam afirmando seu serviço inteiramente para Ele como seu Senhor. Estavam renunciando à sua presunção a fim de que os outros olhassem somente para Jesus. Nessa descrição da escravidão vemos dedicados seguidores prometendo lealdade e devoção através do serviço altruísta.

10. De que tipo de escravidão precisamos ser libertados? Qual é o caminho para a liberdade?

34 Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado.
35 O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre.
36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. Jo 8:34-36

Os ouvintes de Jesus sabiam muito bem que os escravos não tinham nenhuma garantia. Eles poderiam ser vendidos ao capricho do seu dono, enquanto o filho do senhor estava sempre garantido no lar. Jesus usou a situação contemporânea dos escravos para transmitir uma importante verdade espiritual. Se o Filho de Deus o tornar espiritualmente livre da escravidão do pecado, você estará realmente livre. Seria incomum que escravos libertados se colocassem voluntariamente de volta na escravidão no sentido literal; mas, espiritualmente, isso é o que acontece quando somos libertados da escravidão do pecado e nos tornamos escravos de Cristo

16 Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?
17 Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues;
18 e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Rm 6:16-18

Se estamos livres das coisas que fazem com que nos concentremos em nós mesmos, estamos livres para considerar os outros e o que podemos fazer para beneficiá-los. Nisso reside a chave para uma vida de serviço.

Sexta                                              Estudo adicional


Assim como qualquer bom veículo automotivo acaba quebrando, como resultado da falta de manutenção regular, muitos valiosos ministérios da igreja são negligenciados por causa da falta de manutenção planejada e regular.

Para que seu ministério se mantenha sadio e no caminho certo, considere a seguinte lista de verificação de continuidade:
(1) Mantenha sua ligação pessoal com Cristo. Lembre-se sempre de que você está em um ministério de parceria com o Senhor.
(2) Mantenha sua visão pessoal. Você ainda sente a importância de seu ministério? Seus objetivos são tão claros e fortes como quando você começou a se envolver com esse ministério?
(3) Mantenha sua comunicação. Relatórios constantes são importantes para assegurar apoio contínuo. As pessoas estão ocupadas, e precisam ser lembradas de como esse ministério está se desenvolvendo e também de como podem se envolver.
(4) Mantenha seu entusiasmo. É verdadeiro o ditado que diz: “Nada produz tanto entusiasmo quanto o entusiasmo.” Demonstre seu entusiasmo contínuo acerca de seu ministério e os outros também ficarão animados.
(5) Mantenha seu foco. Não se desvie com outros deveres ou programas que o impedirão de dedicar o tempo e a energia de que seu ministério atual necessita para sobreviver e crescer.

Perguntas para reflexão
1. Que ideias a citação a seguir apresenta sobre a relação entre amor a Deus e serviço para Ele? “Cristão alerta é o cristão que trabalha, buscando zelosamente fazer tudo que está em suas forças para o avançamento do evangelho. À proporção que aumenta seu amor pelo Redentor, também aumenta o amor por seus semelhantes” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 261).
2. “Os que nunca experimentaram o amor terno e cativante de Cristo não podem guiar outros à fonte da vida. Seu amor no coração é um poder que constrange e que leva os homens a revelá-Lo na conversação, no espírito misericordioso e terno, no reerguimento da vida daqueles com quem se associam.” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 550, 551). Peça que os alunos compartilhem suas próprias experiências com o amor de Deus e a forma pela qual chegaram ao conhecimento desse amor.





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