quinta-feira, 7 de junho de 2012

Uma resposta de amor (resumo do estudo nº 10)





Jesus continuou: —Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos. João 14:15

Conhecer: O tipo de experiência pessoal necessária para que se possa dar um testemunho convincente do amor de Deus.
Sentir: Disposição de receber o amor de Deus, o qual desperta, suaviza e purifica o amor pelos outros, e leva ao desejo de compartilhar as experiências com Deus.
Fazer: Servir a Cristo por amor, assim como Cristo nos ofereceu Sua vida por amor.

Esboço

I. Amor constrangedor
A. Por que a culpa e o dever não são bons motivadores para o testemunho?
B. A experiência de ser liberto da culpa e da escravidão do pecado, e se tornar filho de Deus, feliz e seguro, transborda em testemunho sincero da bondade de Deus.

II. Amor que desperta
A. Por que é importante meditar no sacrifício de Cristo por nós, acreditar que Ele nos ama, aceitar Seu amor e entregar o coração a Ele?
B. Seu amor por nós desperta nosso amor por Ele.
C. Por que o amor é um pré-requisito fundamental para o testemunho verdadeiro?

III. Amor obediente
A. Quando amamos e somos amados, o que muda em nossos relacionamentos?
B. O amor verdadeiro resulta em obediência, e nossa obediência amorosa demonstra um relacionamento de amor com Deus.

Resumo:
O serviço amoroso de Cristo por nós desperta um relacionamento de amor com Deus e serve de base para nosso verdadeiro testemunho do amor de Deus por nós, refletido em nosso ministério de amor para com os outros.

Motivação
O amplo e incondicional amor de Deus por Suas criaturas é o padrão para avaliar nossa fé e testemunho. Refletir esse amor divino, ainda que palidamente, é a essência do que significa ser embaixador de Cristo.

O complexo, muitas vezes oculto, reino da motivação humana, influencia cada aspecto da nossa vida física e espiritual. Nesta semana, ajude a classe a descobrir maneiras práticas de separar os fios dos motivos saudáveis e não saudáveis para o testemunho.

Atividade de abertura: 
Este foi considerado um dos mais bárbaros "experimentos científicos" realizados. No século XIII, Frederico II, imperador do Sacro Império Romano, tentou descobrir o idioma que Deus deu a Adão e Eva no Jardim do Éden. Em sua teoria, ele sugeriu que, se os bebês recém-nascidos fossem isolados de todas as línguas faladas, eles acabariam aprendendo a falar a "linguagem natural" da humanidade. E assim o imperador preparou seu experimento. Ele tomou uma série de recém-nascidos de seus pais e os entregou aos cuidadores, que foram proibidos de falar, abraçar ou brincar com as crianças. Os bebês foram até manipulados com instrumentos especiais, para garantir que eles nunca experimentassem o toque humano.

Mas Frederico não teve a oportunidade sequer de provar ou refutar sua teoria sobre a "linguagem natural". Embora fossem regularmente alimentados, banhados e vestidos, cada um dos bebês morreu antes de atingir a idade da fala. Por quê? Estudiosos modernos têm atribuído a deficiência no desenvolvimento dos bebês principalmente à ausência de amor, expresso por meio do toque e voz humanos.
(Daniel G. Amen, Change Your Brain, Change Your Life [Mude Seu Cérebro, Mude Sua Vida]; Nova York, Three Rivers Press, 1998, p. 73).

Pense nisto: 
Em sua opinião, por que uma das necessidades humanas mais fundamentais é dar e receber amor? Isso poderia estar relacionado com o caráter daquele que nos criou?

O SENHOR, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo. Sofonias 3:17

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir teus filhos como a galinha ajunta os do seu próprio ninho debaixo das asas, e vós não o quisestes! Lucas 13:34

Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. Apocalipse 3:20

Observando especialmente as imagens. O que devemos pensar de um ser de poder incomensurável que anseia cantar sobre nós, reunir-nos como uma galinha ajunta seus pintinhos e que está à porta do nosso coração e bate? Separe alguns momentos para considerar a natureza extraordinária do amor divino, que fomos chamados a partilhar com o mundo.

Compreensão
Conduza a classe no estudo de importantes passagens bíblicas que revelam que o Senhor tem um profundo desejo de que o "amor" defina nossa resposta a Ele.


Comentário Bíblico


I. Uma revolução do amor

6 Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
7  Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer.
8  Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
9  Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
10  Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida;
11 e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação. Rm 5:6-11

7 Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus.
8  Quem não ama não o conhece, pois Deus é amor.
9  Foi assim que Deus mostrou o seu amor por nós: ele mandou o seu único Filho ao mundo para que pudéssemos ter vida por meio dele.
10  E o amor é isto: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e mandou o seu Filho para que, por meio dele, os nossos pecados fossem perdoados.
11  Amigos, se foi assim que Deus nos amou, então nós devemos nos amar uns aos outros.
12  Nunca ninguém viu Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus vive unido conosco, e o seu amor enche completamente o nosso coração.
13  A razão por que podemos ter a certeza de que vivemos unidos com Deus e de que ele vive unido conosco é esta: ele nos deu o seu Espírito.
14 E nós vimos e anunciamos aos outros que o Pai enviou o Filho para ser o Salvador do mundo.
15  Todo aquele que afirma que Jesus é o Filho de Deus, Deus vive unido com ele, e ele vive unido com Deus.
16  E nós mesmos conhecemos o amor que Deus tem por nós e cremos nesse amor. Deus é amor. Aquele que vive no amor vive unido com Deus, e Deus vive unido com ele.
17 Assim o amor em nós é totalmente verdadeiro para que tenhamos coragem no Dia do Juízo, porque a nossa vida neste mundo é como a vida de Cristo.
18  No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo. Portanto, aquele que sente medo não tem no seu coração o amor totalmente verdadeiro, porque o medo mostra que existe castigo.
19  Nós amamos porque Deus nos amou primeiro.
20 Se alguém diz: “Eu amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê.  1Jo 4:7-21

Ágape é a palavra grega usada repetidamente pelos escritores do Novo Testamento para descrever o transcendente, abnegado amor revelado por Deus à humanidade. Mas esse era um conceito estranho no mundo pagão que circundava a igreja cristã primitiva. Na filosofia pagã, "misericórdia" e "piedade" eram consideradas "defeitos de caráter". Havia uma prática amplamente aceita de "descartar" meninas recém-nascidas. Existia a crença de que as divindades pagãs eram tão propensas a atormentar os seres humanos quanto a ajudá-los.

Nesse contexto, o conceito cristão do amor ágape era nada menos do que uma bomba cultural. No lugar dos deuses pagãos, egoístas e caprichosos, o cristianismo reconhecia que havia um ser divino que buscava ativamente um relacionamento de amor com a humanidade. E ainda mais radical era a ideia de que esse Deus esperava que os homens tratassem uns aos outros com o mesmo tipo de amor!

Tertuliano, escritor cristão do segundo século, registrou como o amor cristão atraía a atenção pagã: "
São principalmente as obras de um amor tão nobre que levam muitos a colocar uma marca sobre nós. 'Veja', dizem eles, "como eles se amam" (Apologia, cap. 39). Mesmo o imperador Juliano, inimigo da igreja cristã, reconheceu, em 362 d.C., que os “ímpios galileus apoiam não apenas os seus pobres, mas também os nossos" (Rodney Stark, The Rise of Christianity: A Sociologist Reconsiders History [A Ascensão do Cristianismo: Um Sociólogo Reconsidera a História; Princeton, N. J., Princeton University Press, 1996, p. 84).

Atividade: 
Ao reler 1 João 4:7-11, peça que os alunos imaginem que estão ouvindo essas palavras com os ouvidos de alguém mergulhado nas normas culturais e religiosas do paganismo. Quais podem ter sido suas reações, e por quê?

Pense nisto: 
Como o fato de saber mais sobre esse contexto cultural o ajuda a melhor compreender as razões para a ênfase do amor ágape como algo central para a identidade e testemunho dos cristãos?

II. Mais que um sentimento

14  Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram.
15  E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
16 Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo.
17  E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.
18  Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
19  a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.
20  De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus.
21  Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. 2Coríntios 5:14-21.)

O "amor" pode significar coisas diferentes em contextos diferentes. Então, qual é a natureza do amor que alimenta o testemunho cristão?

Leia 2 Coríntios 5:14-21 e observe as várias facetas do amor cristão.

A. É irresistível ("
Pois o amor de Cristo nos constrange” [v. 14, NVI]). A palavra constranger está intimamente relacionada com "obrigar", "forçar" ou "exigir". Isso implica que nossa escolha é de alguma forma limitada. Você acha que Paulo estava sugerindo que o amor de Cristo nos coage de alguma forma? Se não, em sua opinião, por que Paulo usou essa palavra específica para descrever a influência do amor de Cristo em nossa vida?

B. Ele transforma ("
As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” [v. 16, 17, NVI]).

C. Ele não vem sozinho, mas com uma missão específica ("
Portanto, somos embaixadores de Cristo” [v. 20, NVI]).

Considere as palavras de Ellen G. White: "
O amor não pode existir sem se revelar em atos exteriores, assim como o fogo não pode ser mantido aceso sem combustível” (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 695).

III. “Destruidores”

19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
20 visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Rm 3:19-20

No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. 1Jo 4:18

Os motivos realmente importam? Muitos pensadores influentes ao longo da história, desde Nicolau Maquiavel a John Stuart Mill, têm dito que não. Eles assumiram uma postura "utilitarista", argumentando que o importante é o resultado das ações, não a motivação, nem a moralidade das ações. O que você acha?

Leia as severas palavras de Cristo sobre a hipocrisia

25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança!
26 Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo!
27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Mateus 23:25-27.

Cristo rejeita explicitamente a ideia de que se fazemos as coisas certas, nossos motivos são irrelevantes. Ele nos chama para uma vida integrada, em que não haja separação entre ações e convicções. Por que isso é tão importante para Ele?

Pense nisto: 

15  Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade;
16  estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho;
17  aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias.
18  Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei. Filipenses 1:15-18.

Por que Paulo disse que ainda se regozijava, embora a motivação fosse errada? Ele estava dizendo que a motivação realmente não importa? Por quê? Como essas palavras de Paulo podem ser conciliadas com as de Cristo em Mateus 23?

Que "destruidores" as Escrituras identificam que podem manchar nossos motivos e corromper nossa resposta de amor a Deus? Por exemplo, medo de que nunca estaremos à altura

19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
20  visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Rm 3:19, 20

intensa consciência da nossa culpa diante de Deus (leia a lista de acusações contra a natureza humana contida em 

10  como está escrito: Não há justo, nem um sequer,
11  não há quem entenda, não há quem busque a Deus;
12  todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.
13  A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios,
14  a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura;
15  são os seus pés velozes para derramar sangue,
16  nos seus caminhos, há destruição e miséria;
17  desconheceram o caminho da paz.
18  Não há temor de Deus diante de seus olhos.
19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
20 visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Romanos 3:10-20

orgulho e todas as suas variantes, incluindo inveja, vaidade e ambição

15  Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade;
16  estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho;
17  aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias.
18  Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei. Filipenses 1:15-18.

porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus. Jo 12:43

Atividade: 
O que a culpa, o medo e o orgulho têm em comum? Todos eles nos fazem olhar para dentro de nós e nos tornam preocupados com as próprias necessidades, desejos e interesses.

Escreva dois títulos em um quadro de escrever ou em um pedaço de papel: "Testemunho motivado por interesse próprio" e "Testemunho motivado pelo amor." Peça que a classe pense em possíveis diferenças entre essas duas abordagens. Como seria o desempenho de cada uma delas dentro da metodologia de evangelismo que escolhemos? Que expectativas poderíamos ter? Em longo prazo, teríamos capacidade de formar discípulos para Cristo? O que as duras palavras de Cristo em Mateus 23:13-15, sobre a abordagem evangelística dos fariseus acrescenta a essa discussão?

13 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando!
14  Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque devorais as casas das viúvas e, para o justificar, fazeis longas orações; por isso, sofrereis juízo muito mais severo!
15 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós! Mt 23:13-15

Aplicação
Como podemos conservar nossos motivos, quando se trata de compartilhar a fé? Comente com a classe as formas práticas de integrar aos nossos pensamentos a cada dia os princípios bíblicos examinados.

Os Sete Grandes Motivadores. Os profissionais do marketing estudam a psicologia dos consumidores a fim de criar campanhas publicitárias mais eficazes. Como um publicitário afirma, por trás de cada venda estará um dos "sete grandes motivadores" da publicidade: ganância, medo, culpa, raiva, desejo de exclusividade, salvação e lisonja. (Joe Greenfield, "Use One of These 7 Great Motivators to Ensure Online Marketing Success![Use Um dos 7 Grandes Motivadores para Assegurar o Sucesso do Marketing Online]; http://ezinearticles.com/?Use-One-of-These-7-Great-Motivators-to-Ensure-Online-Marketing!)

Atividade: 
De que forma é evidente que o diabo utiliza uma abordagem semelhante, adaptando suas tentativas de corromper nossos motivos, tendo em mente nossas fraquezas pessoais? Comente uma "campanha publicitária" imaginária que os inimigos de Cristo poderiam usar em um esforço para criar uma barreira entre nossas atividades de testemunho e nosso amor por Cristo. Quais seriam as mensagens principais?

"Apenas mais um trabalho a fazer": Em seu livro The Protestant Ethic and the Spirit of Capitalism [A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo], de 1905, o sociólogo alemão Max Weber criou a expressão "ética puritana do trabalho". Ele traçou a linha de pensamento teológico desde Martinho Lutero até depois de João Calvino. Weber argumentou que essa teologia produziu uma forma de cristianismo que tornou o ideal do "trabalho árduo" uma das virtudes fundamentais da vida piedosa.

Perguntas para reflexão
1. Em lugar da motivação com base no amor a Deus, de que forma abordamos o testemunho com a "ética protestante do trabalho"? Demonstramos, por meio de nossas ações, a crença de que trabalhar duro o suficiente e durante o tempo suficiente pode "realizar o trabalho"? Quais são alguns dos perigos de focalizar as obras em nossa abordagem do testemunho e evangelismo? De que maneira podemos ficar preocupados em "ganhar pessoas", em vez de formar discípulos? Quais são os perigos de elevar nossa importância e diminuir o papel do Espírito Santo? Como isso poderia levar ao desânimo, especialmente se não alcançamos nossos alvos?

Ellen G. White escreveu: "
Deus poderia ter confiado aos anjos celestiais a mensagem do evangelho e toda a obra de amoroso ministério... Mas, em Seu infinito amor, preferiu tornar-nos cooperadores Seus" (Caminho a Cristo, p. 79).

Como você reage a essa afirmação? Para os envolvidos em uma abordagem de testemunho orientada para as obras, como essa revelação poderia funcionar como um metafórico balde de água fria sobre suas cabeças?

Criatividade
Use os momentos finais do estudo da lição para orientar a classe de volta para a pessoa de Cristo – a âncora da nossa fé e testemunho.

Em um mundo ideal, nosso compromisso de testemunhar fluiria puramente de nossa resposta ao sacrifício de Cristo e ao Seu amor por nós. No entanto, nas palavras das Escrituras, e em nossa própria experiência, vemos que há outras forças poderosas atuando, forças que podem subverter nossas boas intenções. Como podemos desfazer o nó desesperadamente complicado de nossos motivos e desejos, conscientes e inconscientes? Precisamos fazer isso? Ou basta simplesmente reconhecer nossa incapacidade e submeter toda a confusão nas amorosas mãos do nosso Criador?

Atividade: 
Encerre a classe lendo o Salmo 51:1-13, que Davi escreveu depois de se arrepender do pecado de adultério com Bate-Seba. Davi reconheceu sinceramente que Deus o conhecia completamente – as coisas boas, más e terríveis. Então, Davi se rendeu humildemente, mas com confiança, à misericórdia de Deus. Leia o salmo com atitude de reflexão e oração. Focalize especialmente os versos 10-13. De que forma essas palavras resumem os principais temas desta lição?





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