sábado, 10 de setembro de 2011

Adoração na igreja primitiva (resumo do estudo nº 12)


 


Eu poderia falar todas as línguas que são faladas na terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o som de um gongo ou como o barulho de um sino. 1Coríntios 13:1

Saber: O lugar da pregação da Palavra de Deus na adoração e seu efeito sobre o crescimento da igreja primitiva.
Sentir: Amor para com os outros, conforme a descrição de 1 Coríntios 13.
Fazer: Firmar nossa fé e adoração em Deus, nosso criador e redentor, como salvaguarda contra a falsidade.

Esboço

I. Pregar a Palavra
A. Por que é tão importante pregar e obedecer a Palavra de Deus como parte da adoração?
B. Qual é o papel do estudo da Palavra no desenvolvimento da fé, tanto dos fiéis quanto dos incrédulos?

II. Amor
A. Por que o amor é o mais importante de todos os dons concedidos à igreja?
B. Como o mau uso de alguns dons pode criar conflito?
C. Como o amor pode ser uma proteção contra esses abusos?

III. Enfrentando desafios
A. Assim como aconteceu com a igreja primitiva, a igreja atual enfrenta problemas. De que modo nossa fé em Cristo como criador e redentor pode impedir que nossos pés tropecem nos problemas da igreja?
B. Como você aconselharia alguém que está hesitante entre a crença na evolução e criação? Como a crença no Criador muda e motiva a fé no Redentor?

Resumo: 
A Palavra de Deus a respeito de Sua lei, nossa história com Ele através do tempo, Seus atos redentivos, e o futuro que Ele está preparando para nós, são o alicerce da nossa adoração e proteção para nossa fé.

Motivação
Como foi demonstrado na igreja primitiva, a adoração é primordial para a vida comunitária da Igreja, e a pregação é um dos seus componentes importantes, e também um método eficaz de evangelismo. 

A pregação é um componente importante da adoração, e muitos cristãos podem relembrar momentos em sua vida espiritual que foram concentrados em sermões significativos e experiências de adoração. Alguns pastores têm importantes ministérios através do ensino contínuo e encorajamento das pessoas que os ouvem regularmente. É importante reconhecer e apoiar esses líderes cristãos. Por outro lado, precisamos ter cuidado com pregadores que se tornam “celebridades”, uma situação que pode gerar riscos, tanto para os pregadores quanto para seus “fãs”. Ao falar de pregadores favoritos, a ênfase deve estar na qualidade da pregação fiel, e não na personalidade dos pregadores “célebres”. Uma sugestão para essa discussão seria considerar Jesus como pregador à luz de Seus sermões, registrados nos evangelhos. Essa discussão também deve ser temperada pelas reflexões de Paulo em 1Coríntios 13:1-3.

1  Eu poderia falar todas as línguas que são faladas na terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o som de um gongo ou como o barulho de um sino.
2  Poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus, ter todo o conhecimento, entender todos os segredos e ter tanta fé, que até poderia tirar as montanhas do seu lugar, mas, se não tivesse amor, eu não seria nada.
3  Poderia dar tudo o que tenho e até mesmo entregar o meu corpo para ser queimado, mas, se eu não tivesse amor, isso não me adiantaria nada. 1Coríntios 13:1-3

Atividade: 
Peça que os alunos mencionem seus pregadores favoritos, pessoas cujos sermões ensinam, inspiram, encorajam e desafiam. Quando um membro da classe sugerir um nome, pergunte o que ele aprecia nos sermões desse pregador. Faça uma lista dessas qualidades em um quadro ou folha grande de papel. Permita que várias sugestões sejam apresentadas e comente com a classe, de modo que a lista de qualidades possa crescer. Ao concluir a atividade, reflita sobre a lista que foi preparada a partir das sugestões da classe e converse sobre a importância da pregação na adoração e no testemunho da igreja.

Compreensão
Com base na adoração e pregação da igreja primitiva, que significado essas coisas podem ter para a igreja hoje? Compare os três sermões na parte II, abaixo, 1. Divida a classe em três grupos pequenos. 2. Separe um dos três sermões para cada grupo. 3. Peça que cada grupo tire as principais ideias do sermão. 4. Convide um representante de cada grupo para apresentar à classe essas informações.


Comentário Bíblico


I. Questões e dúvidas

1  Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar
2  até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas.
3  A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.
4  E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes.
5  Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.
6  Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?
7  Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade;
8  mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
9  Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos.
10  E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles
11  e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir. Atos 1:1-11

Depois da ressurreição de Jesus, os fiéis que se tornariam a igreja primitiva tiveram apenas um curto período de tempo para se acostumar com a nova realidade de seu Messias ressuscitado. Em Atos 1, vemos a evidência de suas muitas dúvidas. Mateus 28:17 resume a questão desta forma: “
E, quando O viram, O adoraram; mas alguns duvidaram”.

Com base na tradição judaica de conhecer a Deus pelo profundo estudo das Escrituras, o escritor Rob Bell menciona que “
os rabinos chegam a expressar uma bênção específica, quando não entendem uma parte do texto. Quando não entendem ou quando o texto não tem sentido, dizem uma palavra de agradecimento a Deus pela bênção que um dia será deles. ‘Obrigado Senhor, porque em algum momento no futuro, as luzes surgirão para mim’” (Velvet Elvis, Repainting the Christian Faith [Redesenhando a Fé Cristã], Zondervan, 2005, p. 68, 69). Usando essa abordagem, o que não sabemos nem entendemos realmente podem nos impelir à adoração.

Pense nisto: 
Perguntas e dúvidas têm lugar na adoração? Você é capaz de louvar a Deus por aquilo que não sabe sobre Ele?

II. Comparando três sermões

14 Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras.
15  Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia.
16  Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel:
17  E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos;
18  até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão.
19  Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça.
20  O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor.
21  E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
22  Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis;
23  sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos;
24  ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela.
25  Porque a respeito dele diz Davi: Diante de mim via sempre o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja abalado.
26  Por isso, se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; além disto, também a minha própria carne repousará em esperança,
27  porque não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.
28  Fizeste-me conhecer os caminhos da vida, encher-me-ás de alegria na tua presença.
29  Irmãos, seja-me permitido dizer-vos claramente a respeito do patriarca Davi que ele morreu e foi sepultado, e o seu túmulo permanece entre nós até hoje.
30  Sendo, pois, profeta e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes se assentaria no seu trono,
31  prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção.
32  A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas.
33  Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis.
34  Porque Davi não subiu aos céus, mas ele mesmo declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita,
35  até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés.
36  Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
37  Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?
38  Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
39  Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar.
40  Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
41  Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas.
42  E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. At 2:14-42

15  Os responsáveis por Paulo levaram-no até Atenas e regressaram trazendo ordem a Silas e Timóteo para que, o mais depressa possível, fossem ter com ele.
16  Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante na cidade.
17  Por isso, dissertava na sinagoga entre os judeus e os gentios piedosos; também na praça, todos os dias, entre os que se encontravam ali.
18  E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele, havendo quem perguntasse: Que quer dizer esse tagarela? E outros: Parece pregador de estranhos deuses; pois pregava a Jesus e a ressurreição.
19  Então, tomando-o consigo, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos saber que nova doutrina é essa que ensinas?
20  Posto que nos trazes aos ouvidos coisas estranhas, queremos saber o que vem a ser isso.
21  Pois todos os de Atenas e os estrangeiros residentes de outra coisa não cuidavam senão dizer ou ouvir as últimas novidades.
22  Então, Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos;
23  porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio.
24  O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas.
25  Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais;
26  de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação;
27  para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós;
28  pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração.
29  Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem.
30  Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam;
31  porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos.
32  Quando ouviram falar de ressurreição de mortos, uns escarneceram, e outros disseram: A respeito disso te ouviremos noutra ocasião.
33  A essa altura, Paulo se retirou do meio deles.
34  Houve, porém, alguns homens que se agregaram a ele e creram; entre eles estava Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e, com eles, outros mais. Atos 17:15-34

1  Depois disto, deixando Paulo Atenas, partiu para Corinto.
2  Lá, encontrou certo judeu chamado Áqüila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus se retirassem de Roma. Paulo aproximou-se deles.
3  E, posto que eram do mesmo ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era fazer tendas.
4  E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos.
5  Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, Paulo se entregou totalmente à palavra, testemunhando aos judeus que o Cristo é Jesus.
6  Opondo-se eles e blasfemando, sacudiu Paulo as vestes e disse-lhes: Sobre a vossa cabeça, o vosso sangue! Eu dele estou limpo e, desde agora, vou para os gentios.
7  Saindo dali, entrou na casa de um homem chamado Tício Justo, que era temente a Deus; a casa era contígua à sinagoga.
8  Mas Crispo, o principal da sinagoga, creu no Senhor, com toda a sua casa; também muitos dos coríntios, ouvindo, criam e eram batizados.
9  Teve Paulo durante a noite uma visão em que o Senhor lhe disse: Não temas; pelo contrário, fala e não te cales;
10  porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade.
11  E ali permaneceu um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.
12  Quando, porém, Gálio era procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus, concordemente, contra Paulo e o levaram ao tribunal,
13  dizendo: Este persuade os homens a adorar a Deus por modo contrário à lei.
14  Ia Paulo falar, quando Gálio declarou aos judeus: Se fosse, com efeito, alguma injustiça ou crime da maior gravidade, ó judeus, de razão seria atender-vos;
15  mas, se é questão de palavra, de nomes e da vossa lei, tratai disso vós mesmos; eu não quero ser juiz dessas coisas!
16  E os expulsou do tribunal. Atos 18:1-16

O livro de Atos é um registro das primeiras experiências na vida e no testemunho dos cristãos. Embora essas experiências fossem guiadas pelo Espírito, as pessoas envolvidas nessas circunstâncias diferentes estavam se esforçando para descobrir a melhor forma de viver e expressar sua nova fé, inspirada por Jesus. Um aspecto dessa fé era a pregação, e os versos citados acima dão exemplos de três sermões, apresentados em circunstâncias bem diferentes, enquanto a mensagem de Jesus se espalhava no mundo romano. Esses sermões estão entre os mais famosos da história cristã e exemplificam como seus pregadores adaptaram a mensagem de Jesus aos ouvintes e ao contexto no qual estavam falando.

Utilize as seguintes questões como guia para comparar os três grandes sermões:
1. Quem foi o pregador?
2. Para quem o sermão foi proferido?
3. Qual era o contexto social mais amplo em que o sermão foi pregado?
4. Como o pregador se relacionou especificamente com seus ouvintes?
5. O que o sermão tem em comum com os outros dois sermões que estamos considerando? 6. O que é único nesse sermão em comparação com os outros?
7. Que efeito desse sermão está registrado?
8. Em que contexto um sermão como esse pode ser apropriado ou eficaz na sociedade de hoje?

III. “O maior destes”

1  Eu poderia falar todas as línguas que são faladas na terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o som de um gongo ou como o barulho de um sino.
2  Poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus, ter todo o conhecimento, entender todos os segredos e ter tanta fé, que até poderia tirar as montanhas do seu lugar, mas, se não tivesse amor, eu não seria nada.
3  Poderia dar tudo o que tenho e até mesmo entregar o meu corpo para ser queimado, mas, se eu não tivesse amor, isso não me adiantaria nada.
4  Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso.
5  Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas.
6  Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo.
7  Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência.
8  O amor é eterno. Existem mensagens espirituais, porém elas durarão pouco. Existe o dom de falar em línguas estranhas, mas acabará logo. Existe o conhecimento, mas também terminará.
9  Pois os nossos dons de conhecimento e as nossas mensagens espirituais são imperfeitos.
10  Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é imperfeito desaparecerá.
11  Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Agora que sou adulto, parei de agir como criança.
12  O que agora vemos é como uma imagem imperfeita num espelho embaçado, mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é imperfeito, mas depois conhecerei perfeitamente, assim como sou conhecido por Deus.
13  Portanto, agora existem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. Porém a maior delas é o amor. 1Coríntios 13

Paulo fez muitas coisas notáveis em seu ministério. Ele foi o superevangelista do seu tempo, viajando por todo o mundo conhecido, pregando a milhares, plantando igrejas e escrevendo extensamente, por causa de sua paixão para compartilhar as boas-novas sobre Jesus. Sua influência mudou vidas desde Jerusalém e Damasco até a casa de César, em Roma. Mas, apesar de todas as realizações, sucesso e fama, Paulo manteve em vista seu ministério. Se ele tivesse feito isso pelas razões erradas, teria sido inútil (1Co 13).

Pense nisto: 
Qual é a importância de nossas motivações na adoração e no ministério? Deus pode trabalhar através do que fazemos, mesmo que o façamos com a motivação errada? Por quê?

Quais são os riscos se a igreja, o ministério ou o pregador têm sucesso? Como podemos permanecer fundamentados no “amor” sobre o qual Paulo fala?

Aplicação
Algumas pessoas dizem que os sermões não são mais relevantes em sociedades cada vez mais acostumadas com o entretenimento acelerado da televisão, cinema e Internet. Ao mesmo tempo, muitas pessoas ainda atestarão que sua vida foi transformada por um sermão. Assim como a igreja primitiva em Atos, precisamos encontrar os melhores caminhos para comunicar a boa notícia sobre Jesus no contexto em que vivemos e adoramos. Isso é algo de que precisamos ser capazes de falar, com oração e cuidado, em nossas igrejas.

Pergunta de aplicação
1. Até que ponto as histórias de Atos são um modelo para a igreja hoje, não sendo simplesmente a história do início da igreja?
2. É errado ter perguntas e dúvidas? Por quê?
3. Qual é a importância da pregação na vida da igreja? Cada culto de adoração precisa incluir um sermão? Que alternativas poderiam ser usadas para ensinar e desafiar os adoradores?
3. Qual é a influência do contexto cultural na adoração e no evangelismo? Existem riscos associados com o demasiado esforço para estar contextualizado? Como podemos manter o equilíbrio?
4. O que é necessário para ser um bom ouvinte de sermão?
5. Amor é uma palavra com muitos significados. Como você explicaria o conceito sobre o qual Paulo fala em 1 Coríntios 13, para alguém que não está familiarizado com esse capítulo nem com a linguagem bíblica?

Criatividade
As atividades a seguir são destinadas a motivar os alunos a considerar aspectos da pregação como componente da adoração. Talvez nem todos na classe pregarão no futuro, mas, visto que a pregação faz parte da adoração na igreja, devemos refletir sobre o assunto e dar nossa contribuição, dentro das nossas possibilidades.

Sugestões de atividades individuais:
Comece a planejar um sermão que enfatize alguns dos princípios de adoração que o impressionaram, no estudo da Bíblia e nas discussões das últimas semanas. Que ideias ou conclusões chamaram sua atenção? Você estaria entusiasmado a partilhá-las com os outros? Qual seria a forma eficaz de partilhar essas ideias com as pessoas? Possivelmente você não tenha a oportunidade de pregar esse sermão imediatamente, mas se tiver interesse nesse ministério, continue a desenvolver suas ideias e esteja aberto ao convite divino para você compartilhar, quando as oportunidades surgirem.

Sugestões para atividades em grupo:
Faça uma lista de orientações para a pregação fiel e proveitosa. Use os princípios do estudo da Bíblia desta semana e, talvez, algumas das qualidades de um bom sermão ou pregador, da atividade de abertura. Se o pastor de sua igreja ou um pregador experiente estiver disponível, essa pessoa pode oferecer algumas perspectivas teóricas. Tente evitar ser demasiadamente impositivo, a ponto de limitar a expressão individual e a criatividade. Em vez disso, desenvolva ideais que possam ser úteis e encorajadores para pastores e líderes de louvor. Tente evitar espírito de crítica; ao contrário, enfatize que essas orientações devem ser preparadas com espírito de amor. Quando uma lista satisfatória estiver desenvolvida, partilhe-a com os pastores, anciãos ou com a comissão de adoração de sua igreja. 





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