domingo, 4 de setembro de 2011

Em espírito e em verdade (estudo nº 11)




Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para Seus adoradores (João 4:23).

Leituras da semana: Dt 11:16; Lc 1:46-55; 4:5-8; 19:37-40; Jo 4:1-24

Como temos visto ao longo do trimestre, a mensagem do primeiro anjo é um chamado para proclamar o “evangelho eterno”. No centro desse evangelho está Jesus, o Deus encarnado, o Deus que veio a este mundo como ser humano, por meio de poderes e recursos que nossa mente não pode sequer começar a entender.

Pense cuidadosamente no que isto significa: o Deus que criou todas as coisas

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. (Jo 1:1-3)
10  O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.
14  E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. (Jo 1:10 e 14)

Se tornou humano, nessa humanidade viveu sem pecado e Se ofereceu como sacrifício pelos pecados de todo ser humano. Quando você pensa no tamanho do Universo, os bilhões de galáxias, cada uma composta de bilhões de estrelas, como acreditar que foi Jesus quem criou tudo? Isso desafia a mente humana; é tão incrível que mal podemos compreender. Não é de admirar que Paulo tenha escrito: “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1Co 1:18, RC).

Com uma verdade como essa diante de nós, não é surpreendente que desejemos adorar a Deus. Nesta semana, vamos estudar os temas da adoração e louvor como revelados no ministério do Cristo encarnado, o Criador que tomou sobre Si a forma e a carne da criatura. 

Domingo                          O cântico de louvor e adoração de Maria


Embora Maria, mãe de Jesus, tenha sido motivo de muito interesse religioso ao longo dos séculos, a maior parte desse interesse é tradição proveniente da multidão de fontes que não estão enraizadas nas Escrituras.

No entanto, na questão da vinda de Cristo à Terra, Maria desempenhou um papel fundamental e essencial: em seu ventre, o Salvador do mundo foi miraculosamente concebido; em seu ventre, Ele Se tornou o menino Jesus. Olhando para o passado, com toda a retrospectiva e luz recebidas no Novo Testamento, só podemos nos maravilhar com o milagre. Ainda que ela certamente soubesse que fazia parte de um evento incrível, que devia ter consequências importantes para seu povo, a jovem Maria mais provavelmente não tinha uma ideia real da história da qual seria parte. Porém, ela sabia o suficiente para se maravilhar com as circunstâncias extraordinárias que haviam mudado tão radicalmente sua vida.

1. Leia Lucas 1:46-55, conhecido como o cântico de Maria. Qual é o contexto desse cântico? Por que ela estava cantando? Que elementos de louvor e adoração são revelados nessas palavras? Que assunto abordado ao longo do trimestre aparece nessa canção?

46  Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,
47  e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador,
48  porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada,
49  porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome.
50  A sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem.
51  Agiu com o seu braço valorosamente; dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos.
52  Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes.
53  Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos.
54  Amparou a Israel, seu servo, a fim de lembrar-se da sua misericórdia
55  a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre, como prometera aos nossos pais. Lucas 1:46-55

Esse cântico de louvor e adoração está repleto de alusões e imagens tiradas do Antigo Testamento, as únicas Escrituras que ela conhecia. Podemos vê-la dando glória ao Senhor e reconhecendo Sua liderança, não apenas em sua vida, mas igualmente entre seu povo. Sua alusão a Abraão é claramente uma referência à aliança que o Senhor fez com Seu povo; ela estava louvando a Deus por Suas promessas ao Seu povo e via essas promessas como a esperança para ela e para seu povo no futuro.

Mais uma vez, o pouco que ela sabia era suficiente para ver a atuação do Senhor. Por isso, ela demonstrou gratidão e adoração.

Quantas obras “miraculosas” você vê em sua vida? Podem estar acontecendo muitas, mas, mesmo assim, você não percebe, porque continua endurecido, fechado e envolvido em si mesmo? 




Nenhum comentário:

Postar um comentário