terça-feira, 1 de março de 2011

Inveja (estudo nº 10)




Cruel é o furor, e impetuosa, a ira, mas quem pode resistir à inveja? (Provérbios 27:4).

Leituras da semana: Is 14:12-14; Tg 3:16, 17; Êx 20:17; Gn 37; 1Sm 18; Mt 12:14

Uma das emoções mais devastadoras é a inveja.
É o tipo mais antigo de pecado (subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. Is 14:14)
e pode ferir não só as relações interpessoais (Temo, pois, que, indo ter convosco, não vos encontre na forma em que vos quero, e que também vós me acheis diferente do que esperáveis, e que haja entre vós contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos. 2Co 12:20)
mas também a saúde física (O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos. Pv 14:30).

A inveja costuma ser pessoal; ela atinge aquele que é percebido como rival e ameaça. Como resultado, frequentemente, a inveja provoca violência, tanto psicológica (abuso verbal, calúnia, crítica) como física. Quem em determinado tempo, não sentiu a infelicidade que essa emoção provoca?

Esta lição fornece exemplos de pessoas que permitiram que a inveja afetasse seu comportamento: Satanás, os irmãos de José, o rei Saul e os principais dos sacerdotes dos tempos do Novo Testamento. O resultado sempre foi desastroso. O que surpreende, também, é que todos esses indivíduos invejosos desfrutavam elevados privilégios e posições. Mas todos caíram na armadilha do ódio à outra pessoa pelo que eram ou pelo que tinham.

O Senhor adverte a nos afastarmos desse caminho errôneo e deseja que Seus filhos amem o próximo a ponto de se alegrar com eles em seus dons, realizações e posses como se fossem nossos.   

Domingo                                               Na raiz do mal


1. Qual foi a causa da expulsão de Satanás do Céu? Is 14:12-14. O que isso diz sobre a possibilidade de surgir essa característica terrível mesmo em um ambiente perfeito como o Céu?

12  Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!
13  Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte;
14  subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. Is 14:12-14

A Lúcifer, a criatura mais magnífica saída das mãos de Deus, foi dado o lugar mais elevado no Céu, depois da Divindade. Sua honra, beleza e inteligência eram supremas, e, ainda assim, o pecado cresceu dentro dele
 
12  Filho do homem, levanta uma lamentação contra o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura.
13  Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados.
14  Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas.
15  Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti. (Ez 28:12-15).

A perfeita paz e felicidade de todas as criaturas foram transtornadas por esse ato de exaltação própria e inveja em relação a Cristo.

Serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14:14) foi o pensamento que ativou dissensão, rebelião, violência e muita dor a todos os habitantes do Céu e, depois, para toda a família humana. “Satanás teve ciúmes de Jesus. Ele desejava ser consultado sobre o plano de criação do homem, e porque não o foi, encheu-se de inveja, ciúmes e ódio. Ele desejou receber no Céu a mais alta honra depois de Deus” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 145).

Em contraste, olhemos a Jesus. A concepção do pecado por meio de inveja e egoísmo é repelida pela disposição de Jesus de ser humilhado ao nível mais baixo da humanidade e ser morto, como um criminoso, para que cada um de nós pudesse ser salvo da total destruição provocada pelo pecado (
Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder, 2Ts 1:9).

2. Que contraste dá Tiago a respeito dos males provocados pela inveja? 

Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins.  A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Tg 3:16, 17

Nossa natureza é tão pecaminosa que a primeira má ação torna mais fácil a seguinte. Quando o caminho errado é iniciado mediante inveja e ambição egoísta, o resultado parece ser uma ampla variedade de pecados: “confusão e toda espécie de coisas ruins” (v. 16), como Tiago descreve. A notícia maravilhosa é que há lugar para outra opção, que é “pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento” (v. 17). Essa opção é o amor.

Lúcifer não considerou o que tinha; ao contrário, escolheu cobiçar o que Cristo tinha. Com que frequência tendemos a fazer algo semelhante? Quanta inveja e ciúmes você abriga pelos que têm “mais” que você? Como você pode vencer essa emoção perigosa?



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