sexta-feira, 25 de março de 2011

A roupa faz o homem

Quarta                                            




Um autor escreveu uma pequena história sobre dois bandidos medíocres tentando realizar um assalto. No plano, um dos bandidos deveria vestir o uniforme de policial e ficar em frente ao local a ser assaltado. Dessa forma, com ele ali, ninguém desconfiaria, enquanto seu parceiro realizasse o assalto. No entanto, a história terminou com o parceiro vestido como policial, prendendo o outro. Vestido como policial, ele começou a agir como tal!

Essa história traz uma questão relevante para nosso tema. Sim, pela fé somos cobertos pela justiça de Cristo, Seu “manto de justiça”, como ela é chamada. Nascemos de novo e temos vida nova em Cristo. Não há dúvida, portanto, de que nossa vida refletirá a roupa que vestimos.

Ao receber o manto da justiça de Cristo, assumimos um compromisso total de permitir que Ele coloque em nossa vida Seus atributos de caráter. Somos totalmente justificados pela graça, obra de um momento, e também recebemos poder para obedecer, que é assimilado ao longo do tempo e produzido como obra de uma vida. Por que pedir mais poder? Porque “
tudo posso nAquele que me fortalece (Fp 4:13). Certamente, isso significaria, pelo menos, o poder para obedecer à Sua lei.

5. Leia Romanos 6:1-13. O que o texto diz sobre o tipo de vida que devemos ter, agora que estamos cobertos, “vestidos” pela justiça de Jesus?

1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?
2  De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?
3  Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?
4  Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.
5  Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição,
6  sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos;
7  porquanto quem morreu está justificado do pecado.
8  Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos,
9  sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.
10  Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
11  Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.
12  Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões;
13  nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça. Romanos 6:1-13

Paulo deixa muito claro que a pessoa que foi “crucificada” com Jesus recebe um impacto radical, capaz de mudar a vida. Observe a imagem de vida e morte ali. Não há nada pela metade. Nossa antiga pessoa, que vestia trapos imundos, morreu; uma nova pessoa nasceu, vestida com a justiça de Jesus, uma justiça que se manifesta para que agora possamos andar “em novidade de vida”. Essa novidade significa que não devemos mais permitir que o pecado reine em nós. Temos recebido muitas promessas de vitória. A pergunta é: Será que reivindicaremos essas promessas para nós?

Que aspectos de sua vida revelam a realidade de sua experiência com Deus? Quais são as áreas em que você está lutando? Como você pode fazer a escolha diária de morrer para o eu e viver a vida nova que Cristo nos oferece? 





Nenhum comentário:

Postar um comentário