segunda-feira, 14 de março de 2011

A natureza como fonte de saúde (estudo nº 12)




Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite (Salmo 19:1, 2).

Leituras da semana: Gn 1:27–2:25; Gn 3; Jr 10:12, 13; Sl 19:1-7; Mt 6:25-34; Sl 104

Deus criou Adão e Eva à Sua própria imagem. Que herança poderia ser mais perfeita? Então, Ele os colocou no Jardim do Éden. Que ambiente poderia ser mais perfeito? Tanto a hereditariedade como o ambiente, então, foram divinamente equilibrados para produzir e preservar saúde mental e física perfeitas.

Porém, o pecado arruinou tudo – e já na segunda geração, inveja, ódio e violência contaminaram o mundo. O ambiente natural também sofreu os resultados iniciais do pecado, e quando o pecado se tornou intolerável, o Dilúvio mudou para sempre a imagem da Terra. 

Ainda assim, permanecem muita bondade e beleza no mundo natural. A natureza ainda provê recursos suficientes para satisfazer às nossas necessidades básicas. Ela também pode prover alegria, felicidade e bem-estar para compensar parcialmente a miséria causada pelo pecado.

Deste modo, apesar de suas convulsões às vezes violentas e mortais, a natureza pode ser uma fonte de saúde mental e física. Pode também se tornar um meio para nos aproximar sempre mais perto do Criador, fonte de toda bondade: “
Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes” (Tg 1:17). 

Domingo                                              Ambiente perfeito

Hoje, vivendo como em um mundo danificado e corrompido pelo pecado, só podemos imaginar como deve ter sido para nossos primeiros pais no Éden. Sem pecado, sem sofrimento, sem morte – nada havia para lhes trazer as tristezas e dores que todos conhecemos tão bem. De certo modo, estamos tão acostumados a essas realidades, por serem tão comuns, que nos esquecemos de que todas elas são intrusas, coisas que não existiam na criação original, que nunca deveriam existir, coisas que, conforme nos foi prometido, um dia, deixarão para sempre de existir.

1. Que descrição faz a Bíblia sobre a vida e o ambiente no Éden? Que diferenças existem sobre o que conhecemos hoje? 

27  Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
28  E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.
29  E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento.
30  E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez.
31  Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia.
1  Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército.
2  E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.
3  E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.
4  Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o SENHOR Deus os criou.
5  Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado; porque o SENHOR Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia homem para lavrar o solo.
6  Mas uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo.
7  Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.
8  E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado.
9  Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
10  E saía um rio do Éden para regar o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços.
11  O primeiro chama-se Pisom; é o que rodeia a terra de Havilá, onde há ouro.
12  O ouro dessa terra é bom; também se encontram lá o bdélio e a pedra de ônix.
13  O segundo rio chama-se Giom; é o que circunda a terra de Cuxe.
14  O nome do terceiro rio é Tigre; é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto é o Eufrates.
15  Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.
16  E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,
17  mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
18  Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.
19  Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles.
20  Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea.
21  Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne.
22  E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.
23  E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada.
24  Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
25  Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam. Gn 1:27–2:25

O casal recém-criado foi colocado em um jardim que o próprio Deus havia plantado (E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado Gn 2:8). Embora o relato bíblico seja breve, quando pensamos na maravilhosa abundância que a natureza nos fornece hoje, podemos imaginar a luxuriante abundância que deve ter vindo desse primeiro jardim. Os sentidos de Adão e Eva estavam expostos a visões, sons, paladares, sentimentos e aromas que certamente traziam muita satisfação e bem-estar a nossos primeiros pais. Era um verdadeiro Paraíso.

Não existe dúvida de que o ambiente era o melhor para satisfazer os seres humanos recém-criados. Suas necessidades físicas, emocionais e mentais eram mais que supridas. Estados mentais como incerteza, ansiedade e preocupação eram completamente desconhecidos, porque ali não havia nada para provocá-los.

O Criador escolheu para nossos primeiros pais o ambiente que mais convinha a sua saúde e felicidade. Não os colocou num palácio, nem os rodeou dos adornos e luxos artificiais que tantos lutam hoje em dia por obter. ... No jardim que Deus preparou para servir de lar a Seus filhos, graciosos arbustos e flores delicadas saudavam por toda parte o olhar. Havia árvores de toda variedade, muitas delas carregadas de aromáticos e deliciosos frutos. Em seus ramos gorjeavam os pássaros seus cânticos de louvor. À sua sombra, livres de temor, brincavam juntas as criaturas da Terra” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 261).

Tente visualizar como deve ter sido o Éden. Pense nas cenas, os aromas, os sabores, tudo projetado para apelar aos nossos sentidos. Isso nos mostra que, em princípio, nosso corpo físico é bom e foi feito para desfrutarmos a vida.




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