sexta-feira, 12 de junho de 2009

Administrando os talentos nossos de cada dia




VERSO PARA MEMORIZAR: “A todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância” (Mateus 25:29).


LEITURAS PARA ESTA SEMANA: Dt 8:18; Sl 50:12; Mt 24:46; 25:14-30; Lc 4:16; 1Co 6:19, 20


A mordomia não está limitada à atenção aos recursos financeiros e a ter certeza de que Deus receba Seus dez por cento. Embora certamente essa seja uma parte da mordomia, muito mais está envolvido.


“A palavra mordomo é mal-entendida e até estranha à nossa sociedade. Em nosso moderno vocabulário, não temos expressão que revele a riqueza dessa palavra.Zelador deixa de capturar a responsabilidade atribuída ao mordomo. Gerente parece inadequado para descrever a relação entre o proprietário e o mordomo. Curador é um termo muito passivo. Agente,em nossos dias, é muito usada para o interesse próprio. Embaixador é muito político, e falta a essa palavra o aspecto de servidão.Administrador é muito empresarial e perde o senso do pessoal. Tutor está muito ligado às responsabilidades dos pais” (R. Scott Rodin, Stewards in the Kingdom, p. 27).


A semana em resumo: Como uso meus talentos, meu tempo, meus recursos materiais, todas as coisas sobre as quais Deus me deu mordomia? Como vivo verdadeiramente minhas responsabilidades em direção ao meu Criador e Redentor? Isso é que é mordomia.


Se fosse dado um prêmio para a explicação mais clara de um conceito profundo e abrangente, Jesus o teria ganho facilmente com Sua parábola dos talentos.


1. Que mensagem básica sobre a mordomia existe nas palavras de Jesus?


Mt 25:14-30 - Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu. O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois. Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor. Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei. Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei. Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez. Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes.


Realidade número um: Todos nós temos talentos. Note na parábola que todos os servos receberam um ou mais talentos. Ninguém foi deixado sem algum talento. Esta é a primeira verdade que Jesus quis transmitir aos Seus discípulos.


Realidade número dois: Nem todos temos o mesmo número de talentos. É um fato da vida que temos que aceitar. Alguns são talentosos de muitas formas enquanto outros não são dotados de tantos talentos. Os que têm vários talentos nunca devem olhar de cima para baixo aos que têm menos talentos. A lição de Jesus é clara: a quantidade de nossos talentos não é o mais importante; o que fazemos com os que recebemos é o que importa.


Realidade número três: Alguns recusam usar seus talentos. Outros nunca reconhecem os talentos que têm. Infelizmente, ninguém os lembrou a respeito de seus dons. Ou eles perceberam seus dons mas, por muitas razões, se recusaram a investir energia em seu desenvolvimento.


Realidade número quatro: não usar os talentos é coisa séria. O “servo mau” não teve segunda chance. Ele foi lançado “nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes” (Mt 25:30, NVI) – descrição simbólica do nada absoluto da morte eterna. A negligência no uso do que Deus nos confiou não só nos prejudica nesta vida como também põe em risco a vida eterna. Isso significa que a questão de ser mordomos fiéis não é algo que pertence à periferia da experiência cristã — é a característica vital do discipulado.


Quais são seus dons? Ainda mais importante: o que você está fazendo com eles? Você os está usando para servir só a si mesmo e seus desejos, ou os está dedicando também ao serviço do Senhor? Por que esta pergunta é tão importante?






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