VERSO PARA MEMORIZAR: “Nisto é glorificado Meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis Meus discípulos” (João 15:8). |
LEITURAS PARA ESTA SEMANA: Êx 18:13-27; Mt 4:19; 9:9; Mc 3:13-19; 8:31-38; Rm 8:18
É importante usar a capacidade intelectual para entender tanto quanto for humanamente possível o que Deus nos revelou. No entanto, o conhecimento perfeito de toda a doutrina não é uma condição prévia para a salvação. Mesmo assim, temos o conselho de aplicar à vida todas as coisas que somos instruídos a fazer. Ser discípulo é ser estudante e seguidor vitalício do Mestre.
Que é ser um discípulo? O Seventh-Day Adventist Bible Dictionary define, basicamente, como “alguém que, na posição de estudante ou adepto, segue o ensino de outro, especialmente um mestre público. No Novo Testamento, discípulo é a tradução do grego mathetês... que está relacionada com manthano, aprender e, consequentemente, significa aprendiz, aluno, adepto” (p. 288) Vamos olhar um pouco mais de perto o que significa ser um discípulo.
A semana em resumo: Discípulo é um aprendiz vitalício. Quando Cristo nos chama, devemos seguir aonde quer que Ele conduza e não importando o sofrimento envolvido, pois isso acontecerá. Em termos humanos, a recompensa para o discipulado parece bastante escassa. Mas quando descobrimos a verdadeira dimensão da vida em Cristo, percebemos que vale a pena sofrer, não importando o custo aqui e agora.
1. Que princípios de liderança podem ser aprendidos do conselho do sogro de Moisés? O que podemos aprender sobre líderes e seguidores?
Êx 18:13-27 - No dia seguinte, assentou-se Moisés para julgar o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até ao pôr-do-sol. Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto que fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até ao pôr-do-sol? Respondeu Moisés a seu sogro: É porque o povo me vem a mim para consultar a Deus; quando tem alguma questão, vem a mim, para que eu julgue entre um e outro e lhes declare os estatutos de Deus e as suas leis. O sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é bom o que fazes. Sem dúvida, desfalecerás, tanto tu como este povo que está contigo; pois isto é pesado demais para ti; tu só não o podes fazer. Ouve, pois, as minhas palavras; eu te aconselharei, e Deus seja contigo; representa o povo perante Deus, leva as suas causas a Deus, ensina-lhes os estatutos e as leis e faze-lhes saber o caminho em que devem andar e a obra que devem fazer. Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez; para que julguem este povo em todo tempo. Toda causa grave trarão a ti, mas toda causa pequena eles mesmos julgarão; será assim mais fácil para ti, e eles levarão a carga contigo. Se isto fizeres, e assim Deus to mandar, poderás, então, suportar; e assim também todo este povo tornará em paz ao seu lugar. Moisés atendeu às palavras de seu sogro e fez tudo quanto este lhe dissera. Escolheu Moisés homens capazes, de todo o Israel, e os constituiu por cabeças sobre o povo: chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez. Estes julgaram o povo em todo tempo; a causa grave trouxeram a Moisés e toda causa simples julgaram eles. Então, se despediu Moisés de seu sogro, e este se foi para a sua terra.
Embora todos sejam fundamentalmente iguais aos olhos de Deus, existem diferenças importantes na sua maneira de agir. Alguns têm o dom da liderança. Nossa sociedade, e toda organização dentro da sociedade, logo desmoronaria se não houvessem líderes. Até mesmo no Céu parece haver diferença de papéis: Por exemplo, existem anjos e arcanjos! Quando Deus tirou Seu povo do Egito, Ele designou líderes. Quando organizou o serviço do santuário, Ele providenciou para que houvesse liderança adequada. Deus trabalhou por meio de juízes, profetas, reis, etc.
Mas os líderes serão inúteis se não houver seguidores que estejam dispostos a aceitar sua liderança. Em particular, eles precisam de um grupo de associados próximos que estejam dispostos a aprender de seu líder e ajudar na obtenção das metas do líder.Jesus chamou doze discípulos. Leia Mc 3:13-19 para uma versão condensada de Sua seleção de doze homens.
(Mc 3:13-19) - Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar e a exercer a autoridade de expelir demônios. Eis os doze que designou: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer: filhos do trovão; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu.
2. Que outros exemplos de mestres que se cercaram de discípulos achamos em uma história de Evangelho?
Veja Mc 2:18 - Ora, os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando. Vieram alguns e lhe perguntaram: Por que motivo jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam?
Não havia nada de extraordinário no fato de que Jesus tinha um grupo de discípulos. Era habitual os mestres terem um séquito de aprendizes. O que chama a atenção, porém, é o tipo de homens que Ele escolheu. Jesus viu potencial nesses homens que a maioria de nós não teria percebido! Também chama a atenção a disposição imediata de deixar os negócios diários e seguir esse carpinteiro de Nazaré. Aparentemente, eles viram algo extraordinário nesse homem, que nem a maioria de Seus parentes havia descoberto.
Deve-se notar, porém, que embora os doze fossem um grupo muito especial, nos Evangelhos, muitos outros também eram mencionados como “discípulos”.
Hoje, parece haver em algumas sociedades uma atitude contra a liderança; em contraste, em algumas sociedades, as pessoas seguem cegamente seus líderes. Qual é a tendência em sua sociedade, e como você pode alcançar o equilíbrio apropriado? |
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