sábado, 18 de fevereiro de 2012

Cuidando da criação (comentário ao estudo nº 08)




Introdução
A questão da preservação do meio ambiente e dos recursos naturais do planeta expõem dois grandes paradoxos: um para os que aceitam a teoria da evolução e outro para os que creem na Bíblia, como os adventistas do sétimo dia.

Se a base filosófica para o entendimento do mundo natural vem a partir da teoria da evolução, não se pode negar que exista uma busca desenfreada pela sobrevivência. A sobrevivência do mais apto e a luta pela existência nada têm a ver com a preservação dos recursos naturais, pois nesse modelo a vida é o mero resultado de bilhões de acasos.

A busca indisciplinada pela riqueza e o consumismo desenfreado são subprodutos decorrentes dessa “lei” evolutiva na qual apenas sobrevive o mais apto ou o mais forte.

Outro conceito associado com o evolucionismo (e em certo sentido antagônico ao princípio referido acima) é o senso do progresso. Se há evolução, deverá haver progresso. Contudo, o que mais observamos é a destruição das reservas naturais do planeta. Não se percebe a evolução, mas a involução é evidente! No fundo, o profetismo científico de hoje (como exemplos, destacamos o movimento encabeçado pelo ex-vice-presidente americano Al Gore e o Green Peace, que expõem as tragédias do descontrole ambiental) não pode vislumbrar nada para o planeta a não ser a sua autoimplosão. As avaliações de natureza científica demostram a fragilidade dos sistemas e a brevidade em que o planeta chegaria ao caos. Hoje, os ambientalistas são os pregadores do fim do mundo! São os próprios evolucionistas que estão apontando para o catastrofismo! Em suma, são os evolucionistas que estão apontando para o fim.

Na verdade, o que observamos é que, se a Terra for deixada à mercê do consumismo e do egoísmo desenfreado e ganancioso, o processo degenerativo do planeta pode ser arrastado a padrões de destruição exponenciais irremediáveis.

Os ambientalistas apontam a revolução industrial e o capitalismo selvagem como os grandes algozes dos recursos naturais do planeta.

Durante o período da Guerra Fria, o mesmo profetismo autodestrutivo era patrocinado pela quantidade de bombas nucleares nos arsenais das nações poderosas. Naquela época a extinção da humanidade e o fim do planeta poderiam ocorrer por meio de uma guerra nuclear.

O mais surpreendente e paradoxal em tudo isso é que são os evolucionistas que estão na linha de frente dos programas de eco preservação. Foram eles que se tornaram os guardiões da preservação do meio ambiente e da sustentabilidade. Essa expressão é a que está mais em moda em nossos dias. Se você quiser comprar ou vender, deverá estar sob o signo da “sustentabilidade”. Alguns deles, não crendo num Deus criador, transformaram a Terra em seu próprio deus. Daí observarmos extremos como o trazido pelo texto da lição sobre a libertação da lagosta.

Boa parte desses ambientalistas e muitos dos que os seguem por modismo estão adotando uma forma de alimentação vegetariana ou “vega”. Há uma procura correta por alimentos chamados “orgânicos”, produzidos sem o uso de agrotóxicos.

Há sabedoria em praticar o regime vegetariano. Estudos científicos recentes verificaram que os adventistas vegetarianos nos EUA vivem em média sete anos a mais que a população americana em geral. Esse tema tem sido objeto de pesquisas sérias com repercussão na mídia, como a reportagem feita pelo SBT em Loma Linda, a publicação de pesquisas pela National Geographic e o documentário transmitido na televisão pública americana, “Os Adventistas”.

Como por um arroubo de lucidez, o que está em voga hoje é a defesa do meio ambiente. O ambientalismo foi adotado pela mídia e os incrédulos são os que conduzem as palavras de ordem. Como exemplo, um dos temas mais discutidos em nossos dias nos meios de comunicação e nas redes sociais é o da utilização ou não de sacolas plásticas em supermercados.

Uma das correntes teológicas em destaque em nossos dias é a eco teologia, tendo como destaque Leonardo Boff. Uma das obras principais sobre o tema é Ecologia, Mundialização, Espiritualidade. Rio de Janeiro: Record, 2008.

Por outro lado, os adventistas estão pregando com muito mais ênfase que a segunda vinda de Jesus se aproxima e, com ela, a destruição da Terra.

Aquele que há de vir, virá e não tardará” (Hb 10:37). Sem exceção, todas as profecias bíblicas quanto à segunda vinda de Jesus apontam para um fim cataclísmico. Os tons e matizes usados pela profecia deixam claro que logo a Terra será destruída e que “os elementos, ardendo, se desfarão e a Terra e as obras que nela há se queimarão” (2Pe 3:10).

O grande paradigma bíblico da destruição final do planeta é o que já ocorreu por ocasião do Dilúvio (Gn 6–7). Pela incredulidade humana, Deus executou Seu juízo e, novamente, por idêntico motivo, haverá o aniquilamento do mal. Agora, não será mais por água, mas pelo fogo.

Os adventistas são identificados pela teologia moderna como “aniquilacionistas” porque creem que haverá a destruição da Terra precedente à segunda vinda de Jesus e o lago de fogo após o período de mil anos. Após essa destruição haverá a instauração do “novo”: “Novo céu e nova terra” surgirão pelo poder de Deus (Ap 21:1).

A posição teológica prevalente hoje é a defendida por Agostinho (4º e 5º séculos), às vezes identificada como pós-milenismo ou amilenismo. Para ele, durante o período da igreja, todos os seres humanos finalmente se converteriam e Jesus voltaria para consolidar ou estabelecer Seu reino. O movimento pentecostal tem dado destaque ao chamado dispensacionalismo, que no fundo também preconiza a conversão de todos durante os mil anos sob o reinado do próprio Cristo. Assim, o novo céu e a nova Terra seriam construídos de forma gradativa durante o milênio.

Por crerem nos resultados causados pelo Dilúvio, os adventistas são também identificados como catastrofistas. Ao contrário do conceito evolucionista do uniformismo, os catastrofistas afirmam que o Dilúvio provocou alterações físicas tão rápidas e intensas, capazes de organizar a coluna geológica em pouco tempo. Por outro lado, o uniformismo estabelece que a formação da coluna geológica ocorreu por milhares e milhares de anos, possibilitando os longos processos evolutivos.

Ao aceitarmos a realidade do Dilúvio, podemos afirmar com determinação a realidade da destruição da Terra quando Cristo voltar.

Assim, os adventistas são acusados de ser cidadãos que anunciam o pior, a desgraça e não a esperança. Contudo, nossa “bendita esperança” está firmada na fé no Deus Criador e Redentor. Haverá em breve a restauração.

As Leis de Newton e o segundo princípio da termodinâmica ou o princípio da entropia estabelecem que: qualquer sistema isolado, constituído por um grande número de partículas, se abandonados a si mesmo, assume um estado cada vez maior de entropia ou desordem. Como resultado dessa lei, os sistemas acabam passando por processos de degradação, decadência, desgaste e deterioração com o passar do tempo. Tal desintegração de estruturas ocorre tanto nos sistemas físicos como também nos sociais.

A Segunda Lei da Termodinâmica tem sido um dos “espinhos na carne” mais pontiagudos contra o evolucionismo. Como os sistemas podem apresentar evolução se há uma lei inexorável que os leva à entropia?

Se observarmos com cuidado, as estruturas de nosso planeta sofrem hoje não apenas pela ação do princípio da entropia, mas pela intencionalidade humana, voraz, na devastação e destruição desmedida dos recursos naturais. Isso faz com que os processos degenerativos se tornem mais severos. Por isso notamos de forma objetiva as mudanças climáticas que provocam desastres naturais cada vez mais devastadores em todas as partes.

A entropia também é facilmente percebida nas estruturas políticas e sociais. Maldade, insegurança, violência e corrupção estão presentes em todas as partes do planeta. Realmente, como um sinal dos tempos, a iniquidade tem aumentado de forma assombrosa.

O mesmo princípio atua no campo religioso (1Tm 4:1-2; 2Tm 3:1-5). O dragão está realmente irado, como leão, buscando quem possa devorar. Nota-se claramente que as cenas do Grande Conflito estão se tornando mais intensas.

Se, como adventistas, somos os grandes mensageiros que anunciam as catástrofes que irão assolar nosso planeta, por que ter cuidado com a natureza? Não vai ser mesmo tudo destruído em breve? Esse paradoxo se assemelha e está relacionado ao conceito da liberdade religiosa. Sabemos que haverá perseguição aos fiéis no fim dos tempos. Por que, então, não “provocarmos” tais perseguições? Por que nos tornamos pregoeiros da liberdade religiosa em nível mundial? Há necessidade de muita sabedoria e prudência para sobreviver nos últimos dias. Ellen G. White tem revelações claras sobre tais temas que nos têm ajudado a exercitar a cautela.

Por que devemos cuidar da natureza?
Como vimos nas lições anteriores, a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a única que aceita a literalidade da semana da criação como descrita em Gênesis 1-2. Tal posicionamento tem implicações:

Em primeiro lugar, nos definimos como defensores do princípio hermenêutico sola scriptura. A semana da criação não aparece apenas em Gênesis, mas em toda a Bíblia.

Na criação se verifica variedade, desígnio e hierarquia. Esses padrões indicam que Deus agiu por meio de um projeto eterno e não por impulso ou, como querem afirmar muitos cristãos hoje, por processos evolutivos que podem ter levado milhões de anos.

A santidade do sábado estabelece diretamente o relacionamento entre Deus, o ser humano e Sua criação. Deus parou de criar porque criou tudo perfeito e o sábado é o memorial dessa criação. Entendemos que a origem do sábado está na criação (cf. Gênesis) e sua aplicação é universal, ou seja, envolve todo ser humano em todas as épocas, o que nos torna muito mais responsáveis pelas estruturas naturais criadas por Deus. Em suma, o sábado nos instiga a ser verdadeiros ambientalistas. Ao interrompermos nossas atividades normais a cada sábado para repousar, estamos declarando que somos contra a ganância e contra o uso desordenado dos recursos naturais. Toda a Terra necessita de descanso.

A Bíblia indica que nosso Deus não é apenas Criador, mas é o mantenedor das estruturas do planeta. A Terra, o sistema em que ela está colocada, a vida, todos necessitam do cuidado especial de Deus. Deus está presente e em ação em toda a Sua criação (Sl 139) e vigia para que tudo esteja sob Sua ordem (Mt 6:25-33). A atuação do Espírito Santo na manutenção e preservação das estruturas do planeta está evidente em Salmo 104:29-30. Nos processos de preservação do planeta está presente o mesmo poder que operou na criação.

Após o Dilúvio, para que fosse possível a preservação da vida humana diante das catastróficas alterações do planeta, Deus operou um processo rápido de reparação da Terra (Gn 8). O mesmo Espírito que pairava sobre as águas em Gênesis 1, pairava então sobre as águas de um planeta que havia sido destruído, mas que se tornaria o lar de Noé e sua família.

A expressão profética para esse cuidado de manutenção criativa é o “segurar os quatro ventos” da Terra (como em Ap 7:1). A expressão “soltar dos ventos” ao se aproximar o fim, indica que as estruturas do planeta estão ficando sem essa proteção. As catástrofes cada vez mais intensas em nossos dias não são apenas resultados da devastação humana da natureza e do efeito estufa. Nessas catástrofes pode haver uma sinergia entre a maldade humana e a justiça divina. Há juízo começando a ocorrer em nossos dias! A manifestação da retirada total do poder mantenedor divino ocorre por ocasião da 7ª praga de Apocalipse 16, que, junto à ira de Deus, levam o planeta à conflagração final.

O conceito da mordomia – A fim de que possamos ter a dimensão correta da ordem dada ao ser humano para que cuidasse da Terra, temos que entender nosso Deus como Criador em plenitude. Isso significa que nosso Senhor não apenas criou o Universo e o mantém, mas é o dono do Universo (Sl 24:1). Se Ele é o dono, não está interessado em possessões, mas em pessoas.

A responsabilidade e o privilégio do ser humano em ser um “mordomo” não dependem da quantidade nem da qualidade de bens ou riquezas que ele tem sob sua possessão. A responsabilidade transcende até mesmo as barreiras religiosas. O mordomo pode ser cristão ou não, adventista ou não. Não importa até mesmo se esse mordomo crê ou não em Deus. Todos devem obrigações a Deus pelo simples fato de estar vivos. É lógico que o cristianismo faz muito mais sentido, pois o ser humano compartilha responsabilidades com Deus no cuidado da Terra por uma razão extremamente honrosa: ter sido criado à imagem de Deus. Criados para ser a "imagem e glória de Deus" (1Co 11:7), Adão e Eva tinham obtido prerrogativas que os faziam bem dignos de seu alto destino. Dotados de formas graciosas e simétricas, de aspecto regular e belo, o rosto resplandecendo com o rubor da saúde e a luz da alegria e esperança, eles apresentavam em sua aparência a semelhança dAquele que os criara. Essa semelhança não se manifestava apenas na natureza física. Todas as faculdades do espírito e da alma refletiam a glória do Criador. Favorecidos com elevados dotes espirituais e mentais, Adão e Eva foram feitos um pouco menores do que os anjos (Hb 2:7), para que não somente pudessem discernir as maravilhas do Universo visível, mas também compreender as responsabilidades e obrigações morais” (Ellen G. White, Educação, p. 20).

Por usar e abusar dos recursos naturais, o ser humano pensante do século 21 finalmente descobriu que nosso planeta não é umacommodity que pode ser explorada infinitamente para vantagens pessoais.

Ao sermos responsabilizados como mordomos, em primeiro lugar, isso nos faz reconhecer Deus como um Ser eterno. O mundo ou o Universo não é Deus em si, governado por “leis naturais eternas” como sugerem as teorias panteístas. Se assim fosse, ao estarem destruindo os recursos naturais, estariam preconizando o fim da própria raça, isto é, estariam “matando o próprio deus Terra”. Em segundo lugar, a mordomia nos faz compreender Deus como um Ser pessoal, que compartilha responsabilidades e, em contrapartida, requer um compromisso de obediência. Em terceiro lugar, ao reconhecermos o nosso papel de verdadeiros mordomos assumimos também a condição de verdadeiros adoradores. Deus é digno de ser adorado por dois motivos: tanto por ser Criador como por ser Redentor. É exatamente desse tema que trata a Primeira Mensagem Angélica. Por último, ao nos definirmos como mordomos de Deus, recusamos o impostor que pretende receber adoração de seus súditos. Satanás, ao contrário de Deus, não está à procura de mordomos, mas de escravos!

O simples fato de Deus responsabilizar o ser humano como mordomo nos torna membros da família de Deus (1Jo 3:1).

Além disso, é dado o poder de escolha ao ser humano. Como mordomos, cada um de nós pode escolher o curso de ação que desejar. Cuidar significa “tomar decisão ativa”. Antes do pecado, havia a possibilidade de o ser humano continuamente aprender, compartilhar e ensinar. O próprio conceito de vida eterna e de mordomia abre, às últimas consequências, o potencial que teriam como mordomos. Se hoje podemos “construir” coisas espetaculares, imaginem se não houvesse o pecado!

A responsabilidade de “cuidar” abrange todas as dimensões: a vida (toda a vida é sagrada, especialmente a nossa, individualmente), o corpo, o tempo (seis dias para “cuidar” dos interesses do mordomo), as habilidades e as posses materiais. Se unificarmos todos esses elementos, podemos dizer finalmente que mordomia tem a ver com o caráter. “Cuidar” corretamente é desenvolver o caráter corretamente!

Como o ser humano recebeu a incumbência de ser mordomo do Deus santo, puro, amoroso e justo, Ele não Se contenta com o mínimo. Muitos de nós nos contentamos em fazer só o mínimo necessário e já achamos que isso é suficiente. O suficiente para Deus é fazermos o máximo, o nosso melhor!

A existência do pecado e a quebra das relações
Deus criou o planeta e a humanidade como uma rede de inter-relacionamentos perfeitos. O ser humano se relacionaria perfeitamente com Deus em resposta ao relacionamento direto de Deus com o ser humano. Homem e mulher seriam tão interdependentes um do outro que teriam no companheirismo sua fonte de felicidade. Ambos também se relacionariam com a natureza de forma equilibrada. O meio ambiente não seria apenas a fonte do trabalho, mas também do lazer. Dele tirariam as energias suficientes para uma alimentação perfeita e, como retribuição, respeitariam a natureza de forma integralmente sustentável.

Foi o pecado que provocou as roturas profundas nos relacionamentos em todas as dimensões: Deus não mais poderia estar face a face conosco. O ser humano, por sua condição natural, não mais procuraria a Deus como seu Criador e Senhor. O casal criado perfeito para viver em amor passaria a viver pelas competições egoístas, podendo levar até à ruptura absurda das relações matrimoniais. Lutero disse que o ser humano pecador se tornou nulo em todas as suas relações. É como se estivesse curvado diante de si mesmo e avistasse apenas seu umbigo. Em sua conexão com o meio ambiente, o ser humano passou a ser o “destruidor” dos recursos naturais, extraindo deles, com muito suor, muito mais que seu sustento. A própria natureza também se voltou contra o ser humano, produzindo cardos e espinhos. (Gn 3:14-19). Por incrível que pareça, muitos chegaram a fazer da natureza seu próprio deus!

A redenção divina busca o restabelecimento das relações perdidas pelo pecado. Deus Se reconciliou conosco por meio de Cristo e nós somos convidados pelo poder do Espírito a reatar tal relacionamento, tornando-nos embaixadores da reconciliação (2Co 5:18-21). Tal restabelecimento de relações deve se estender aos laços familiares: marido, esposa e filhos deverão recompor as inter-relações dominadas pelo egoísmo. E quanto à natureza? O cristão deverá ter uma visão redentiva do meio ambiente. A natureza deve ser observada não com o objetivo e fonte de exploração e de acúmulo de riquezas, mas como um lugar em que podemos encontrar razões para adorar a Deus como Criador. Se crermos em um Deus Criador, certamente veremos Suas mãos atuando na natureza. Para nós, a criação (natureza) evidencia o Criador!

Um novo céu e uma nova Terra serão criados quando terminar o grande conflito. “O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 678). 

Sobre o autor deste comentário: Edilson Valiante nasceu em São Paulo. Formou-se em Teologia em 1979. Por mais de 20 anos serviu como professor da Faculdade Adventista de Teologia. Foi distrital, departamental de Educação e JA. Atualmente é o Secretário Ministerial da União Central Brasileira. Casado com a professora Nely Doll Valiante, tem dois filhos: Luciene e Eduardo.
  



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