domingo, 12 de fevereiro de 2012

Jesus e Seu sábado: Parte 2

Quinta                                  




Está consumado!” (Jo 19:30).

Por meio de Seus milagres no sábado, Jesus demonstrou o real significado desse dia. É o dia para cura e restauração. Jesus pretendia que o sábado chamasse a atenção para o poder criador de Deus. Assim, o sábado é o dia em que Ele liberta os cativos

31  E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava no sábado.
32  E muito se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade.
33  Achava-se na sinagoga um homem possesso de um espírito de demônio imundo, e bradou em alta voz:
34  Ah! Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus!
35  Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai deste homem. O demônio, depois de o ter lançado por terra no meio de todos, saiu dele sem lhe fazer mal.
36  Todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: Que palavra é esta, pois, com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundos, e eles saem?
37  E a sua fama corria por todos os lugares da circunvizinhança.  Lc 4:31-37),

faz com que os coxos andem

10 Ora, ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas.
11  E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se.
12  Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade;
13  e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus.
14  O chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no sábado.
15  Disse-lhe, porém, o Senhor: Hipócritas, cada um de vós não desprende da manjedoura, no sábado, o seu boi ou o seu jumento, para levá-lo a beber?
16  Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos?
17  Tendo ele dito estas palavras, todos os seus adversários se envergonharam. Entretanto, o povo se alegrava por todos os gloriosos feitos que Jesus realizava. Lc 13:10-17

1  Passadas estas coisas, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém.
2  Ora, existe ali, junto à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco pavilhões.
3  Nestes, jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos
4  esperando que se movesse a água. Porquanto um anjo descia em certo tempo, agitando-a; e o primeiro que entrava no tanque, uma vez agitada a água, sarava de qualquer doença que tivesse.
5  Estava ali um homem enfermo havia trinta e oito anos.
6  Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, perguntou-lhe: Queres ser curado?
7  Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
8  Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda.
9  Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. E aquele dia era sábado. Jo 5:1-9)

e restaura a visão aos cegos (Jo 9).

Para Jesus, o sábado estava mais relacionado com pessoas do que com regras. Em parte, foi por isso que Ele fez Sua famosa declaração de que “
o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27).

Ao mesmo tempo, como vimos anteriormente nesta semana, se devidamente guardadas, as leis protegem as pessoas.

Jesus não apenas confirmou a validade e importância de descansar no sábado enquanto viveu na Terra, mas fez isso também na Sua morte.

6. Que fato foi apresentado pelos quatro evangelhos? De acordo com os textos, o sábado ainda permanece válido?

57  Caindo a tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que era também discípulo de Jesus.
58  Este foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então, Pilatos mandou que lho fosse entregue.
59  E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo de linho
60  e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha; e, rolando uma grande pedra para a entrada do sepulcro, se retirou.
61  Achavam-se ali, sentadas em frente da sepultura, Maria Madalena e a outra Maria.
62  No dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus e, dirigindo-se a Pilatos,
63  disseram-lhe: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, enquanto vivia, disse: Depois de três dias ressuscitarei.
64  Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o roubem e depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o primeiro.
65  Disse-lhes Pilatos: Aí tendes uma escolta; ide e guardai o sepulcro como bem vos parecer.
66  Indo eles, montaram guarda ao sepulcro, selando a pedra e deixando ali a escolta.
1  No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.  Mt 27:57–28:1

42  Ao cair da tarde, por ser o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado,
43  vindo José de Arimatéia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o reino de Deus, dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus.
44  Mas Pilatos admirou-se de que ele já tivesse morrido. E, tendo chamado o centurião, perguntou-lhe se havia muito que morrera.
45  Após certificar-se, pela informação do comandante, cedeu o corpo a José.
46  Este, baixando o corpo da cruz, envolveu-o em um lençol que comprara e o depositou em um túmulo que tinha sido aberto numa rocha; e rolou uma pedra para a entrada do túmulo.
47  Ora, Maria Madalena e Maria, mãe de José, observaram onde ele foi posto.
1  Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo.  Mc 15:42–16:1

52  tendo procurado a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus,
53  e, tirando-o do madeiro, envolveu-o num lençol de linho, e o depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado.
54  Era o dia da preparação, e começava o sábado.
55  As mulheres que tinham vindo da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado.
56  Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.
1  Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. Lc 23:52–24:1

31  Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados.
32  Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele tinham sido crucificados;
33  chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas.
34  Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
35  Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais.
36  E isto aconteceu para se cumprir a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado.
37  E outra vez diz a Escritura: Eles verão aquele a quem traspassaram.
38  Depois disto, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, ainda que ocultamente pelo receio que tinha dos judeus, rogou a Pilatos lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. Pilatos lho permitiu. Então, foi José de Arimatéia e retirou o corpo de Jesus.
39  E também Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus à noite, foi, levando cerca de cem libras de um composto de mirra e aloés.
40  Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com os aromas, como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro.
41  No lugar onde Jesus fora crucificado, havia um jardim, e neste, um sepulcro novo, no qual ninguém tinha sido ainda posto.
42  Ali, pois, por causa da preparação dos judeus e por estar perto o túmulo, depositaram o corpo de Jesus.
1 No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida.  Jo 19:31–20:1

Depois que Ele clamou: “Está consumado!” (Jo 19:30), isto é, depois da concretização da obra de redenção (antes de Sua intercessão celestial), o que Jesus fez? Ele descansou no sétimo dia. Parece familiar? Onde já vimos isso? É claro, em Gênesis 2:1-3. Depois da divina obra de criação, Ele descansou no sétimo dia. Então, depois de Sua obra de redenção, Ele fez a mesma coisa.

1  Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército.
2  E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.
3  E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera. Gn 2:1-3

Além disso, à luz de toda a questão de Jesus afastar do sábado a humanidade, Seu exemplo de descanso na sepultura durante o sábado é, de fato, outra maneira estranha de comunicar essa ideia. Na verdade, especialmente por ter Sua morte confirmado a nova aliança, a qual supostamente anula o sábado, é muito difícil entender a lógica dos que acreditam que o mandamento do sábado foi abolido depois da cruz. Se tivesse sido abolido, por que a primeira coisa que Jesus fez depois da cruz foi descansar no sábado?

Assim, tanto na vida quanto na morte, Jesus nos mostrou a contínua validade e importância do sábado.

Sexta                                               Estudo adicional


Deveria Deus impedir o Sol de cumprir sua missão no sábado, deter seus fecundos raios de aquecer a Terra e nutrir a vegetação? Deveriam os sistemas planetários ficar imóveis durante aquele santo dia? Ordenaria às fontes que se abstivessem de regar os campos e as florestas, mandaria às ondas do mar que detivessem seu incessante fluir e refluir? Deveriam o trigo e o milho deixar de crescer, e o cacho adiar seu belo colorido ao maturar? Não hão de as árvores florescer, nem desabrochar as flores no sábado?

“… Deve-se atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento no sábado. … Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer”
(Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 206, 207).

Perguntas para reflexão
1. Hoje, é fácil zombar da dureza e frieza dos líderes religiosos que atacavam Jesus. Mas tente se colocar em seu lugar. Essas regras feitas pelo homem existiam havia tanto tempo que esses líderes pensavam que elas fossem a própria essência da guarda do sábado. Por essa razão, eles realmente acreditavam que Jesus estava transgredindo o sábado. Como nos sentiríamos se aparecesse alguém hoje e, alegando ter grande luz e verdade, talvez até fazendo milagres, mas estivesse em nossa opinião pisando no quarto mandamento? Como reagiríamos? Que lição importante podemos aprender com esse exercício de saber separar a verdade da mera tradição? Por que nem sempre é fácil fazer isso?

2. Coloque-se no lugar de alguém que acredita que os milagres de Jesus no sábado mostram que Ele supostamente estivesse abolindo o descanso no sétimo dia. Compare o que a Bíblia ensina que Ele disse e fez com o que você pode imaginar que Ele faria se estivesse realmente fazendo essa mudança. O que você acha que Ele teria feito de maneira diferente?

Resumo: A Bíblia revela Jesus como o Senhor do sábado, o sinal básico de Jesus como Criador e Redentor.





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