domingo, 7 de agosto de 2011

Adoração nos Salmos (estudo nº 07)





“Como é agradável o lugar da Tua habitação, Senhor dos Exércitos! A minha alma anela, e até desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e o meu corpo cantam de alegria ao Deus vivo” (Sl 84: 1, 2, NVI).

Leituras da semana: Sl 20:3; 49; 54:6; 73; 78:1-8; 90:1, 2; 100:1-5; 141:2

A palavra hebraica traduzida como “Salmos” vem de uma raiz que significa “cantar com acompanhamento instrumental”. Portanto, os salmos eram canções que estavam intrinsecamente envolvidas com a adoração em Israel. Embora tenhamos as letras (os textos dos salmos), não temos as músicas. Como seria fascinante ouvir essas canções, em sua língua original, cantadas com suas melodias originais!

Os Salmos são ricos e profundos, abrangendo uma ampla variedade de temas e emoções, tratando de tudo, desde a história do povo de Israel à dor mais íntima e pessoal do salmista. Nesse sentido, eles falam a nós porque, embora como Igreja, sejamos parte da longa história que remonta a Israel, também temos nossa dor pessoal. É difícil não nos identificarmos, em um momento ou outro, com algumas das angústias expressas nos Salmos. Ao mesmo tempo, porém, é fundamental que estendamos a mão e nos apeguemos à esperança manifestada neles.

Nesta semana, estudaremos os Salmos e alguns dos temas encontrados neles, e como esses temas se relacionam com a questão da adoração e o que isso significa para nós hoje. 

Domingo                    Adoremos o Senhor, nosso criador


Os salmos de louvor descrevem quem é Deus e por que Ele é digno de adoração. Eles declaram Sua grandeza, e chamam os adoradores para vir com alegre adoração para honrá-Lo.

1. O que os exemplos a seguir têm em comum? 

Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus. Sl 90:1, 2; 
1 Vinde, cantemos ao SENHOR, com júbilo, celebremos o Rochedo da nossa salvação.
2  Saiamos ao seu encontro, com ações de graças, vitoriemo-lo com salmos.
3  Porque o SENHOR é o Deus supremo e o grande Rei acima de todos os deuses.
4  Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes lhe pertencem.
5  Dele é o mar, pois ele o fez; obra de suas mãos, os continentes.
6  Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos criou. Sl  95:1-6; 

1  Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras.
2  Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico.
3  Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio.
4  Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome.
5  Porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade.  Sl 100:1-5

2. O salmo 19 é outra canção de louvor a Deus como criador. Qual é a sua mensagem essencial? Por que ela é tão importante, diante dos argumentos de que existimos apenas como resultado de forças naturais desorientadas, que nos criaram unicamente por acaso?

1 Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.
2  Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite.
3  Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som;
4  no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo. Aí, pôs uma tenda para o sol,
5  o qual, como noivo que sai dos seus aposentos, se regozija como herói, a percorrer o seu caminho.
6  Principia numa extremidade dos céus, e até à outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor.
7  A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices.
8  Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro e ilumina os olhos.
9  O temor do SENHOR é límpido e permanece para sempre; os juízos do SENHOR são verdadeiros e todos igualmente, justos.
10  São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos.
11  Além disso, por eles se admoesta o teu servo; em os guardar, há grande recompensa.
12  Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas.
13  Também da soberba guarda o teu servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão.
14  As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu! salmo 19

3. Observe como o salmista muda repentinamente da discussão da glória de Deus revelada nos Céus para Sua Palavra revelada. Essa mudança abrupta é intencional. Que grande verdade o salmista está enfatizando?

1  No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2  Ele estava no princípio com Deus.
3  Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.  João 1:1-3

pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.  Colossenses 1:16, 17; 

1 Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,
2  nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.
3  Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, Hebreus 1:1-3.

O mesmo Deus que criou o mundo com Sua Palavra, também deu as leis morais, físicas e sociais, para governar a família humana. O Antigo Testamento claramente identifica Deus igualmente como criador do mundo e doador da lei escrita. Os escritores do Novo Testamento veem Jesus Cristo como criador e doador da lei, e também como o Verbo que Se fez carne, que viveu entre Suas criaturas, a fim de revelar a elas o Pai e para morrer como seu substituto. Assim, somente Ele é digno de adoração e culto.

Vemos nos Salmos um dos princípios fundamentais da adoração, como vemos na mensagem do primeiro anjo (Ap 14:7 -
dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas). Adoramos o Senhor porque Ele é nosso criador. O fato de ser Ele o criador está diretamente ligado ao Seu papel como Redentor (Ap 14:6 - Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo). Criador e Redentor: se esses atributos não são razões para louvar e adorar, que outras razões poderíamos ter?

Como você pode conhecer melhor o Senhor através de Suas obras criadas? 




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