domingo, 21 de agosto de 2011

“Não confie em palavras enganosas”: (resumo do estudo nº 09)





7  Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma?
8  Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus. Miqueias 6:7, 8

Saber: A essência do que Deus requer de nós, para poder aceitar nossos atos de adoração.
Sentir: Compartilhar do senso de indignidade de Isaías, seu desejo de purificação e sua vontade de servir, em resultado de estar diante do Deus todo-poderoso, santo e glorioso.
Fazer: Agir com justiça, amor e misericórdia, e andar humildemente com Deus.

Esboço

I. Deus percebe a hipocrisia

A. Embora Deus tenha estabelecido muitos rituais de adoração, incluindo o sacrifício, o que, no comportamento e estilo de vida de Israel, frequentemente tornava sem sentido esses rituais planejados por Deus?
B. Quando nos aproximamos de Deus em adoração, o que, em nossas ações, demonstra que somos verdadeiramente arrependidos e obedientes? Em que sentido ajudar os pobres e oprimidos é um aspecto vital da adoração?

II. Ai de mim!

A. O que sentimos na presença de Deus, ao reconhecer verdadeiramente Sua glória, poder criativo e amor redentor?
B. Qual deve ser nossa atitude, em resposta à presença de Deus e ao chamado para servir?

III. Justiça, misericórdia e serviço humilde

A. O que precisamos fazer, diariamente, pelos necessitados ao nosso redor?
B. Como podemos apoiar a igreja em seu serviço à comunidade local e mundial?

Resumo: 
Quando realmente sentirmos a presença de Deus, pediremos, como Isaías, pureza de coração. Então poderemos aceitar Seu chamado para andar humildemente com Ele, servindo a todos que Ele colocar em nosso caminho, com a devida justiça e compassiva misericórdia.

Motivação
A transformação espiritual não está completa até que a vida diária tenha a marca do caráter de Jesus. Quando a religião da cabeça se torna também a religião das mãos e pés; quando a profissão encontra expressão na ação, é sinal de que possuímos o caráter do Salvador.

Coloque os conceitos a seguir em suas próprias palavras. Seus alunos provavelmente se identificarão com a verdade de que a prática pode, muitas vezes, mudar a maneira pela qual a pessoa percebe alguma coisa.

Há um segredo para uma vida dinâmica que muitos palestrantes motivacionais procuram transmitir aos seus ouvintes. Com certeza, há muita coisa na indústria motivacional que tem um quilômetro de largura e um centímetro de profundidade, mas essa verdade é um fato. Qual? O ato físico de fazer alguma coisa pode mudar a atitude da pessoa com relação a essa coisa.

A internalização desse segredo separa os grandes atletas do restante, e artistas espetaculares daqueles meramente talentosos. Todos os que conquistam grandeza em qualquer empreendimento sabem que a grandeza se rende apenas ao trabalho duro e esforço constante. Para trabalhar constante e arduamente em algo, é preciso ignorar os sentimentos e emoções regularmente, para atingir os objetivos. É aqui que entra a “lei da ação”. De vez em quando, podemos não sentir vontade de praticar nossas habilidades. Mas se avançamos e começamos a praticá-la, as atitudes negativas geralmente desaparecem. A “prática” ajuda a mudar o estado mental.

Comente:
 Pergunte aos alunos se eles acreditam que “a lei da ação” realmente funciona. Essa lei também funciona no aspecto espiritual? Qual foi o papel da “prática” na vida de Jesus? (Jo 8:29 E aquele que me enviou está comigo, não me deixou só, porque eu faço sempre o que lhe agrada.) Como a repetição da prática do que é certo ajuda a mudar o que somos interiormente?

Compreensão
Como a lição desta semana deixa claro, os profetas do Antigo Testamento enfrentaram a difícil tarefa de expor os pecados ocultos, e não tão ocultos, do povo que muitas vezes afirmou estar adorando o Deus verdadeiro.

Comentário Bíblico


I. A visão do Céu  -        

1  No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo.
2  Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava.
3  E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
4  As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.
5  Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!
6  Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;
7  com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.
8  Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim. Is 6:1-8; 

Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração. 1Sm 16:7; 

Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele; nisto procedeste loucamente; por isso, desde agora, haverá guerras contra ti. 2Cr 16:9

A lição de segunda-feira destaca um dos trechos mais belos das Escrituras: o “encontro” de Isaías com Deus (Is 6:1-8). Nessa passagem, há uma clara percepção de que Deus tem mais conhecimento de Isaías e do povo de Judá do que eles próprios. Quando Deus revelou quem Ele realmente era, Isaías viu que os remendos de sua vida começaram a se romper.

O penetrante olhar de Deus viu a verdadeira condição de Adão e Eva após a queda, mesmo quando eles mal podiam compreender isso (Gn 3:11 -
Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?). Quando Samuel escolheu Eliabe, o forte filho mais velho de Jessé, para ser rei, Deus o fez lembrar-se de que Ele olha além da aparência e vê o coração (1Sm 16:7 - ). Quando Asa, rei de Israel, fez uma aliança com Ben-Hadade, da Assíria, Deus enviou estas incisivas palavras de repreensão: “Os olhos do Senhor estão atentos sobre toda a Terra, para fortalecer aqueles que Lhe dedicam totalmente o coração” (2Cr 16:9, NVI).

O rei Davi fez uma pergunta inocente: “
Para onde me ausentarei do Teu Espírito? Para onde fugirei da Tua face?” (Sl 139:7, NVI). Essa foi uma realidade que Davi aprendeu em primeira mão, depois de seu pecado com Bate-Seba (2Sm 12 - Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração). Como professos seguidores de Deus, devemos compreender que nenhuma quantidade de autoengano pode mudar a realidade de quem realmente somos. Deus nos vê como somos: pecadores incapazes de corrigir a nós mesmos. Esconder-se é inútil.

Pense nisto: 
Por que tendemos a ter medo do olho de Deus, que tudo vê? Como podemos “experimentar” a presença de Deus em todos os momentos, para que ela transforme nossa maneira de viver?

II. Arrependimento, reavivamento e reforma       -   

Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus. Mq 6:8; 

Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento? Rm 2:4 

Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Jo 6:44.)

Os rabinos antigos examinaram a lei de Deus e descobriram 613 preceitos. Esses 613 preceitos são, no salmo 15, reduzidos para onze princípios e, em Isaías 33:15, são resumidos ainda mais, para seis mandamentos. Em Miqueias 6:8, Deus resume os 613 preceitos em três breves requisitos, que podem ser traduzidos da seguinte forma: seja justo em tudo que fizer; seja amável, compassivo e fiel; viva com humildade e submissão a Deus.

1  Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?
2  O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade;
3  o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho;
4  o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao SENHOR; o que jura com dano próprio e não se retrata;
5  o que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado. salmo 15

O que anda em justiça e fala o que é reto; o que despreza o ganho de opressão; o que, com um gesto de mãos, recusa aceitar suborno; o que tapa os ouvidos, para não ouvir falar de homicídios, e fecha os olhos, para não ver o mal, Isaías 33:15

Para viver a verdade de Miqueias 6:8, é preciso uma reorganização radical da vida e das prioridades. Essa mudança só pode ocorrer quando a pessoa aceita o chamado de Deus ao arrependimento, reavivamento e reforma. O verdadeiro arrependimento é tristeza inspirada por Deus, por causa do pecado, e afastamento do erro (Rm 2:4, 

30  Portanto, eu vos julgarei, a cada um segundo os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o SENHOR Deus. Convertei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões; e a iniqüidade não vos servirá de tropeço.
31  Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós coração novo e espírito novo; pois, por que morreríeis, ó casa de Israel?
32  Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o SENHOR Deus. Portanto, convertei-vos e vivei. Ez 18:30-32).

O verdadeiro reavivamento é demonstrado por uma renovação da vida espiritual

Porventura, não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo? Sl 85:6

Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos. Is 57:15

Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.  Rm 6:11).

Reforma é o reordenamento das prioridades, a mudança de ideias, hábitos e práticas

E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo,   (Fp 1:9, 10).

Essa transformação é obra de Deus. (
não há quem entenda, não há quem busque a Deus; Romanos 3:11) deixa claro que nenhum de nós busca a Deus. É Ele que nos procura. Quando vamos a Ele, é em resposta a essa busca divina. Em João 6:44 Jesus declara que ninguém vai a Ele se o Pai não o levar. Até que Deus nos transforme, haverá uma separação entre nossa profissão e nossas ações.

Pense nisto: 
Deus está procurando adoradores que O adorem em espírito e em verdade

Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. (Jo 4:21-23).

Como o arrependimento, reavivamento e reforma nos ajudam a adorar a Deus em verdade? Como eles nos ajudam a viver a verdade?

II. Fazer o que é necessário  -  

1  Clama a plenos pulmões, não te detenhas, ergue a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados.
2  Mesmo neste estado, ainda me procuram dia a dia, têm prazer em saber os meus caminhos; como povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus, perguntam-me pelos direitos da justiça, têm prazer em se chegar a Deus,
3  dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta? Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho.
4  Eis que jejuais para contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto.
5  Seria este o jejum que escolhi, que o homem um dia aflija a sua alma, incline a sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aceitável ao SENHOR?
6  Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?
7  Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?
8  Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda;
9  então, clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso;
10  se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.  Isaías 58:1-10

Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. (Lc 9:23)

Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos. Lc 22:31, 32.)

Os terríveis pronunciamentos dos profetas de Deus no Antigo Testamento eram assunto sério. Eles eram literalmente uma questão de vida ou morte. No entanto, Israel e Judá tinham uma escolha nesse assunto. Eles podiam optar entre continuar pecando, ou poderiam se arrepender. Arrependimento e obediência aos mandamentos de Deus exigem abnegação (Lc 9:23), como a lição de segunda-feira menciona.

Às vezes, quando Deus nos mostra nossos pecados, é difícil para nós aceitar nossa condição e nossa necessidade dEle. Isso nunca foi mais evidente do que na vida de Pedro, o discípulo de Jesus que falava demais. Observe em Lucas 22:31, 32 que, quando Jesus falou a Pedro do desejo de Satanás de peneirá-lo, a resposta de Pedro foi orgulhosa: “
Estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão como para a morte” (v. 33). Ele não conhecia a própria fraqueza, mas Jesus conhecia. Não somente Jesus já estava orando por ele, mas também predisse que Pedro um dia seria realmente convertido, e dedicaria a vida totalmente a Deus (v. 32).

Pense nisto: 
A presciência de Deus significa que Ele sabe tudo sobre nós (Sl 139). Como é animador saber que Deus não apenas nos conhece, mas também fez provisão para que vivamos em obediência a Ele! Como Deus, em Cristo, supriu todas as nossas necessidades, mesmo as que não sabíamos que tínhamos?

1  SENHOR, tu me sondas e me conheces.
2  Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos.
3  Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos.
4  Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda.
5  Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão.
6  Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo elevado, não o posso atingir.
7  Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?
8  Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também;
9  se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares,
10  ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá.
11  Se eu digo: as trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite,
12  até as próprias trevas não te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa.
13  Pois tu formaste o meu interior tu me teceste no seio de minha mãe.
14  Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem;
15  os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.
16  Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda.
17 Que preciosos para mim, ó Deus, são os teus pensamentos! E como é grande a soma deles!
18  Se os contasse, excedem os grãos de areia; contaria, contaria, sem jamais chegar ao fim.
23  Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos;
24  vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.

Aplicação
Incentive seus alunos a internalizar as perguntas abaixo. O objetivo é que cada pessoa examine cuidadosamente a si mesmo.

Perguntas para consideração

1. Como você reage quando Deus lhe pede que mude a conduta em alguma área da vida? Por quê?
2. Se você pudesse reverter uma decisão tomada contra a clara orientação de Deus, qual seria? Por quê?

Pergunta de aplicação

A obra de cada ser humano passa em revista perante Deus, e é registrada pela sua fidelidade ou infidelidade. Ao lado de cada nome, nos livros do Céu, estão escritos, com terrível exatidão, toda palavra inconveniente, todo ato egoísta, todo dever não cumprido e todo pecado secreto e toda hipocrisia dissimulada. Advertências ou admoestações enviadas pelo Céu, e que foram negligenciadas, momentos desperdiçados, oportunidades não aproveitadas, influência exercida para o bem ou para o mal, e seus resultados de vasto alcance, tudo é historiado pelo anjo relator” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 482).

É assustador o conhecimento de que cada momento, bom ou mau, é registrado, especialmente quando parece que os momentos desperdiçados e as oportunidades não aproveitadas sobrepujam as ocasiões boas. Esse solene pensamento é suficiente para tentar até mesmo o cristão mais firme em sua fidelidade, a desistir de toda a esperança do Céu. Mas podemos ser muito gratos porque o Céu veio à Terra, para que pudéssemos ter a esperança do Céu; essa esperança tomou a forma humana e morreu por todos os pecados registrados contra nós. Além do perdão de Cristo para nossos erros e pecados do passado, e de Sua graça, que nos capacita a viver segundo Sua vontade no presente, não há nada de bom em nós. Que inspiração para conduzir nossa vida recebemos da pergunta: “O que desejo que esteja no registro da minha vida?”

Se lhe pedissem que concluísse a declaração a seguir, o que você diria? “A principal coisa que impede a minha comunhão com Deus é ...”.

Perguntas para testemunhar:

1. A maioria dos cristãos provavelmente diria que falar às pessoas sobre as boas novas da salvação através de Jesus Cristo é o coração da mensagem a ser compartilhada com o mundo. Qual é o momento adequado para compartilhar com um infiel os mandamentos e requisitos divinos? Como saber se ainda não é o tempo? Comente.
2. Mateus 7:1, 2 nos alerta para não julgar os outros, “Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês” (v. 2, NVI). Tendo em conta essa advertência, como devemos nos aproximar de um irmão ou irmã que professa o cristianismo, mas vive em pecado aberto? Que orientação especial é dada em Mateus 18:15-17?  -   Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas  pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano.

Criatividade
Compartilhe com a classe os dilemas éticos a seguir, e solicite suas respostas. O objetivo deste exercício é analisar os desafios de viver nossa fé neste mundo que muitas vezes se opõe a essa fé.

1. Você está fazendo compras e percebe uma mulher colocando na bolsa um par de meias. Você também nota que, com base em suas roupas, ela provavelmente esteja enfrentando dificuldades financeiras. Você a denunciaria? Comente.
2. Você administra um orfanato e tem dificuldades para cobrir as despesas. Uma concessionária de carros oferece uma caminhonete nova no valor de 30.000 reais gratuitamente, se você falsamente informar ao governo que a concessionária doou o veículo no valor de 60.000 reais. Você realmente precisa de uma caminhonete, e isso lhe dará a oportunidade de fazer as crianças felizes. Você concordaria em levar o veículo? Comente.






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