quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Conformidade concessões e crise na adoração (estudo nº 08)






Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal” (Hb 5:14).

Leituras da semana: Gn 6:5; Dt 12:8; 13:18; 1Rs 11:1-13; 1Rs 18; Jr 17:5; Ml 3:16­–4:6

Em 1954, o romancista William Golding escreveu The Lord of the Flies [O Senhor das Moscas], um relato fictício de um grupo de crianças inglesas presas em uma ilha deserta após um acidente de avião. Golding utilizou essa história como uma parábola moderna sobre o mal inerente nos seres humanos. O que tornou a narrativa tão poderosa foi que ele usou crianças, supostamente a essência da inocência, para mostrar seu conceito de como a humanidade, no seu coração, é corrupta, perversa, egoísta e violenta.

Os cristãos, naturalmente, diriam: “Isso eu já sei”. A maldade e pecaminosidade humanas são parte integrante da mensagem cristã. A Bíblia é clara sobre esse ponto. Mas embora o conceito da maldade do pecado seja bastante irrefutável, o que não é tão indiscutível é a questão: “O que é o mal?” Nem todos concordam sobre esse assunto.

Nesta semana, enquanto continuamos a estudar a questão da adoração, examinaremos certo tipo de mal que tem trazido consequências devastadoras para o povo de Deus e para a humanidade em geral. Podemos ver o que esse mal causou ao antigo Israel, mas é igualmente importante perguntarmos se somos suscetíveis a ele. 

Domingo                                         Aos olhos de Deus


1. Leia Gênesis 6:5; Jeremias 17:5; João 2:25; Romanos 3:9-12. Como a Bíblia descreve o coração humano? Que lições podemos tirar dessa realidade? Que aspectos da cultura procuram apagar essa verdade de nossa consciência?

Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; Gênesis 6:5; 
 
Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR! Jeremias 17:5; 

E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana. João 2:25; 
9  Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado;
10  como está escrito: Não há justo, nem um sequer,
11  não há quem entenda, não há quem busque a Deus;
12  todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer. Romanos 3:9-12

Ao longo das Escrituras, somos advertidos: o coração humano é enganoso; as pessoas são corruptas; não olhe para os outros; ninguém está imune ao mal. Com exceção, é claro, de Jesus, que nunca pecou, poucos personagens a quem a Bíblia dedica muita atenção são retratados como moralmente íntegros.

Mesmo sem a comprovação das Escrituras, podemos ver como a humanidade é corrupta. A história, os jornais, as notícias diárias, e na verdade, até mesmo nossos lares e nosso coração devem ser suficientes para nos mostrar o estado de decrepitude moral da humanidade. O que deve ser assustador é lembrar que, se um ser perfeito, como Lúcifer era originalmente, pôde escolher o mal, mesmo no ambiente perfeito do Céu; se outros seres perfeitos, como eram Adão e Eva, puderam escolher o mal, mesmo no ambiente perfeito do Éden, então, o que dizer de nós? Nascemos com uma natureza corrupta e caída, e permanecemos com ela em um ambiente degenerado e corrompido. Não é de admirar que o mal se manifeste assim tão facilmente, tão naturalmente, para nós. Ele está ligado aos nossos genes.

Temos que ser cuidadosos, porém, em nossa compreensão do que é o “mal”. Algumas coisas são tão claramente más, tão evidentemente perversas, que qualquer pessoa, quer acredite em Deus ou não – iria considerá-las ruins. O mal, no entanto, pode ser muito mais sutil. Coisas que o mundo, a cultura e a sociedade poderiam ver como boas, ou normais, com a alegação de que “as coisas são assim mesmo”, podem ser precisamente o que a Bíblia condena como erradas, pecaminosas e perversas.

2. Leia e compare Deuterônomio 12:8 e 13:18. Que diferença crucial aparece nesses versos? Por que é tão importante entender essa diferença?

Até agora cada um tem feito tudo como quer; mas, quando chegarem lá, não vai ser assim - NTLH Deuteronômio 12:8 

se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, e guardares todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, para fazeres o que é reto aos olhos do SENHOR, teu Deus.  Deuteronômio 13:18

Quais são algumas coisas que a sociedade não condena, mas que são claramente condenadas pela Bíblia? Mais importante ainda, quanto a sociedade tem afetado você e a Igreja, no que diz respeito a essas questões? Isto é, que coisas claramente condenadas nas Escrituras podem ser tratadas pelos cristãos de forma leviana, como resultado direto da influência da sociedade? Comente com a classe.  





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