sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O Deus da graça e do juízo (comentário ao estudo nº 04)




Introdução
Por natureza, possuímos muitas dificuldades para compreender a justiça divina e Deus como um Ser extremamente justo, em virtude de utilizarmos a justiça humana como paradigma.

Há justiça do ponto de vista do ser humano? Aqui no Brasil temos até o Ministério da Justiça. Fala-se muito em nossos dias sobre a idoneidade de juízes que não desejam que seus atos sejam auditados. O tema recorrente na boca de políticos é a justiça social. Isso tudo é justiça?

A justiça humana está baseada em leis. Sabemos que as leis, na maioria das vezes, são feitas para preservar os direitos da classe dominante. Nossas leis são falhas porque procedem da vontade humana e a vontade humana é falha. Sempre se ouve que “a justiça é só para os pobres!”

No sentido estrito da palavra, não temos justiça. O que temos é direito. Os juízes realmente não fazem justiça. O que fazem é julgar diante do direito, isto é, das leis estabelecidas. As sentenças promulgadas pela justiça humana têm por base as leis... e essas são defeituosas por natureza, quando não são “viciadas”.

Além do mais, normalmente nos consideramos pessoas justas. Por que teremos que enfrentar a justiça divina se somos bons por natureza?

Outra grande limitação para o entendimento da justiça divina é a caricatura construída pela tradição cristã do inferno e a doutrina da imortalidade da alma.

Deus seria justo ao punir alguém por toda a eternidade, num tormento infindável de tortura e fogo?

Qual seria o ponto de atração e convergência: o amor divino ou o pavor do inferno?

Considere o exemplo de Jonathan Edwards (1703-1758). Ele foi um dos mais importantes teólogos norte-americanos no período colonial inglês. Foi um dos mais destacados pregadores no grande avivamento do século 18 e presidente da Universidade de Princeton. A despeito de ter identificado as características do verdadeiro discipulado cristão, ele é mais conhecido por um sermão que costumava pregar, cujo título era: “Pecadores nas mãos de um Deus irado”. Conta-se que, quando Edwards “pintava” as cenas terríveis do inferno, as pessoas chegavam a se contorcer de dor. No momento do apelo, por temor do juízo divino, as pessoas aceitavam a Cristo como Salvador. Seria essa a forma correta de apresentar o juízo?

Como limitação à visão da justiça divina, ainda podemos acrescentar a falsa percepção da ira de Deus. Há relação entre a justiça de Deus e a Sua ira?

Precisamos distinguir a ira humana da divina. Nossa ira é decorrente de um estado emocional alterado enquanto a ira divina é a reação consciente da pureza e santidade de Deus.

A ira divina não é um ato de explosão sentimental, mas o resultado da perfeição de Seu caráter que não pode se coadunar como o pecado. Em outras palavras, a ira divina está em contraste direto com a presença do pecado.

A Teologia do Grande Conflito nos leva à compreensão mais clara do caráter santo de Deus e Sua reação “natural” ao pecado. Como poderíamos entender a existência de um Deus justo diante deste mundo injusto? Essa relação é estudada pelo ramo da teologia chamada Teodiceia. Na Bíblia, não existe dicotomia entre amor e justiça.

Juiz, juízo e julgamento na Bíblia

Como o texto da lição deixou evidente, os temas de juízo (julgamento) e graça (salvação) estão sempre entrelaçados e aparecem do Gênesis ao Apocalipse. Estão interligados porque ambos fazem parte do caráter de Deus: Ele é todo-misericordioso, isto é, Deus é essencialmente amoroso e justo. A revelação de um Deus de graça e juízo é mais evidente no contexto do pecado. Se o pecado não existisse, teríamos a revelação do caráter todo-misericordioso de Deus? Claro que sim, pois a criação foi um ato de graça. Contudo, criação e redenção estabelecem definitivamente o binômio graça e juízo.

Como consequência, perdão (justificação e libertação) e condenação (castigo e punição) são os resultados decorrentes dessa misericórdia plena.

Assim, juízo e julgamento não são intrinsecamente negativos, como no caso da justiça humana. Só comparece diante do juiz aquele que foi indiciado ou está passível de ser condenado.

No Antigo Testamento, a palavra hebraica para juiz é sopet, e tem origem semântica naquele que pronuncia um oráculo ou que fala em lugar de Deus (Êx 18:13, 15, 16). Com o passar do tempo, a expressão passou a ter um significado mais amplo, como aquele que é apontado para decidir (determinar o veredito em favor ou contra) ou quando algum conselho é necessário.

Êxodo 23:6, 7 e Deuteronômio 16:19 deixam evidentes as responsabilidades dos anciãos escolhidos para julgar. As decisões deveriam ser imparciais, sem nenhuma forma de preconceito e sem a influência da opinião popular. No período dos juízes, a justiça era administrada por aquele em quem o povo manifestava confiança. O profeta Samuel chegou a organizar uma corte com o propósito de julgar (1Sm 7:16). Com o surgimento do Reino de Israel, uma das funções do rei era julgar (1Sm 8:20; 2Sm 15:1-6).

O juiz também recebe a conotação daquele que liberta, que salva (Jz 3:9; Is 19:20).

Além de desenvolver aspectos históricos da justiça humana, o Antigo Testamento estabelece nitidamente Deus como Juiz e como
Aquele que estabelece justiça (juízo). Justiça é um atributo divino (Dt 1:17; Sl 119:149).

Nações pagãs e o próprio Israel sofrem os juízos divinos (Ez 25:11; 5:10-15).

Indivíduos também recebem o juízo de Deus. Exemplos clássicos são os de Nadabe, Abiú e Uzá.

No Novo Testamento, a ideia de julgamento normalmente ocorre sob uma perspectiva ética. As expressões gregas mais comuns são as derivadas do verbo krino, “julgar”, “ser levado ao tribunal”. Esse verbo é usado tanto no sentido do juízo humano (Lc 19:22) como no divino (Jo 5:30, 1Co 5:13, Ap 6:10).

A palavra krisis é normalmente traduzida como juízo, castigo, condenação.
A expressão krima, “decisão” ou “sentença”, pode aparecer no sentido positivo (como em Ap 18:20) ou é mais comum no sentido negativo (2Pe 2:3).

O termo krites é traduzido como “juiz”, tanto para os seres humano (At 24:10) como para Deus/Cristo (Hb 12:23; Tig 4:12).

Justiça e Graça: dons inseparáveis

Desde o pecado de Adão e Eva, julgamento e salvação fazem parte do plano da graça divina. A descrição de Gênesis 3:9-19 é, evidentemente, uma cena de tribunal onde há o julgamento dos protagonistas no drama do pecado diante do Criador e Juiz.

Nesse julgamento são declaradas condenações aos seres humanos, à Terra, à serpente e a Satanás. Muitas dessas condenações não são apenas punições, mas há tanto um caráter corretivo (restaurar as relações que foram rompidas pelo pecado) como restritivo (proteção contra o crescimento do pecado), evidenciando que junto à condenação há também graça, salvação.

Gênesis 3:15, como o protoevangelho, expõe de forma absoluta a conexão entre justiça e graça.

A salvação é um ato sobrenatural de Deus. “Quando Satanás ouviu que existiria inimizade entre ele e a mulher, e entre sua semente e a semente dela, entendeu que sua obra de degenerar a natureza humana seria interrompida; que por algum meio o homem se habilitaria a resistir a seu poder” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 66). Essa é a “graça preveniente” (“que vem antes”) e que está à disposição de todo ser humano.

Há sempre um preço para a justiça! Há sempre um preço pago para que haja graça! Todos (Adão, Eva e Satanás) entenderam que o preço exigido pela justiça de Deus recairia sobre o próprio Deus. O plano da salvação faria com que Deus Se despojasse de Sua posição, tornando-Se ser humano, e indo até à morte de cruz (Fp 2:5-11).

Na experiência do Dilúvio, percebe-se que a maldade havia se multiplicado e que a violência e corrupção tornaram-se generalizadas. Deus enviou um juízo sem precedentes para demonstrar paradigmaticamente o desfecho do juízo final (a destruição diluviana é um tipo da destruição final – o Dia do Juízo). Contudo, antes de executar o juízo, Deus concedeu um tempo de graça que durou 120 anos.

Estabeleceu-se aqui um padrão que poderá ser notado em todo contexto bíblico: há o pecado, então, o anúncio de juízo, a graça salvadora e, finalmente, o juízo (castigo ou salvação).

O juízo diluviano tem natureza retributiva – o castigo merecido pelo pecado.

O juízo diluviano tem caráter restritivo – o pecado deve ser mantido sob controle.

O juízo diluviano revela a misericórdia ao salvar os que se arrependem. Há um meio de escape para o fiel: a graça presente na arca.

Esse escape nunca se dá por merecimento nem por obras da lei. A graça sempre é imerecida e mediada pela fé – Efésios 2:8 deixa isso claro. Perdão ou justificação só advém por meio do compromisso de fé (pacto, concerto) entre o ser humano e Deus.

Sacrifícios e o Santuário. Os sacrifícios patriarcais e todo o sistema levítico tinham como finalidade demonstrar essa relação sinergética entre juízo e graça, entre condenação e perdão.

O pecador arrependido, mesmo longe de Jerusalém, obtinha perdão ao aceitar, pela fé, o sacrifício contínuo realizado no templo.

O arrependido recebia perdão ao levar para o templo uma ovelha e confessar sobre sua cabeça os pecados, pelo menos uma vez ao ano. Quando o sangue do animal era apresentado no interior do santuário, granjeava novamente perdão ao crente.

Durante todo o ano, a ideia de que pecado exige juízo e que a graça oferece perdão estava presente em todos os sacrifícios.
Contudo, uma vez ao ano havia o dia do juízo por excelência – o Dia da Expiação (Lv 23:29). Todos os detalhes do Dia da Expiação apontavam para a realidade do juízo final.

O evangelho e o estabelecimento do Reino de Deus pregado por Jesus também expõem a conexão entre juízo e graça.

Muitas das parábolas de Jesus deixam isso evidente: A parábola da rede (Mt 13:47-50); a parábola do trigo e do joio (Mt 13:24-30); a parábola das vestes nupciais (Mt 22:1-14); a parábola das virgens (Mt 25:1-13) e a parábola dos cabritos e das ovelhas (Mt 22:31-46).
Jesus deixa inequívoca a relação entre graça e juízo presente no evangelho.

O juiz é o próprio Cristo, pois o Pai Lhe concedeu esse direito (Jo 5:22). Em outras palavras, o juízo é uma ação trinitariana.

Atos 10:42 afirma que temos que testemunhar e pregar que Deus constituiu Cristo como Juiz dos vivos e dos mortos.

Quando criticamos alguém, pecamos e nos colocamos no lugar de Jesus ao declaramos juízo. E Cristo foi feito nosso juiz. O Pai não é o juiz. Tampouco, os anjos. Aquele que Se revestiu da humanidade e viveu vida perfeita neste mundo, será quem nos há de julgar. Só Ele pode ser nosso Juiz. Vocês se lembrarão disto, irmãos? Pastores, vocês se lembrarão disto? E vocês, pais e mães, também se lembrarão disto? Cristo assumiu a humanidade para poder ser nosso Juiz. Nenhum de nós foi designado para julgar a outrem. Tudo o que podemos fazer é corrigir-nos a nós mesmos. Exorto vocês, em nome de Cristo, a obedecer à ordem que nos dá, de nunca assumir a atitude de juízes. Dia a dia me tem soado aos ouvidos esta mensagem: ‘Desçam do assento de juiz! Desçam com humildade!’” (Ellen G. White,Testemunhos Seletos, v. 3, p. 383).

O critério do juízo é a aceitação de Cristo pela fé. O julgamento é esse: Quem crer em Jesus não é condenado e quem não crer já está condenado (Jo 3:18-19).

Jesus é o Juiz, é o critério do juízo e é também nosso advogado, o Justo (1Jo 2:1).

Como poderá alguém se perder, ou deixar de receber o perdão diante de tanta graça?

A cruz é o ápice da demonstração de um Deus que é totalmente justiça e totalmente graça (ver comentário da lição anterior). “O amor de Deus tem-se expressado tanto em Sua justiça como em Sua misericórdia. A justiça é o fundamento de Seu trono, e o fruto de Seu amor. Era o desígnio de Satanás divorciar a misericórdia da verdade e da justiça. Buscou provar que a justiça da lei divina é um inimigo da paz. Mas Cristo mostrou que, no plano divino, elas estão indissoluvelmente unidas; uma não pode existir sem a outra. ‘A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.’ Por Sua vida e morte, Cristo provou que a justiça divina não destrói a misericórdia, mas que o pecado pode ser perdoado e que a lei é justa, sendo perfeitamente possível prestar-lhe obediência. As acusações de Satanás foram refutadas. Deus dera ao homem inequívoca prova de amor” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 733).

A doutrina da justificação determina o caráter do cristianismo como a religião de justiça e de graça. Ela define a significância de Cristo em Sua encarnação, ministério, morte, ressurreição, ministração no santuário e advento.

Paulo é o grande articulador dessa verdade, especialmente nas cartas aos Romanos e aos Gálatas.

A justiça de Deus exige condenação e punição pelo pecado, mas a graça está pronta a aceitar o pecador e conceder-lhe perdão.
Pela fé na provisão de Deus para o pecador, o ser humano é declarado justo. Ele nunca é justo em essência, mas é considerado como sendo justo. O termo teológico é justificação ou perdão.

A justificação pela fé em Cristo não apenas é uma declaração de que o pecador passa a ser considerado justo, mas é a concessão de poder para que este viva uma vida de justo. Justificação é mais que um ato forense: é perdão e promoção (1Jo 1:9). É livramento do pecado e do poder do pecado. Assim, justificação não é apenas justiça imputada, mas também é justiça comunicada. “O perdão de Deus não é meramente um ato judicial pelo qual Ele nos livra da condenação. É não somente perdão pelo pecado, mas livramento do pecado. É o transbordamento de amor redentor que transforma o coração” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 114).

O juízo final é uma verdade já estabelecida pelo Antigo Testamento (Jl 1:15, Is 2:6-22; Is 1:24-27; Dn 12:1-3). Contudo, o Novo Testamento estabelece o contexto do juízo final.

Todos comparecerão perante o tribunal de Deus (2Co 5:10).

Estamos vivendo no tempo do fim desde a morte, ressurreição e ascensão de Jesus (At 2:17).

Há uma hora definida por Deus para a execução do juízo (Mt 24:36; At 17:37-51; 24:25; Ap 14:6-7).

O juízo é o “dia” escatológico – o Dia do Senhor (2Pe 3:9-13; 2Ts 2:1-12).

O juízo final se constitui em três fases:

Juízo pré-advento (investigativo ou vindicativo). Como o nome já determina, é o juízo que ocorre antes da volta de Jesus. Os livros de
Daniel e Apocalipse descrevem com clareza aspectos dessa fase (ver Nisto Cremos).

De acordo com Daniel, ele teria início 2.300 anos após a ordem para reconstruir Jerusalém, isto é, 22 de outubro de 1844 (após os 1.260 anos de supremacia da ponta pequena). Assim, de acordo com Apocalipse 14:7, estamos vivendo no tempo desse juízo e ainda sob o tempo de graça. Por isso o evangelho eterno deve ser anunciado.

O aspecto primordial desse juízo não está na condenação, mas na vindicação do caráter dos justos, isto é, os que viveram pela fé (Dn 7:21-22). De acordo com 1 Pedro 4:17, o juízo se inicia pela casa de Deus, pelos filhos de Deus. “O justo vive pela fé” (Rm 1:17). É desse juízo que Jesus fala a Nicodemos em João 3. Em Daniel 7:22, eles são chamados de “santos do Altíssimo”, os que têm os nomes escritos no Livro da Vida.

Como consequência óbvia de um juízo para salvação, os que não estão sob o critério da fé estão condenados. Isso inclui pessoas e instituições. Enquanto a Igreja Remanescente é salva, a Ponta Pequena é condenada.

Há extrema conexão entre o juízo e o ministério intercessor de Cristo no santuário celestial. Em 22 de outubro de 1844, Jesus passou do lugar Santo para o Santíssimo (lugar para juízo por excelência).

O fim desse juízo se dará quando Jesus declarar “Está feito!” É o fim do tempo de graça. Após esse evento, a vinda de Cristo e a ressurreição serão iminentes.

Juízo milenial pós-advento:

Esse juízo se dará durante o milênio quando o restante da humanidade será julgado – os ímpios.
O critério do julgamento não é mais pela fé, mas por aquilo que fizeram ou deixaram de fazer. Assim, esse juízo tem por base a lei e as obras (Rm 2:12-16; Ap 20:13).

O propósito desse juízo é confirmar o merecido castigo que cada um receberá. Contudo, há também o propósito cósmico, pelo qual os “santos do Altíssimo” confirmarão as decisões de Deus e verificarão porque os nomes dos ímpios não foram colocados no Livro da Vida (Ap 20:11-15).

O caráter de Deus será vindicado quando se verificar que os salvos e perdidos assim o foram como resultado de Seu amor, justiça e retidão.

Juízo executivo:

Essa é a fase final e universal do juízo. Aqui não são apenas os ímpios finalmente eliminados, mas também Satanás e seus anjos. É a erradicação final do pecado no “lago de fogo e enxofre” (Ap 20:10).

O juízo executivo ocorrerá depois de se completarem os mil anos de Apocalipse 20.

Crenças fundamentais:

Crença fundamental nº 10: “Em Seu infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo, que não conheceu pecado, Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus...

Crença fundamental nº 24: “... Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele [Cristo] iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte da eliminação final de todo pecado... O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos dorme em Cristo, sendo, portanto, nEle, considerado digno de ter parte na primeira ressurreição... Este julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que creem em Jesus...”

Crença fundamental nº 27: “O milênio é o reinado de mil anos de Cristo com Seus santos no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante esse tempo, serão julgados os ímpios mortos...

Para Leitura Adicional:

Sobre o autor: Nascido em São Paulo, o Pr. Edilson Valiante formou-se em Teologia em 1979. Por mais de 20 anos serviu como professor da Faculdade Adventista de Teologia. Foi distrital, departamental de Educação e JA. Atualmente é o Secretário Ministerial da União Central Brasileira. Casado com a professora Nely Doll Valiante, possuem um casal de filhos: Luciene e Eduardo.


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2012/com412012.html







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