domingo, 15 de janeiro de 2012

O evangelho no Antigo Testamento

Segunda                    




3. Quando foi dada a primeira promessa de salvação, e o que ela significa? 
        
E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar Gn 3:15

A linguagem aqui é impressionante. Adão e Eva pecaram. Então, o grande conflito foi anunciado a eles através da linguagem de forte “inimizade” entre dois lados opostos. Essa era uma preciosa promessa para os corações humanos que se tornaram atraídos ao pecado. Recebemos também a certeza de que esse grande conflito não será eterno, porque a cabeça do inimigo um dia será esmagada. Nesses versos, não apenas o grande conflito é revelado pela primeira vez, mas também somos informados a respeito de como será o fim dele.

4. Com base na esperança que Paulo encontrou em Gênesis 3:15, qual foi sua mensagem? 
E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!  Rm 16:20
5. Moisés narrou uma comovente história de expiação. A partir dessa narrativa, o que podemos aprender sobre a expiação posterior de Cristo? 

1  Depois disto experimentou Deus a Abraão e lhe disse: Abraão. Este lhe respondeu: Eis-me aqui.
2  Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que te hei de mostrar.
3  Levantou-se, pois, Abraão de manhã cedo, e albardou o seu jumento, levando consigo dois de seus moços e a Isaque seu filho; tendo fendido a lenha para o holocausto, levantou-se e foi ao lugar que Deus lhe havia dito.
4  Ao terceiro dia, levantando Abraão os olhos, viu o lugar de longe.
5  Disse a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o mancebo iremos até lá; depois de adorarmos, voltaremos a vós.
6  Tomou a lenha do holocausto e a pôs sobre Isaque, seu filho; tomou também na mão o fogo e o cutelo: e caminharam ambos juntos.
7  Disse Isaque a Abraão, seu pai: Meu Pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, porém onde está o cordeiro para o holocausto?
8  Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; assim caminharam ambos juntos.
9  Chegaram ao lugar que Deus lhe havia dito; e ali edificou Abraão o altar e pôs a lenha em ordem e, tendo ligado a Isaque, seu filho, deitou-o sobre o altar em cima da lenha.
10  Então estendeu a mão e pegou no cutelo para imolar a seu filho.
11  Mas bradou-lhe do céu o anjo de Jeová: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui!
12  Continuou o anjo: Não estendas a mão sobre o mancebo, e não lhe faças nada; pois agora sei que tu temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, teu único filho.
13  Tendo levantado Abraão os olhos, olhou e eis atrás de si um carneiro embaraçado num mato pelos chifres; foi, tomou o carneiro e ofereceu-o em holocausto em lugar de seu filho.
14  Chamou Abraão àquele lugar Jeová-Jiré; donde até o dia de hoje se diz: No monte de Jeová se provê.
15  Então bradou desde o céu o anjo do Senhor a Abraão pela segunda vez,
16  e disse: Por mim mesmo jurei, diz Jeová, porque fizeste isto e não me negaste teu filho,
17  que deveras te abençoarei e multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu e como a areia que está na praia do mar. Ela possuirá a porta dos seus inimigos,
18  e por tua semente se abençoarão todas as nações da terra: porque obedeceste à minha voz.
19  Então voltou Abraão a seus moços, eles se levantaram e foram juntos a Berseba. Abraão habitou em Berseba. Gn 22:1-19

Observe as muitas referências ao pai e ao filho e como eles foram juntos para a montanha do sacrifício. O filho carregou a madeira, e o pai, os instrumentos do sacrifício (fogo e faca). Isaque, muito mais novo que o pai, poderia ter dominado Abraão na montanha do sacrifício. Mas, em vez disso, vemos dois milagres: o pai entregando o filho e o filho entregando a vida.

Que representação poderosa da morte sacrifical de Cristo em nosso favor! A cena, por mais poderosa e comovente que fosse, era apenas uma pequena antecipação do momento em que, séculos mais tarde, outro Pai entregaria Seu Filho. Dessa vez, porém, não haveria nenhum animal para morrer em lugar do Filho. O próprio Filho morreria no altar. O Pai realmente sacrificaria Seu Filho, e o Filho daria a vida.

Ali, no Monte Moriá, foi apresentada ao mundo uma figura muito poderosa (mas apenas uma figura) do plano da salvação e do preço para redimir da ruína do pecado a humanidade caída.




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