quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Relacionamentos (resumo do estudo nº 04)




Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas. Mateus 7:12

Saber: Descrever os fundamentos dos relacionamentos cristãos.
Sentir: Apreço pelas atitudes que reforçam os laços na família, igreja e comunidade.
Fazer: Aplicar os princípios de relacionamentos necessários para curar e promover relacionamentos positivos em nossa vida.

Esboço
I. Construir relacionamentos cristãos
A. Que princípios bíblicos guiam nosso modo de tratar uns ao outros quando estamos feridos, irritados ou com medo?
B. Que princípios bíblicos nos ensinam como desenvolver intimidade?
C. Por que confissão e perdão são tão importantes?
D. Como devemos lidar com barreiras que surgiram a partir de experiências passadas em nossos relacionamentos?

II. Atitudes que unem
A. Que atitudes devemos cultivar em nossos relacionamentos com nossos líderes, filhos, outros familiares, vizinhos e pessoas de quem discordamos?
B. Como Cristo exemplificou os relacionamentos com líderes, com Seus discípulos irascíveis e com multidões de pessoas difíceis? Que relacionamentos íntimos Ele teve e como os manteve?

III.  A regra áurea
A. Como a regra áurea de conduta orienta nossos relacionamentos diários?
B. O que precisa ser feito, com a ajuda de Cristo, para promover cura em qualquer de nossos relacionamentos, presentes ou passados?
C. Que tipo de coisas podemos fazer para fortalecer nossos relacionamentos com vizinhos, familiares e membros da igreja?

Resumo: 
À medida que procurarmos ser uma benção, confessaremos nossas faltas e perdoaremos, seremos atenciosos e encorajadores, e sempre procuraremos edificar uns aos outros.

Motivação
A importância de permitir que Deus seja o Senhor de nossos relacionamentos com outras pessoas.

Enfatize a importância e a centralidade dos relacionamentos com outros na vida cristã. Relacionamentos podem ter efeitos positivos ou negativos sobre nós. Deus deseja que sejam positivos.

“Amo a humanidade; o que não tolero é o povo!” Assim disse Linus, um personagem da tira cômica “Peanuts” [Amendoim], de ´Charles Schultz´. Linus era um correspondente fictício do idealista frustrado em todos nós. Temos altos padrões para nós mesmos e os outros, especialmente para os outros. Abrimos os olhos de manhã com toda intenção de espalhar misericórdia, paciência, paz e amor. Isso se torna um pouco mais difícil quando chegamos à cozinha, apenas para descobrir que alguém bebeu nosso suprimento de água mineral alcalina que usamos para fazer nosso chá de ervas cultivadas organicamente e sem cafeína. Mas podemos lidar com isso.

Depois de mais alguns encontros com pessoas imperfeitas, diferentes desse ideal platônico de “humanidade” que existe (principalmente) em nossa cabeça, saímos de casa, apenas para verificar que alguém amassou o para-choque do nosso carro durante a noite e não deixou um bilhete com o número de telefone e informação sobre o seguro. Você sabe, o para-choque que tinha o símbolo cristão do peixe moldado em plástico, agora está em pedaços sobre o chão. O sorriso é um pouco mais reservado agora, e os olhos um pouco mais apertados. E ainda não estamos no trânsito...

Pessoas. Como diz a canção, vocês as encontram todos os dias. Ou encontram os resultados de suas ações, alguns positivos, e muitos nem tanto. Cada encontro resulta em um relacionamento. A causa e a solução para todos os problemas do mundo são os relacionamentos, mas um deles pode capacitá-lo a espalhar misericórdia, paciência, paz e amor: o relacionamento com Jesus Cristo. 

É o seu relacionamento com Deus forte o bastante para mantê-lo no caminho certo em seus relacionamentos com os outros?

Compreensão
Só para os professores: Peça que os alunos façam um planejamento diário para construir relacionamentos sadios. Exemplos: 1. Passar um tempo significativo com a família, todos os dias, para diálogo, lazer, etc. 2. Dedicar um tempo especial para os amigos, vizinhos e irmãos na fé. 3. Participar de um pequeno grupo. 4. Fazer culto no lar.


Comentário bíblico


I. “Lembre-se de quem você é”

1  Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados,
2  com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
3  esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz;
4  há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação;
5  há um só Senhor, uma só fé, um só batismo;Ef 4:1-5.)

Quando a humanidade foi criada, estávamos em unidade, ou pelo menos em comunhão, com Deus. O primeiro pecado quebrou essa unidade. Deixamos de conhecer a Deus. Não mais entendíamos Seus motivos. De fato, passamos a duvidar dEle, porque atribuímos a Ele nosso próprio egoísmo.

Nesse ponto, não era tão difícil supor que outras pessoas também estavam querendo nos surpreender; e elas frequentemente estavam, porque eram exatamente como nós. Sim, podíamos tentar ser bons, justos e gentis, e até ter sucesso por algum tempo. Até inventamos códigos de ética e leis para nos lembrarmos de que não devíamos ceder aos nossos piores impulsos na maior parte do tempo. Mas o fracasso foi admitido, e, para que esses códigos de ética e leis funcionassem foi necessária a ameaça de punição pela desobediência.

Finalmente, Deus revelou Sua Lei a Moisés para nos lembrar de onde havíamos vindo e quão longe havíamos nos afastado. Ela podia ser comparada com um dedo nos mostrando o caráter de Deus, e foi considerada modelo para nossos relacionamentos com os outros e com Ele. Mas as pessoas se tornaram intensamente fascinadas com os laços, voltas e linhas finas no dedo. Algo para se esquivar de ver o que era realmente importante.

Por meio de Cristo, Deus restaurou a unidade com Ele e de uns com os outros. Fomos planejados para desfrutar essa unidade. Não mais tínhamos que ser o que havíamos sido. Deus estava em nós, e nós nEle, um no Espírito e em paz.

Pense nisto: Deus nos colocou em unidade com Ele e com os outros em Seu corpo, a igreja. Por que, então, temos tanta dificuldade em reconhecer isso e demonstrar que cremos nessa verdade? Como podemos lembrar, de fato, o que Deus planejou que fossemos?

II. Faça aos outros

Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas. Mt 7:12.)

Nossa percepção do que é “bom” para outras pessoas é frequentemente obscurecida pelos nossos desejos e preferências egoístas. Às vezes estamos claramente equivocados. Mas ainda somos chamados a ser ativos em suprir as necessidades das pessoas. Para fazer isso, devemos pedir que Deus nos mostre quais são essas necessidades e estar abertos à Sua direção.

Pense nisto: 
Você já tentou ajudar alguém, e verificou simplesmente que a necessidade dessa pessoa não era realmente o que você havia imaginado? Ou você se considera completamente inconsciente das necessidades dos que o cercam? Como podemos ser mais abertos às necessidades dos outros e estar preparados para supri-las?

III. Orando unidos

14  Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor.
15  E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
16  Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.         Tg 5:14-16.)

Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, a maior parte das pessoas está familiarizada com a cerimônia de unção e oração pelos doentes. O texto de Tiago é a passagem sobre a qual ela é fundamentada. Poucos são conscientes da conexão dele com a ideia de confessar aos outros as faltas pessoais.

Confessar as faltas a qualquer pessoa, com exceção de Deus, é problemático para a maioria dos protestantes. Quase todos os comentários sobre esses versos advertem o leitor a não tomar isso muito literalmente e ter muito cuidado na escolha da pessoa a quem se confessa e na quantidade que se confessa. Em um mundo ideal, poderíamos partilhar qualquer coisa com companheiros cristãos e não nos preocuparmos em ser alvo de julgamentos ou mexericos. Mas não estamos em um mundo ideal.

Mas devemos, pelo menos, estar prontos para examinar nossa consciência e admitir quando estamos errados. Quando ferimos os outros, devemos assumir a responsabilidade e falar com a pessoa ofendida a fim de corrigir as coisas. Tampouco é idealismo excessivo procurar amigos cristãos com quem possamos partilhar nossas lutas mais profundas e fazer o mesmo por eles. Dessa maneira, poderíamos estar aptos a neutralizar as forças que corrompem nossa vida espiritual e a vida da igreja.

Pense nisto: Em que situações poderia ser apropriado confessar as faltas aos outros e a Deus? Por que, nesses casos, isso poderia ser uma experiência restauradora, como o texto de Tiago sugere?

Aplicação
Pense nos seguintes desafios de relacionamento:
1. Uma pessoa da família da qual você precisa se reaproximar.
2. Uma pessoa do trabalho a quem você precisa perdoar ou pedir perdão.
3. Uma pessoa da igreja a quem você precisa aprender a amar. Como os princípios estudados nesta semana podem ajudá-lo a realizar esse desafio? Você está disposto a orar em favor dessa necessidade?

Perguntas para reflexão
A qualidade de seu relacionamento com Deus é revelada na qualidade de seus relacionamentos com as pessoas. Verdadeiro, falso ou complicado? Comente.

O que exatamente é perdão, e por que ele é tão difícil? Por que é também tão essencial?

Perguntas de aplicação
Você pode se lembrar de uma ocasião em que retribuiu o mal com o bem? Foi difícil? Foi gratificante? Qual foi o resultado?
Você acredita plenamente que Deus perdoou seus pecados e imperfeições? Como isso tem influenciado seus relacionamentos?

Criatividade
O principal objetivo da atividade seguinte é ilustrar o âmago do ensino de Jesus sobre relacionamentos, como visto em Mateus 7:12. Como podemos aplicá-lo em situações específicas em nossa vida diária?

Destaque Mateus 7:12: “
Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam” (NVI). O que significaria ser fiel a esse ensino nas seguintes circunstâncias? (Sinta-se livre para apresentar seus próprios cenários hipotéticos):

Você está supervisionando um novo funcionário em seu local de trabalho. Trata-se de alguém agradável, atencioso e verdadeiramente ávido a fazer seu trabalho bem feito, mas está ficando claro que ele realmente não foi talhado para a tarefa. Pode haver também questões interpessoais.

Seu vizinho tem revelado entusiasmo pelo que chama de “jardinagem no campo”. Para você e outras pessoas isso parece simplesmente uma desculpa para não cortar a grama. Outros na vizinhança estão fazendo insinuações a respeito, e alguns têm deixado desagradáveis recados anônimos para o vizinho. Você lamenta, mas como os valores das propriedades estão realmente caindo na atual economia, não pode deixar de se preocupar.

É Natal ou outro feriado que reúne famílias que estão muito distantes. Seu cunhado tem opiniões muito fortes que diferem significativamente das suas, e nunca hesita em apresentá-las. Você nunca se deu bem com ele, mas ele é basicamente uma pessoa decente (você pensa) e ele ama sua irmã, e ela o ama. Apesar disso, você não se orgulha de seu modo de reagir em algumas ocasiões anteriores.





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