Ainda tinha muitas coisas que vos escrever; não quis fazê-lo com papel e tinta, pois espero ir ter convosco, e conversaremos de viva voz, para que a nossa alegria seja completa. Os filhos da tua irmã eleita te saúdam. (2º Jo 12, 13)
Com os versos 12 e 13, chegamos ao fim da segunda carta de João. Esses versos formam a conclusão da epístola e nos permitem ver o interesse pessoal de João em seu público e seu desejo de encontrar esses crentes pessoalmente.
8. Que vantagens existem em falar pessoalmente, em vez de escrever uma epístola? Que sugestão você encontra na expressão “para que nossa alegria seja completa”? Veja também
At 2:42-47 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.
A mensagem que João comunica é forte. No que se refere aos anticristos, João não deixa espaço para negociação nem meio-termo. Somos lembrados da atitude de Paulo quando escreveu aos Gálatas
(Gl 1:6-9). - Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.
João pode ter compartilhado sua mensagem oralmente, mas também existem vantagens para uma forma escrita de comunicação:
- As epístolas dos apóstolos eram consideradas de especial importância e autoridade e eram levadas a sério.
- A epístola pode ter alcançado o público antes que fosse possível uma visita pessoal. A urgência da situação exigia uma resposta rápida.
- A mensagem foi preservada para outras igrejas e gerações posteriores que se achavam em situações semelhantes. Realmente, João pediu que a epístola fosse compartilhada com outras igrejas (v. 13). - Os filhos da tua irmã eleita te saúdam.
- Uma epístola pode ser esboçada muito cuidadosamente e frequentemente pode ser mais precisa que uma apresentação oral.
- O Espírito Santo o impeliu a registrar sua mensagem por escrito.
Apesar de tudo isso, João ainda queria encontrá-los pessoalmente.
Leia as passagens seguintes: Gl 2:11-16; 1ºTm 4:1-7; 2ºTm 2:14-19; Ap 2:1-3, 12-16, 18-25.
“O apóstolo [João] ensina que, conquanto devamos manifestar cortesia cristã, estamos autorizados a chamar o pecado e os pecadores por seu verdadeiro nome – que isto é coerente com o verdadeiro amor. Conquanto tenhamos de amar as pessoas por quem Cristo morreu e trabalhar por sua salvação, não devemos condescender com o pecado. Não nos unamos com os rebeldes chamando a isso amor. Deus exige de Seu povo atual que permaneça, como o fez João em seu tempo, inflexivelmente pelo direito, em oposição aos erros destruidores das pessoas” (Ellen G. White, Santificação, p. 65).
“A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo do ser sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Ellen G. White, Educação, p. 57).
Perguntas para consideração
1. Discuta a ideia de que doutrina ou ensino é ou não importante, tanto quanto questões como ser bondosos, amorosos e receptivos. O que devemos pensar sobre essa ideia?
2. O que você faz com respeito à questão de “chamar o pecado pelo seu nome exato”? Como podemos lidar com os membros errantes sem ser críticos ou condenatórios? Ao mesmo tempo, não estamos nos esquivando do dever cristão quando não confrontamos irmãos ou irmãs da igreja que estão fazendo o que é errado? Como podemos tratar com essa questão difícil?
3. Como vai sua igreja local na área da hospitalidade em geral? Como você pode ajudar a igreja a melhorar nessa questão, se necessário?
Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic1232009.html
Parabens que Deus continue te abençoanço, Gostei muito do seu espaço, visite o meu... passa lá e comenta. abraço - sheivison.
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