1 João 5:13-21 - Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus. E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito. Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte, pedirá, e Deus lhe dará vida, aos que não pecam para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que rogue. Toda injustiça é pecado, e há pecado não para morte. Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca. Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno. Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.
I. Conhecer: Certezas inalteráveis
A. João menciona cinco afirmações que começam com “sabemos que”: Sabemos que a salvação é nossa, que nossas orações são ouvidas, que temos proteção, que pertencemos a Deus e que conhecemos Jesus. Como podemos fortalecer a confiança em cada uma dessas áreas?
B. João expressa a vida eterna como uma realidade presente (1Jo 5:13). Qual é a diferença entre essa realidade e “uma vez salvo, salvo para sempre”?
II. Sentir: Nutrindo nosso relacionamento com Deus
A. Às vezes, Deus não responde às nossas orações pedindo bênçãos terrestres. Como essas ocasiões nos ajudam a nutrir a fé?
B. João se concentra constantemente no positivo. Como podemos nutrir semelhante atitude?
III. Fazer: Positivos mas não presunçosos
Nossas escolhas são a única forma de perder a certeza da salvação. Mencione algumas formas de certificar-se de que você está fazendo as escolhas certas.
João menciona cinco áreas em que podemos ter confiança em Deus. A única coisa que pode tirar nossa salvação são nossas próprias escolhas negativas.
Por dois mil anos ou mais, em grande parte sob a influência de Aristóteles, as pessoas acreditavam que o Sol girava em torno da Terra. No início do século 17, Galileu foi o primeiro a fazer uso prático do telescópio, estudando a Lua, a Via Láctea, Júpiter e Saturno. Em uma viagem a Roma, ele usou um telescópio para mostrar ao Papa Paulo V e a outros altos dignitários da igreja algumas de suas descobertas sustentando a teoria de Copérnico de que a Terra se movimenta em torno do Sol. Embora o papa afirmasse ser amigo de Galileu, ele levou seu “amigo” diante da Inquisição e o forçou a abandonar a convicção nas teorias de Copérnico. Galileu foi posto em prisão domiciliar pelo resto da vida e, por mais de duzentos anos, os escritos de Copérnico foram colocados em uma lista de livros proibidos.
Pense nisto: Qual é a probabilidade de que as coisas em que cremos hoje sejam demonstradas como falsas no futuro, e por que isso acontece tão frequentemente? Que conhecimento circula hoje como fato científico e que é falso, de acordo com a Bíblia? Como os cientistas determinam o que é conhecimento seguro? Como cristãos, como podemos decidir o que é conhecimento seguro?
As Escrituras nos dão ampla evidência do caráter de Deus sobre que fundar nossa confiança e fé. Esta seção da lição foca essas certezas e promessas.
Comentário Bíblico
I. Confiança no conhecimento de Deus e Suas promessas
(1Jo 5:13.) - Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.
“Devemos nutrir amor e gratidão, devemos olhar a Jesus e ser transformados à Sua imagem. O resultado disso será crescente confiança, esperança, paciência e coragem. Estaremos bebendo da água da vida de que Cristo falou à mulher de Samaria. Ele disse: ‘Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz - dá-Me de beber.’ ... Esta água representa a vida de Cristo e todos precisam participar dela por meio de viva comunhão com Deus. Então, a bendita, humilde e grata confiança será um princípio permanente na vida. A incredulidade e o temor serão levados de vencida pela fé viva” (Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros, p. 226).
Pense nisto: Os cientistas usam observações e raciocínio para propor explicações de coisas que acontecem no mundo natural e que testam em experiências. Quando os cristãos entram em contato com Cristo, que tipo de observações e conhecimentos eles desenvolvem? Como testam seu conhecimento de Cristo e se tornam confiante de que aquilo em que acreditam é verdade?
Recapitule a experiência de Abraão (Gn 12–23).
II. Segundo Sua vontade
(Leia 1Jo 5:14, 15, 18, 19.) - E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito. Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca. Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno.
“Não desejamos mais ardentemente ser salvos do que Cristo deseja nos salvar. Muito mais firmemente que a nossa própria, a vontade dEle está determinada a nos redimir (Gl 1:4; Ef 1:5). Portanto, podemos estar certos de que, se apresentarmos qualquer petição a respeito de nossa salvação, o Salvador estará mais do que pronto a nos ouvir – Ele estará à espera para atender a esse pedido. Essa certeza é verdadeira tanto nos menores como nos maiores assuntos da vida diária” (SDA Bible Commentary, v. 7, p. 677-678).
Pense nisto: Compare as experiências de Pedro caminhando sobre a água (Mt 14:27-29), de João Batista (Mt 14:1-12), de Jesus (Mt 26:36-46) e de Estêvão (At 6, 7). Em cada um desses casos, esses homens enfrentaram a morte. Como suas orações foram respondidas? Como você pode explicar essas respostas à oração?
III. Oração intercessora
(1Jo 5:16, 17.) - Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte, pedirá, e Deus lhe dará vida, aos que não pecam para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que rogue. Toda injustiça é pecado, e há pecado não para morte.
Houve algumas situações em que Ellen G. White não pôde orar pela cura de outros. Em um de seus testemunhos, ela escreveu sobre o caso de um homem que estava buscando fervorosamente orações por si mesmo e por sua família. Ela não o conhecia, mas outros na igreja estava tentando ajudá-lo e orar por ele. A Sra. White mencionou que havia muita iniquidade, mesmo na vida dos professos guardadores do sábado, e que “havia decidido não tomar parte na oração por ninguém a menos que o Espírito do Senhor lhe ordenasse fazer assim.” Ela apresentou o caso desse homem diante de Deus e perguntou se devia orar por sua cura. À noite, Deus lhe revelou que esse homem tinha abrigado um pecado na vida desde a infância, e que Deus não lhe daria a liberdade de orar por sua cura enquanto ele escolhesse viver cometendo esse abuso próprio (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 349, 350).
Pense nisto: 1 João 5:16, 17 reconhece que existem algumas coisas pelas quais não devemos orar, embora não esteja claro quais são os pecados que levam à morte. Esta história sobre a situação da Sra. White não deve nos desencorajar da oração intercessora, mas apresenta a necessidade de precaução. Qual deve ser o princípio a respeito da oração pelos outros quando não estamos certos a respeito da história de sua vida? Que oração pode ser feita sob todas as circunstâncias, com a certeza de que Deus ouvirá?
Perguntas de aplicação
1. Pense na vida de Elias, especialmente na oração no Monte Carmelo, suas orações por chuva, e como o Espírito Santo lhe deu poder para correr montanha abaixo sob chuva diante da carruagem de Acabe, a resposta de Elias à ameaça de Jezabel contra sua vida (veja 1Rs 18, 19). Você teve semelhantes altos e baixos na confiança em Deus? Por quê?
2. Compare a oração de Ester antes de comparecer perante o rei Xerxes (Ester 4) com a resposta dos três hebreus quando o rei Nabucodonosor os confrontou por não se curvarem diante da imagem (Daniel 3). Houve crise de confiança nessas situações? Por que, ou por que não? Houve alguma ocasião em que você enfrentou uma autoridade em circunstâncias difíceis? Como sua relação com Deus o ajudou nos procedimentos com as autoridades?
3. Quando tentava Jesus, Satanás citou o Salmo 91, um salmo favorito de proteção. Compare o Salmo 91:11, 12 com o que Satanás citou em Mateus 4:6. O que faltou? Quais são suas promessas favoritas de proteção? Que princípios importantes de oração por proteção nos ensina 1 João 5?
Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic1032009.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário