4. Que certeza temos quanto às nossas orações? 1Jo 5:14, 15. O que isso deve significar para nós?
1Jo 5:14, 15 - E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.
Podemos ir a Deus com todas as nossas alegrias, fardos e pedidos. Podemos Lhe dizer que precisamos de dinheiro. Podemos Lhe dizer que temos problemas com nossos filhos e precisamos de Sua intervenção. Podemos Lhe dizer que estamos gravemente doentes e precisamos de cura. Sabemos que Ele nos envia um cheque, corrige nossos filhos, ou nos cura de uma doença maligna? Não necessariamente. Quando Jesus orou no Getsêmani, Ele acrescentou à Sua oração “Faça-se a Tua vontade” (Mt 26:42); e Deus não O livrou da cruz.
Porém, se confessamos nossos pecados e pedimos perdão, Deus não nos põe em uma lista de espera; podemos ter confiança de que, ao encerrarmos nossa oração, o perdão se tornou uma realidade. Se eu Lhe pedir para me fazer Seu filho porque aceito Jesus como Salvador e Senhor, Deus responderá imediatamente a essa oração. Sempre que a vontade de Deus é revelada nas Escrituras – seja em um mandamento ou uma promessa – e reclamarmos essa expressão de Sua vontade, sabemos que a oração será respondida. Em casos em que não estamos certos de como Deus nos guiará, devemos acrescentar às nossas orações “faça-se a Tua vontade” e crer que o Senhor fará o que for melhor.
Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte, pedirá, e Deus lhe dará vida, aos que não pecam para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que rogue. Toda injustiça é pecado, e há pecado não para morte. (1 João 5:16-17)
1 João 5:16, 17 não é fácil de entender. Os estudiosos estão divididos quanto ao que significa (alguns dizem que é o pecado contra o Espírito Santo). Sabemos, porém, que todo pecado é iniquidade e não pode ser justificado nem tolerado. Mas qual foi a distinção de pecados que João fez nestes versos? Isso não é fácil de responder. Seja o que for que João está dizendo, podemos estar certos de que ele não está minimizando a gravidade do pecado.
Confiança de proteção
5. Que desafios indiretos os versos de 18 e 19 contêm?
Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca. Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno. (1 João 5:18-19)
No verso 18, a expressão nascido de Deus é usada por duas vezes. Mas a primeira expressão se refere a todos os verdadeiros crentes, enquanto a segunda expressão se refere a Jesus. No grego, existe uma diferença de tempos que pode ser bastante importante. “Todo aquele que é nascido de Deus” (a primeira frase) ocorre no perfeito e descreve o efeito duradouro da regeneração. A segunda frase utiliza uma forma verbal que se refere a um evento específico no passado e descreve a encarnação de Jesus. Ele nasceu de Maria em Belém. A primeira frase se refere à experiência dos seres humanos que nascem de novo (Jo 3:3, 5; 1Jo 3:9). O uso da mesma frase para Jesus pode apontar para o fato de que Jesus veio para perto de nós, até mesmo Se tornou um de nós. Por outro lado, Jesus é diferente de nós. Ele é o Filho de Deus de um modo que nunca seremos.
6. Que conforto estes versos contêm?
1Jo 5:18, 19 - Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca. Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno.
Os dois versos mencionam o Maligno. Essa palavra também é usada em 1 João 2:13, 14; 3:12. Descreve Satanás. João ainda o chama de diabo (1Jo 3:8, 10). De acordo com Apocalipse 12:9, ele é a antiga serpente, o diabo. 1 João 5:18, 19 fornece um pequeno vislumbre do grande conflito entre Cristo e Satanás. Esse conflito é revelado no livro de Apocalipse, especialmente no capítulo 12. Porém, os diferentes participantes já estão apontadas em 1 João. Nos versos 18 e 19 João se refere ao mundo como o palco do Maligno. No outro lado do conflito, os discípulos de Jesus são encontrados junto com Deus o Pai e com Jesus. Esses crentes são protegidos por Ele. Jesus os guarda e não permite que Satanás os toque. Então, eles podem dizer não ao pecado e resistir às tentações.
O verso 19 afirma que somos de Deus. Podemos estar confiantes porque temos relacionamento direto e íntimo com Deus e estamos separados do mundo. Como filhos de Deus, podemos reclamar Suas promessas.
Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic1032009.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário