segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Conhecer o verdadeiro Deus




Novamente, João declara que “sabemos”. Conhecemos aquele que é a verdade. O Filho de Deus, Jesus, veio a este mundo e nos revelou Deus o Pai. Esse conhecimento não é somente intelectual. Esse conhecimento nos leva a uma conexão íntima com Deus.


7. De acordo com 1 João 5:20, a quem João se referiu quando disse que “estamos no verdadeiro”?


1 João 5:20 - Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.


Ao longo de sua primeira epístola, vimos que João muda facilmente do Pai para Jesus. Em alguns casos, o pronome pessoal Ele pode até se referir tanto ao Pai como ao Filho. Isso não deve nos surpreender, porque “aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai” (1Jo 2:23). 1 João 5:20 inclui a palavra verdadeiro por três vezes. A primeira se refere claramente a Deus o Pai: Jesus veio e nos deu entendimento para reconhecermos o Pai, pelo menos até certo ponto.


A segunda menção pode se referir a Jesus: “Estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo”. A última parte dessa cláusula parece explicar a primeira: O Filho de Deus é aquele que é verdadeiro. A palavra verdadeiro é achada em 1 João 2:8, descrevendo Jesus (veja também Ap 3:7, 14), mas também é um atributo do Pai (Jo 7:28).

Todavia, vos escrevo novo mandamento, aquilo que é verdadeiro nele e em vós, porque as trevas se vão dissipando, e a verdadeira luz já brilha. (1 João 2:8)

Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve: Estas coisas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá: (Apoc. 3:7)

Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: (Apoc. 3:14)

Jesus, pois, enquanto ensinava no templo, clamou, dizendo: Vós não somente me conheceis, mas também sabeis donde eu sou; e não vim porque eu, de mim mesmo, o quisesse, mas aquele que me enviou é verdadeiro, aquele a quem vós não conheceis. (João 7:28)

A última referência que menciona a palavra verdadeiro ocorre na sentença: “Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”. Essa sentença pode se referir a Deus o Pai, a Jesus, ou a ambos. Os comentaristas se dividem a esse respeito. Em todo caso, tem perfeito sentido se mencionar Jesus.


8. Que princípio está contido na advertência de 1 João 5:21?


Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. (1 João 5:21)


Até aqui, em toda a Epístola, João não mencionou a idolatria. Em seu lugar, ele combateu as falsas concepções de Jesus e sua influência naqueles membros que não haviam deixado a igreja. Por que então, no fim da epístola, como última advertência, ele introduziu um assunto não encontrado antes? Talvez João considerasse idolatria as falsas ideias sobre Cristo, e assim, a idolatria está associada aos ensinos dos anticristos sobre Deus e Jesus. Sua compreensão da Divindade podia ser considerada adoração de falsos deuses em vez do Pai, que, em Jesus, dá vida e confiança eterna a todos os verdadeiros crentes.




Estudo adicional


“Quando pedimos bênçãos terrestres, a resposta a nossa oração talvez seja retardada, ou Deus nos dê outra coisa que não aquilo que pedimos; não assim, porém, quando pedimos livramento do pecado. É Sua vontade limpar-nos dele, tornar-nos Seus filhos, e habilitar-nos a viver uma vida santa. Cristo ‘Se deu a Si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de nosso Deus e Pai’ (Gl 1:4). E ‘esta é a confiança que temos nEle, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que Lhe fizemos’ (1Jo 5:14, 15). ‘Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça’ (1Jo 1:9)” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 266).


“Se a vida do doente pode glorificá-Lo, suplicamos-Lhe que conceda viver, porém não como nós queremos e sim como Ele quiser. Nossa fé pode ter a mesma firmeza e até provar-se mais confiante ainda, subordinando o desejo pessoal à onisciente vontade de Deus, e depositando tudo com confiança em Suas mãos, sem inútil ansiedade. Temos a promessa. Sabemos que ‘se pedirmos, segundo Sua vontade, Ele nos ouve’ (1Jo 5:14). Nossas petições não devem tomar a forma de uma ordem e sim de uma intercessão para que se cumpra o que dEle suplicamos” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 149).


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic1032009.html



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