terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Bondade expressa




Embora não se possa dizer que somos salvos pelas obras, pode-se dizer que, como filhos e filhas, comprados pelo sangue de Deus, somos salvos para que nossa vida manifeste boas obras. Jesus assinalou que, assim como uma árvore é conhecida por seus frutos, seremos conhecidos pelo tipo de vida que vivemos. Jesus leva um passo adiante a importância das boas obras quando declara que aqueles que vivem sem as boas obras não terão permissão para entrar no reino do Céu 


Mt 25:41-46  -  Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me. E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos? Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.


9. Que afirmação taxativa faz Paulo sobre o cristão e as boas obras? 


Ef 2:10  -  Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. 


Tt 2:14  -  o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.


Como seres pecadores, violamos a lei de Deus; todos precisamos de um Salvador. Mas, ao mesmo tempo, recebemos na Bíblia a promessa de que, se nos rendermos a Jesus, se escolhermos viver no Espírito e não na carne, poderemos vencer e viver de maneira a refletir a bondade de Deus. Podemos viver no que Paulo chama de “novidade da vida” (Rm 6:4), porque, assim como fomos pela fé “sepultados com” Cristo “na morte pelo batismo” (Rm 6:4), podemos igualmente considerar-nos “mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus” (Rm 6:11).


Podemos ser “bons” no sentido bíblico da palavra, não “bons” como se merecêssemos a salvação, mas “bons” no sentido de que nosso coração, nossos motivos, nossos atos revelam ao mundo a realidade do Deus a quem professamos servir. Com certeza, isso vai requerer a morte para o eu, disposição para servir aos outros, vai exigir uma luta diária com a carne e coração humilde, contrito e arrependido quando falharmos, mas podemos e devemos viver a fé que confessamos.


Como você está se valendo de todas as promessas de uma vida cristã vitoriosa? O que o está impedindo de reclamar o que é seu, o que lhe foi oferecido por tão grande preço?





Estudo adicional

“Não é somente pregando a verdade, ou distribuindo literatura, que seremos testemunhas de Deus. Lembremo-nos de que uma vida semelhante à de Cristo é o mais poderoso argumento que pode ser apresentado em favor do cristianismo, e que o cristão que não é fiel à sua profissão causa mais dano ao mundo do que um mundano” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 21).


“A divisa do cristianismo não é um sinal exterior; não consiste em trazer uma cruz ou coroa, mas sim em tudo o que revela a união do homem com Deus. Pelo poder da Sua graça manifestado na transformação do caráter, o mundo será convencido de que Deus enviou Seu Filho como Redentor. Nenhuma influência que possa rodear o coração tem mais poder do que a de uma vida abnegada. O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 470).


Perguntas para consideração


1. Quais são algumas das maneiras práticas de expressar e revelar, como indivíduos ou como igreja, a bondade de Deus para os outros? Sua igreja está fazendo o bem na comunidade em que está localizada? Se sua igreja se mudasse, os vizinhos sentiriam falta dela?

2. A Bíblia diz que a lei de Deus é boa. E sabemos que é. Entretanto, como pode ela ser usada como algo ruim? De que maneiras a lei pode ser abusada, e quais são as consequências infelizes desse abuso?



3. Medite nesta antiga pergunta filosófica: Uma coisa é considerada boa porque Deus diz que é boa? Ou Deus a considera boa porque já é boa?

4. O que Jesus estava dizendo em Lucas 18:18, 19? Como devemos entender Suas palavras?





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