7. De acordo com Colossenses 3:12-14, qual é o verdadeiro sentido de ser seguidor de Cristo? Qual é a relação entre a bondade e a perfeição?
Alexander Maclaren, notável clérigo de Londres da última parte do século 19, escreveu: “A gentileza é a maior força do mundo. Você toma todos os martelos pneumáticos que já foram construídos e batalha contra um iceberg e, com exceção do comparativamente pequeno calor desenvolvido pelo atrito e que derrete uma pequena porção, ainda terá gelo, embora pulverizado e não mais inteiro. Mas deixe que o iceberg flutue suavemente em direção aos trópicos, e lá os raios do sol atingem a frieza mortal, e o gelo se dissipa no oceano tépido. A bondade é vencedora.”
Como adventistas, temos evidência bíblica muito poderosa para manter nossas posições. (Se não fosse isso, o que estaríamos fazendo aqui?) Evidentemente, isso é importante. Mas precisamos de mais do que doutrinas corretas, não é?
“Se nos humilhássemos perante Deus, e fôssemos bondosos e corteses, compassivos e piedosos, haveria uma centena de conversões à verdade onde agora há apenas uma” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 189).
Quando ensinamos as doutrinas da igreja, incluímos o sábado, o estado dos mortos, a origem do pecado e outras crenças distintivas. Mas somos tão cuidadosos em enfatizar a importância da bondade e outros frutos do Espírito, assim como o Sermão do Monte e 1 Coríntios 13?
Saber que o sábado é o sétimo dia ou que os mortos dormem até a ressurreição, ou que a justiça de Cristo nos cobre agora e no juízo final é muito bom e importante.
Mas apenas ter conhecimento não é a mesma coisa de conhecer a verdade como é em Jesus (Jo 14:6 - Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim), pois a verdade nos liberta (Jo 8:32 - e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará); isto é, a verdade nos transforma e nos faz mais semelhantes a Cristo. Pode-se, então, perguntar: temos realmente a verdade se a Verdade, Jesus, não nos tem?
“Muitos há que consideram a expressão de amor uma fraqueza e mantêm uma reserva que repele os outros. Este espírito detém a corrente de simpatia. Sendo reprimidos, os generosos impulsos sociais mirram, e o coração torna-se desolado e frio. Devemos precaver-nos contra este erro. O amor não pode existir por muito tempo sem se exprimir. Não permitamos que o coração do que se acha ligado a nós pereça à míngua de bondade e simpatia” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 107, ênfase provida).
Perguntas para consideração
1. Examine cuidadosamente a última pergunta: “Temos realmente a verdade se a Verdade, Jesus, não nos tem?” Quais são as implicações de sua resposta?
2. “O amor não pode existir sem expressão”. Que significa isso, e por que representa um princípio tão importante para nós como igreja?
3. Recapitule os textos que falam sobre sermos “perfeitos”. Como devemos entender o que significa essa ideia? Quais são os problemas e conceitos errôneos comuns que, como igreja, temos combatido sobre o uso e o significado dessa palavra?
4. Em sua própria experiência, como as atitudes de outros cristãos afetaram você e sua fé? Isto é, as pessoas foram amáveis com você e, nesse caso, como isso afetou sua amabilidade? Por outro lado, as pessoas foram indelicadas para você e, nesse caso, como isso o afetou? O que você pode aprender dessas experiências para ilustrar perante a classe a importância da amabilidade em nosso testemunho?
Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic612010.html
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