domingo, 7 de fevereiro de 2010

O fruto do Espírito Santo é bondade






O fruto que o Espírito produz na vida daquele que se entrega plenamente a Cristo inclui a bondade, que é um aspecto do amor e se apresenta por meio de ações. Aquele que a possui aproxima-se do caráter de Cristo.

No Antigo Testamento, a bondade é expressa pelo substantivo 
chesed,1 que apresenta um aspecto fortemente relacional. Ocorre 246 vezes no AT, sendo a metade nos Salmos.  Embora seja empregado para descrever atitudes e comportamentos dos homens em seus relacionamentos, mais frequentemente descreve a disposição e as ações beneficentes de Deus para com aqueles que Lhe são fiéis,2 (Êx 34:6-7; Nm 14:18-19; Ne 9:17; Sl 86:15; Jn 4:2; etc.). A expressão “chesed de Deus” é um modo de o Antigo Testamento dizer que “Deus é amor”.3 O Antigo Testamento também emprega tûbh, derivado da raiz tôbh, que por sua vez se refere ao “bem” ou à “bondade” com ampla variedade de sentidos. Um uso importante refere-se à bondade moral (2 Cr 31:20; Sl 34:14), inclusive a de Deus, à qual se pode recorrer em busca de perdão (Sl 25:7) e que deve ser objeto de louvor (Sl 145:7).4

No Novo Testamento, a expressão empregada para bondade é agathosune, derivada de agathos, que ocorre 107 vezes.5 É uma virtude ativa que se manifesta através de boas ações.


1. A bondade de Deus


A bondade de Deus pode ser vista desde o princípio, nos muitos preparativos de Deus para o surgimento do homem, a obra coroadora da Criação. A luz, o firmamento atmosférico, a vegetação, os animais – tudo era belo, puro e perfeito. A avaliação divina, feita a cada dia daquela semana, constatava que era “bom” o que Ele criara. E, ao término da Criação, Ele fez uma avaliação final, que abrangia então todas as suas obras : “e viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn 1:31).


Através de todo o Antigo Testamento, especialmente nos Salmos, Deus é apresentado como o único que é exclusivamente bom (1 Cr 16:34; 2 Cr 5:13; Sl 16:2; 118:1). 


No Novo Testamento encontramos as palavras de Jesus: “ninguém é bom senão um, que é Deus” (Mc 10:17-18; Lc 18:18-19; Mt 19:17). Todavia, o fato de somente Deus ser absolutamente bom, não implica em que o predicado “bom” não possa ser empregado para expressar as diferenças morais entre os homens, isto é, distinguir os bons dos maus (Mt 12:35; 25:21; Lc 6:45; 19:17).6


2. A falta de bondade no homem


Quando Deus diz que tudo quanto criara era muito bom, isso também se refere ao homem. Este, ao sair das mãos do Criador, era muito bom. Mas o pecado, aquele primeiro pecado, alterou drasticamente a condição humana. 


Aquele primeiro pecado não consistiu apenas em comer do fruto proibido, mas, sim, no que isso representava: “Foi a desconfiança da bondade de Deus [que tinha sido demonstrada até aquele momento através da Criação perfeita e das bênçãos de cada dia  e da qual foram levados a desconfiar imaginando que tudo aquilo encobria um bem maior], a descrença em Sua palavra [Ele havia dito: “certamente morrerás”, mas eles não creram nisso], e a rejeição de Sua autoridade [Ele dissera: “da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás”, mas eles comeram] que tornaram nossos primeiros pais transgressores...”.


Em suma, contrariamente à orientação divina, eles escolheram conhecer – relacionar-se – com o mal e, por isso, deixaram de ser bons. Eles pecaram.


O que é pecado?  A definição bíblica diz que “pecado é a transgressão da lei” (1 Jo 3:4), ou, “pecado é a falta de conformidade com a lei”. “Pecado é deixar de se conformar com a lei moral de Deus, seja em ato, seja em atitude, seja em natureza”.8 As diversas palavras das línguas bíblicas, traduzidas como “pecado”, se referem a três aspectos: ato, atitude ou disposição e natureza ou estado.


(1) Ato – matar, mentir, roubar, adulterar, etc., são atos de pecado e boa parte dos dez mandamentos se refere a isso. Mas pecado não é apenas um ato. Em Tg 4:17 lemos: “aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando.” Aqui, o não ato é pecado.


(2) Atitude / disposição – o décimo mandamento trata da cobiça; no Sermão da Montanha Cristo falou sobre o ódio para com um irmão (Mt 5:22) e sobre cobiçar uma mulher (Mt 5:28); e Paulo, ao fazer uma relação das obras da carne, em Gl 5:20-21, inclui ciúmes, iras, invejas. Todas estas coisas não chegam a ser atos em si mesmas, mas disposições do coração. E são pecado.


(3) Natureza / estado – uma referência à nossa natureza depravada.  Tg 1:13-16.  Também o Sl 51:5 afirma: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” O primeiro pecado mudou a natureza do homem. Ele perdeu o desejo e a capacidade de servir e amar a Deus.9  Esta natureza pecaminosa nos é transmitida por hereditariedade. Quando Adão pecou pela primeira vez, foi implantado um vírus na humanidade: o pecado.  Um vírus poderoso, que corrompe, degrada, enfraquece, escraviza. 


Cada parte de nosso ser está maculada pelo pecado: o intelecto, as emoções, os desejos, o coração e o corpo. A carta aos Romanos declara que foi pelo pecado de um só homem – Adão – que nos encontramos na condição decaída, a qual nos conduz à morte (Rm 5:12, 17a, 18a, 19a). Temos um coração enganoso e corrupto, desejoso de praticar o mal (Jr 17:9) e capaz de encontrar justificativa para o maior dos crimes. É dessa natureza corrompida que derivam os atos e as atitudes pecaminosos (Mc 7:21-23).


Façamos um exercício de imaginação. Se Satanás levasse o homem a cometer aquele primeiro pecado e fosse, imediatamente e para sempre, afastado de nosso mundo,  qual seria nossa condição?  Talvez, não muito diferente daquela em que hoje nos encontramos. Porque nossos atos e atitudes pecaminosos são cometidos muito mais por causa do pecado que está em nós do que por causa de tentações que nos vem de fora de nós da parte de algum demônio que está por perto (Tg 1:14).


Nossa condição é tal, que o pecado habita em nós (Rm 7:17, 20); atua em nossos membros como uma lei ou força que escraviza (Rm 7:23); desperta toda a sorte de cobiça (Rm 7:8) e de paixões pecaminosas (Rm 7:5); e vai nos conduzindo para a morte (Rm 8:5a, 6a, 7-8). Por isso, “não há um só justo, nem um sequer... todos se extraviaram... não há quem faça o bem, não há nem um sequer... pois todos pecaram” (Rm 3:9-12, 23) e, se dissermos que não temos pecado, não falamos a verdade (1 Jo 1:8).


O PLANO DE DEUS PARA TORNAR O HOMEM BOM, NOVAMENTE


Mas Deus planejou mudar nossa condição e isso é possível mediante Seu plano de redenção. Segundo este, Deus toma a iniciativa. Ele age conosco como agiu com Adão quando este pecou. Deus se aproxima e pergunta: “Onde estás?” (Gn 3:9). Ele quer reatar o relacionamento. Ele nos busca mediante seu Espírito (Jo 16:8-11; 1 Co 2:12; Gl 3:3), o qual nos guia à Palavra (2 Pe 1:19-21), que é implantada em nós (Tg 1:21; 1 Pe 1:23, 25) e aponta para Cristo (Jo 5:39), indicando que o Pai enviou o Filho como único Salvador (1 Jo 4:14; At 4:12). 


E quando cremos nEle, somos perdoados (At 16:31; 1 Jo 1:9); ficamos livres da condenação (Rm 8:1); recebemos Seu poder (Jo 1:12); nos tornamos novas criaturas (1 Co 5:17); e mudamos de reino: passamos do império das trevas para o reino de Cristo (Cl 1:13). 


Somos justificados pela fé em Cristo e temos paz com Deus (Rm 5:1). Libertados do pecado, somos servos da justiça (Rm 6:18) e os membros de nosso corpo são agora usados para praticar o bem (Rm 6:8-14). É verdade que o vírus do pecado ainda permanecerá em nós, puxando-nos para baixo (porque somente no retorno de Cristo, é que Deus o retirará de nós, definitivamente; quando, então, seremos glorificados e nosso corpo será como o de Adão, antes de seu pecado – 1 Co 15:51-58) todavia, ao recebermos a Cristo, começou a ser aplicado em nós um remédio eficaz, um antivírus: a graça de Cristo, que é mais poderosa que o vírus do mal, e nos conduz para o alto. Este medicamento deve ser tomado por toda a nossa vida. 


Não basta ir a Cristo. É preciso permanecer nEle (Jo 15:4a, 5c). Agora o Seu Espírito, habitando em nós (Jo 14:16-17), passará  a reproduzir as virtudes cristãs, entre as quais, a bondade (Gl 5:22-23), que como fruto, crescerá e amadurecerá mais e mais. Outras figuras bíblicas declaram que nosso caminho se torna como a luz da aurora, mais e mais brilhante (Pv 4:18) e que nos tornamos mais que vencedores (Rm 8: 37).


Enquanto estivermos neste mundo, caminhando em direção à Deus, o Supremo Bem, ainda seremos alcançados pelo mal, todavia, devemos lembrar que Deus pode transformar maldições em bênçãos, e que ele pode usar mesmo as coisas ruins que nos acontecem para o nosso bem. Como disse o apóstolo: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28 ).


Ilustração: Uma jovem, conversando com sua mãe, contava-lhe como tudo estava dando errado em sua vida: ela não se saíra bem na prova de matemática, o namorado resolvera terminar com ela e sua melhor amiga estava de mudança para outra cidade distante.


Conhecendo-a bem, e para alegrá-la, a mãe a convidou para irem à cozinha, onde lhe prepararia um gostoso bolo. Depois de colocar em cima da mesa os utensílios e ingredientes que usaria, perguntou à filha:
  1. Querida, quer um pedaço de bolo?
  2. Mas já, mamãe?  É claro que quero. Seus bolos são uma delícia.
Então, a mãe lhe disse: - Está bem, tome um pouco deste óleo de soja!
Sem entender, a moça recusou: - Credo, Mãe!
  1. Que tal comer uns ovos crus, filha?
  2. Que nojo, mãe!
  3. Quer um pouquinho de farinha de trigo ou então bicarbonato de sódio?
  4. Mãe, isso não presta!
A mãe então explicou: É verdade, todas essas coisas parecem ruins sozinhas, mas quando as colocamos juntas, na medida certa, elas se tornam num delicioso bolo.


Em certo sentido, Deus também trabalha desse modo. Às vezes passamos por momentos e situações tão difíceis e ficamos perguntando por que essas coisas acontecem conosco. Mas devemos confiar que Deus sabe o que está fazendo e o que é o melhor.  Se nós O amamos, Ele porá todas essas coisas na ordem exata e, no conjunto, elas sempre nos farão bem.10  


Algumas vezes isso poderá ser percebido nesta vida, mas, em outras, apenas quando estivermos na eternidade e olharmos para trás, acompanhados pelo Redentor que, então, as explicará.


A BONDADE E A LEI DE DEUS
         
A lei de Deus é uma expressão, um reflexo, de Sua própria natureza. A lei é do jeito que é, porque Deus é o que é. Se Deus fosse diferente do que Ele é, se Ele fosse, por exemplo, mentiroso, egoísta, cruel e vingativo, então os mandamentos seriam: serás mentiroso, serás egoísta, serás cruel e serás vingativo. Para que os princípios de Sua lei pudessem mudar, Ele deveria mudar, mas, como sabemos pela revelação, Deus é imutável (Ml 3:6) e nEle “não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1:17).11   Felizmente, Deus é santo, e justo, e bom e, por isso, sua lei é santa, e justa, e boa (Rm 7:12).



Ao criar o homem, Deus quis fazê-lo como um ser moral com quem pudesse ter relações pessoais, e por isso o fez à Sua imagem e semelhança (Gn 1:26-27), com uma consciência moral na qual inscreveu a mesma lei que é atributo de Sua natureza (Rm 2:11-16).  


O homem também era santo, e justo, e bom. Portanto, havia perfeita harmonia entre ele e a lei. E era a intenção divina que fosse sempre assim. Todavia, veio o pecado e a lei, que mostrara ao homem perfeito o padrão perfeito de Deus, ao homem pecador não podia salvar. Poderia apenas revelar sua imperfeição para que ele a reconhecesse e buscasse a solução apontada no evangelho: Cristo. Assim, “no que se refere à salvação o evangelho nunca substitui a lei porque a lei nunca foi um meio de salvação”.12 


Quando Jesus disse que não veio abolir a lei ou os profetas (Mt 5:17) Ele não falava apenas de Sua vida sem pecados, mas também de Sua morte, quando suportou todo o pecado do mundo. 


Em realidade, a morte de Cristo na cruz estabelece ou confirma a lei em três sentidos: 


(1) Cumpriu com sua morte na cruz o pagamento, que era exigência da lei, para satisfação da justiça de Deus, "o salário do pecado é a morte..."
(2) A lei não salva, mas aponta para Jesus como o nosso Único salvador. Corrobora com a lei para cumprir seu propósito de levar os homens à fé em Cristo (Gl 3:24). 
(3) Provê aos crentes o poder para cumprir a lei (Rm 8:3-4).13


Paulo nos ensina que as boas obras e a obediência, não são requisitos para sermos justificados, perdoados (Rm 3:28 ). Ao justificar alguém, Deus não leva em conta suas boas obras, não importa quantas sejam. Deus olha para a fé. Todavia, como o apóstolo mesmo diz, no mesmo capítulo (Rm 3:31), e tratando do mesmo assunto da salvação, o fato de as obras não entrarem na justificação, não significa que o cristão não será obediente ou não dará atenção aos mandamentos de Deus. 


Antes, sua fé irá estabelecer a lei de Deus através da obediência à mesma. A fé em Cristo para perdão de pecados não anula a obediência, mas a produz. Em outro escrito, Tt 3:3-8, mais uma vez, ele informa que somos salvos por causa da benignidade e do amor de Deus; justificados por graça e não por obras de justiça praticadas por nós.


Contudo, embora as obras não justifiquem, nem salvem, elas se fazem presentes na vida de quem creu. “Os que têm crido” devem ser solícitos (cuidadosos, diligentes, ativos) na prática de boas obras. De fato, as boas obras não são acessórios na vida cristã, algo que tanto faz ter ou não. Elas estão incluídas no plano de Deus para nós “pois, somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:10). 


Jesus nos conclama, "Se me amais guardareis os meus mandamentos" (Jo. 14:15). Neste versos Jesus nos mostra a verdadeira ordem dos fatos: Primeiro somos atraídos pelo amor de Deus e passamos a amá-Lo, isto é, o aceitamos como nosso Único Salvador, depois somos conclamados a guardar Seus mandamentos. 


Há uma obrigatoriedade em guardar a lei moral, os Dez Mandamentos (Êx. 20), pois um filho de Deus não poder ser uma pessoa amoral ou imoral, o cristão tem que possuir o caráter santo de Jesus. Quando seguimos a ordem indicada por Jesus nos colocamos no caminho da salvação. 


A guarda dos mandamentos torna-se uma consequência da salvação que já temos em Cristo, pois primeiro somos salvos pela fé em Cristo Jesus, para depois, com o poder de Deus, obedecê-Lo inteiramente. Não guardamos os mandamentos para sermos salvos, isto seria salvação pelas obras, mas Jesus nos ensina que guardamos os mandamentos porque já estamos salvos. A graça de Deus não nos afasta da obrigatoriedade da lei moral, antes nos aproxima.


Para aquele que não passou pela experiência da conversão e não é um filho de Deus, os mandamentos são um grande fardo. Entretanto, para aquele que creu em Cristo e tem consigo o Espírito, “os seus mandamentos não são penosos” (1 Jo 5:3).  Estes podem dizer: “Terei prazer nos teus mandamentos, os quais eu amo” (Sl 119:47).


Ao estar encerrando a carta aos Gálatas, depois de apresentar a preciosa verdade sobre o fruto do Espírito (Gl 5:22-23), Paulo fez um apelo àqueles primeiros leitores, o qual ecoa em nossos dias e é relevante também para nós: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos” (Gl 6:9). Portanto, permitamos que Deus nos torne bons e busquemos sempre fazer o bem.


Autor: Emilson dos Reis



Referências bibliográficas
  1. D. A. Baer, e Robert P. Gordom, “hesed”, New International Dictionary of Old Testament Theology and Exegesis, editado por Willem A Vangemeren, 5 vols. (Carlisle, U. K.: Paternoster Press, 1997), 2:211.
  2. Ibid.
  3. R. Lair Harris, “hesed”, Theological Wordbook of the Old Testament, editado por R. Lair Harris, 2 vols. (Chicago: Moody Press, reimpressão, 1981), 1:306-307.
  4. Andrew Bowling, “tôb”, Dicionario internacional de teologia do Antigo Testamento, organizado por R. Laird Harris, traduzido por Márcio Loureiro Redondo e outros (São Paulo: Vida Nova, 1998), 564-566; Robert P Gordom, “twb”, New International Dictionary of Old Testament Theology and Exegesis, editado por Willem A Vangemeren, 5 vols. (Carlisle, U. K.: Paternoster Press, 1997, 2:353.
  5. E. Beyreuther, “Bom, Belo, Bondoso”, Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, 4 vols., editado por Colin Brown, traduzido por Gordon Chown (São Paulo: Vida Nova, 1985), 1:321.
  6. Ibid.
  7. Ellen White, Educação, 25.
  8. Wayne Grudem, Teologia sistemática (São Paulo: Vida Nova, 1999), 403.
  9. White, 28.
  10. Adaptado de Ilustração contada na classe de Homilética II, no UNASP-EC, em 18/11/2004 por R. S. Xavier.
  11. Ver Alfredo Borges Teixeira, Dogmática evangélica (São Paulo: Atena, 1958), 92, 205, 217; Oden, 1:110; Louis Berkhof, Teologia sistemática, 2ª ed., traduzido por Odair Olivetti (Campinas: Luz Para o Caminho Publicações,1992), 371.
  12. J. F. MacArthur, Comentario MacArthur del Nuevo Testamento: Romanos 1-8  (Grand Rapids: Editorial Portavoz, 2001), 265.
  13. Ibid.




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