Como vemos a realidade dessas palavras ao nosso redor? Como você vê manifesta em sua própria vida?
Um dos fatos tristes da vida é que pode haver pessoas muito talentosas e bem dotadas, encantadoras, carismáticas, pessoas de grande habilidade e inteligência que frequentemente rotulamos como “boas” quando, de fato, são corruptas até o cerne. Como amor, a palavra bom pode ser utilizada tão levianamente que perde seu verdadeiro significado. Quando temos diante de nós a ideia da bondade de Deus, podemos entender muito melhor qual é, realmente, a bondade humana.
Com frequência, ouvimos as pessoas não cristãs dizer que não entendem o que os cristãos querem dizer ao afirmar que o ser humano é naturalmente pecaminoso. Afinal, não existem pessoas que fazem coisas boas, que expressam generosidade, abnegação e amor incondicional? Já não vimos pessoas que são assim? Como você responderia a esse tipo de argumento?
Anos atrás, o escritor russo Dostoevsky escreveu um livro relatando o tempo que passou em um campo de concentração siberiano. Ele conta que alguns dos piores criminosos da Rússia estavam encarcerados. Entre os prisioneiros estavam aqueles que haviam cometido alguns dos crimes mais vis e odiosos imagináveis. Mas Dostoevsky escreveu como, às vezes, esses homens eram capazes de fazer alguns dos atos mais gentis e bondosos. A lição é que até mesmo os piores podem praticar atos amáveis. Ao mesmo tempo, quem não viu pessoas realmente boas, quando pressionadas, fazer algumas coisas muito más?
Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic712010.html
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