segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Lembrando-me de meus pecados

                                



17  Depois disto, adoeceu o filho da mulher, da dona da casa, e a sua doença se agravou tanto, que ele morreu.
18  Então, disse ela a Elias: Que fiz eu, ó homem de Deus? Vieste a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade e matares o meu filho?  (1Rs 17:17-18)

A viúva dera seu último pão, e Deus operou um milagre. Ela e o filho escaparam miraculosamente da fome e tiveram uma fonte constante de comida. É difícil imaginar a surpresa dela ao ver esse milagre incrível acontecer, não uma só vez, mas dia a dia.

7. Qual é a resposta humana natural ao contato com Deus? Por que é tão comum essa reação?

Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem.Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza. Jó 42:5-6; 
Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!  Is 6:5; 

Fiquei, pois, eu só e contemplei esta grande visão, e não restou força em mim; o meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e não retive força alguma.  Dn 10:8; 

Vendo isto, Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador. Lc 5:8; 

Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último   Ap 1:17. 

Pelo profeta Elias, a viúva entrou em contato com Deus. Quando entramos em contato com um Deus santo, nossos pecados se tornam mais aparentes. E então, quando acontece algo terrível, podemos sentir que o Senhor está nos castigando. Em 1 Reis 17:18, “Então, disse ela a Elias: Que fiz eu, ó homem de Deus? Vieste a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade e matares o meu filho?” (1 Reis 17:18 RA) a viúva culpou o profeta de Deus por estar lá e, consequentemente, levá-la à presença de Deus.

8. Por que a viúva pensou que a presença do profeta era a causa de seus males? 1Rs 17:18

Talvez ela visse o tipo de vida fiel e santa que Elias vivia, e ela se sentisse condenada em sua presença quando se comparava com ele. Ou, vivendo dia a dia com um milagre, talvez ela sentisse a presença de Deus e Sua santidade como nunca antes e, assim, sentisse sua pecaminosidade mais que nunca antes. Assim, naquele contexto, ela via seus pecados como a causa dessa tragédia.

De muitas formas, essa é uma reação comum. Frequentemente, culpamos a nós mesmos e nossos pecados pelas tragédias que nos atingem ou aos nossos queridos. O que fiz para meu filho ficar doente? Que pecado provocou essa calamidade em minha vida? Embora seja verdade que muitas vezes a dor e o sofrimento são resultado direto das escolhas pecaminosas que fazemos, também é verdade que muitas tragédias vêm por nenhuma razão aparente e certamente não por alguma culpa de nossa parte. Lembre-se da história de Jó. Até Deus admitiu que ele era um homem justo, e veja o que lhe aconteceu. Precisamos ser muito cuidadosos quando buscamos explicar a causa da tragédia em nossa vida. O mais importante é como respondemos a essas tragédias, pois nos demorar na suposta causa muito provavelmente não ajudará.

Todos enfrentamos tragédias inesperadas e inexplicáveis, não é mesmo? É parte do que significa sermos seres pecaminosos em um mundo pecaminoso. Como você pode aprender a confiar em Deus e amá-Lo, mesmo em meio a acontecimentos dolorosos?  




Nenhum comentário:

Postar um comentário