sábado, 10 de março de 2012

Deus como arquiteto

Segunda                       




Depois que Deus libertou os israelitas da escravidão do Egito de maneira dramática, Ele os trouxe ao Monte Sinai. Ali, Ele uniu o povo a Si mesmo, numa aliança sagrada.

3. Entre todas as variadas instruções que Ele deu ao povo, como a beleza foi incluída? 

1 Disse o SENHOR a Moisés:
2  Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover para isso, dele recebereis a minha oferta.
3  Esta é a oferta que dele recebereis: ouro, e prata, e bronze,
4  e estofo azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabra,
5  e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles finas, e madeira de acácia,
6  azeite para a luz, especiarias para o óleo de unção e para o incenso aromático,
7  pedras de ônix e pedras de engaste, para a estola sacerdotal e para o peitoral.
8  E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles.
9  Segundo tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis. Êx 25:1-9

A primeira metade do livro de Êxodo descreve a miraculosa libertação de Israel do Egito. A segunda metade do livro trata de assuntos que incluem a beleza. As instruções divinas de Êxodo 25:1-9 são seguidas por Êxodo 25:10–31:11, com o projeto divino para a tenda do santuário portátil, seus utensílios e as vestes sacerdotais. De Êxodo 35:1 até o fim do livro (Êx 40:38) são encontradas as divinas descrições detalhadas, juntamente com o registro de sua exata execução. Esse registro inclui muitos detalhes ligados à arte.

Essa coleção de detalhes é leitura entediante para muitos cristãos modernos. Mas Deus Se agradou não apenas em apresentar essas muitas instruções aos escravos recém-libertados, mas também em incluí-las nas Escrituras.

Nos primeiros cinco livros da Bíblia, há quase cinquenta capítulos que registram as precisas orientações divinas a respeito de um belo santuário. Ele não apenas apresentou o projeto arquitetônico, mas também as instruções exatas sobre os utensílios.

É significativo que no Monte Sinai, Deus tenha dado não somente o Decálogo, Suas instruções para a obediência na aliança, mas também instruções específicas de como elaborar uma estrutura esplendorosa envolvendo quase todo tipo de habilidade artística.

Deus foi o arquiteto de tudo isso, mesmo inspirando os artesãos na elaboração dos detalhes minuciosos de decoração. Nada foi deixado para a imaginação humana. Nos primeiros cinco livros de Moisés, há mais capítulos sobre o planejamento e a consequente edificação do santuário e seus utensílios do que para qualquer outro assunto.

4. Qual foi o modelo utilizado para a construção do santuário terrestre? O que isso nos diz sobre o amor de Deus pela beleza?

Segundo tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis Êx 25:9

1  Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus,
2  como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem.
3  Pois todo sumo sacerdote é constituído para oferecer tanto dons como sacrifícios; por isso, era necessário que também esse sumo sacerdote tivesse o que oferecer.
4  Ora, se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria, visto existirem aqueles que oferecem os dons segundo a lei,
5  os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte. Hb 8:1-5

Se o santuário terrestre foi apenas uma “sombra” do celestial, é difícil até começar a imaginar o tipo de beleza que deve existir no verdadeiro santuário, feito pelo próprio Deus.

Por que era importante que o santuário fosse tão bonito? Talvez para dar ao povo um senso de temor diante do poder e grandeza de Deus? Talvez para ajudá-lo a sentir a própria necessidade diante de tamanha grandeza? Como uma compreensão maior da glória do santuário pode nos ajudar a entender o caráter de Deus em contraste com nossa própria natureza terrena e pecaminosidade?



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