quarta-feira, 28 de março de 2012

“Eis que venho sem demora”

Quinta                       




6. Sem dúvida, o fato de que o Senhor ainda não tinha voltado foi a base para alguns dos conselhos de Paulo aos tessalonicenses. Qual foi o conselho de Paulo aos que esperavam a prometida vinda de Cristo?

1 Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos
2  a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor.
3 Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição,
4  o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.
5  Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas?
6  E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria.
7  Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém;
8  então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda.
9  Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira,
10  e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos.
11  É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira,
12  a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.
13 Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade,
14  para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
15  Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.
16 Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça,
17  consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra.  2Ts 2

Determinados eventos tinham que acontecer na história da humanidade antes da vinda de Jesus; entretanto, a esperança para o futuro era gloriosa.

7. O livro do Apocalipse, o livro dos grandes momentos de “clímax”, também dá evidências de uma “demora”. Na abertura do quinto selo, qual é o clamor das vozes debaixo do altar? O que está implícito ali sobre a questão da “demora”?

9 Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam.
10  Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
11  Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram. Ap 6:9-11

8. Diante da “demora”, qual deve ser a atitude dos que esperam? Que advertência é dada contra os que oprimem os companheiros de esperança?

42  Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?
43  Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
44  Verdadeiramente, vos digo que lhe confiará todos os seus bens.
45  Mas, se aquele servo disser consigo mesmo: Meu senhor tarda em vir, e passar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se,
46  virá o senhor daquele servo, em dia em que não o espera e em hora que não sabe, e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os infiéis.
47  Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites.
48  Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão. Lc 12:42-48

E quanto aos textos que falam sobre Jesus voltando rapidamente, ou brevemente? Por exemplo: “Eis que venho em breve! Feliz é aquele que guarda as palavras da profecia deste livro” (Ap 22:7, NVI).

Em certo sentido, no que se refere à nossa experiência pessoal, a segunda vinda de Jesus é tão “breve” quanto nossa morte. Morremos e, independentemente de quanto tempo dormimos na sepultura – dois anos, 200 anos, dois mil anos – fechamos os olhos e a próxima coisa que percebemos, em um instante, num piscar de olhos, é que Jesus voltou. Assim, é possível argumentar que, unicamente a partir de nossa perspectiva pessoal e do que experimentamos pessoalmente, o segundo advento de Cristo não leva mais do que o espaço de uma vida humana individual. A segunda vinda de Jesus será um evento literal universal que afetará a Terra inteira. No entanto, nesse sentido, nós a experimentaremos de modo individual.

Enquanto os anos passam, você fica à vontade no mundo, se sentindo confortável com as coisas, e menos focalizado na realidade da segunda vinda de Jesus? Se é assim, você provavelmente não está sozinho. Como podemos lutar contra essa tendência natural, embora potencialmente perigosa? Comente com a classe.

Sexta                                          Estudo adicional


Se vocês têm, de algum modo, negligenciado seu dever, se arrependam diante de Deus e voltem ao caminho do qual vocês se desviaram. Lembrem-se de como é breve o tempo da vida a nós concedido. Vocês não sabem quão brevemente seu tempo de prova pode terminar. Não digam de maneira presunçosa: ‘Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros’ (Tg 4:13). Deus pode ter planos diferentes para vocês. A vida é apenas como a neblina, ‘que aparece por instante e logo se dissipa’ (v. 14). Vocês não sabem quão brevemente sua mão pode perder a destreza, e quando seu passo pode perder a firmeza. Há perigo na demora de um momento. ‘Busquem o Senhor enquanto é possível achá-Lo; clamem por Ele enquanto está perto…’” (Is 55: 6, 7, NVI; Ellen G. White, Review and Herald, 23 de dezembro de 1902).

Perguntas para reflexão
1. Não é uma ironia o fato de que, quanto mais tempo passamos aqui, mais fácil é perder o entusiasmo pela volta de Jesus e, no entanto, quanto mais tempo passamos aqui, mais perto chegamos desse evento?
2. Por que Jesus ainda não voltou? Somos responsáveis por essa “demora”?
3. Qual é a maior razão para confiar na promessa da segunda vinda de Jesus?
4. Os cientistas preveem que o Universo será destruído, não deixando vida em nenhum lugar. Como adventistas, cremos que as perspectivas são maravilhosas!

A questão é: se a ciência compreende o fim de modo equivocado, por que devemos crer que seu entendimento do princípio seja mais correto? A compreensão comum da ciência a respeito das origens é centralizada em várias forças (incluindo o processo da evolução) que negam um Criador ou qualquer intenção ou projeto estabelecidos na criação. Quanto mais equivocada essa ideia poderia ser?

Resumo: Temos muitas e boas razões para confiar na vinda de Cristo, não importando quando isso acontecerá.




Nenhum comentário:

Postar um comentário