quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Cristo, nosso refúgio


“O meu Deus é a minha rocha, em que me refugio; o meu escudo e o meu poderoso Salvador. Ele é a minha torre alta, o meu abrigo seguro. Tu, Senhor, és o meu Salvador, e me salvas dos violentos” (2Sm 22:3, NVI).

11. Como 2 Samuel 22:3 reflete, pelo menos em parte, o refúgio que as cidades forneciam?

2 Samuel 22:3  -  O meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte e o meu refúgio. Ó Deus, da violência tu me salvas.

12. Como encontramos em Cristo o mesmo tipo de refúgio e proteção que encontravam aqueles que fugiam para as cidades de refúgio? Veja

Jo 8:10, 11; - Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.

Ef 1:7; - no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça,


Cl 1:14; - no qual temos a redenção, a remissão dos pecados


Hb 6:18. - para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta;


“As cidades de refúgio designadas ao antigo povo de Deus eram símbolo do refúgio provido em Cristo. Pelo derramamento de Seu próprio sangue, o mesmo Salvador misericordioso que designara aquelas cidades temporais de refúgio proveu aos transgressores da lei de Deus um retiro seguro, aonde eles podem fugir em busca de garantia contra a segunda morte. Nenhuma força pode tirar de Suas mãos aqueles que a Ele recorrem em busca de perdão. ‘Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.’ ‘Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós’ (Rm 8:1 e 34); para que ‘tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta’ (Hb 6:18).

“Aquele que fugia para a cidade de refúgio não se podia demorar. Família e emprego ficavam atrás. Não havia tempo para dizer adeus aos queridos. Sua vida estava em jogo, e todos os outros interesses deviam ser sacrificados a um único propósito – chegar ao lugar de segurança. O cansaço era esquecido, desatendidas as dificuldades. O fugitivo não ousava por um momento moderar seu passo antes que estivesse dentro dos muros da cidade” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 516, 517).

Ao mesmo tempo, a comparação não é exata, porque nossa compreensão da cruz é que até mesmo os que cometeram pecados premeditados, até mesmo o assassinato, podem ser perdoados pelo Senhor.

Você acha que não é bom o suficiente para ser salvo?
Acredita que seus pecados são grandes demais para que você seja aceito por Deus?
Acha que é indigno de perdão?
Neste caso, por que é importante esquecer o que você sente e reclamar as promessas de perdão, salvação e aceitação oferecidas a você por Jesus?

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Estudo adicional

“O pecador está exposto à morte eterna, até que encontre esconderijo em Cristo; e, assim como a perda de tempo e o descuido poderiam despojar o fugitivo de sua única oportunidade de vida, também a demora e a indiferença podem se mostrar ruína para a vida espiritual. Satanás, o grande adversário, está no encalço de todo transgressor da santa lei de Deus, e aquele que não for sensível ao seu perigo e não buscar ansiosamente abrigo no refúgio eterno será uma presa do destruidor.

“O prisioneiro que, em qualquer ocasião, saísse da cidade de refúgio, estaria à disposição do vingador do sangue. Assim, o povo era ensinado a aderir aos métodos que a sabedoria infinita indicava para sua segurança. Da mesma forma, não basta que o pecador creia em Cristo, para obter o perdão dos pecados; deve, pela fé e obediência, permanecer nEle. ‘Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários’” (Hb 10:26, 27; Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 517).

Perguntas para reflexão


1. Como fazer a diferença entre o perdão do pecado, no contexto de salvação e da cruz, e a questão de um crime no contexto do sistema de justiça penal? Por que fazer essa diferença? Isso é lícito?

2. O que você diria para a família, e por quê? É correto e justo aplicar o que era feito no Israel antigo ao nosso sistema de justiça hoje? Comente.


Resumo: Na fronteira da Terra Prometida, os filhos de Israel tiveram um resumo rápido da guia de Deus por todos aqueles anos. Logo antes de entrarem, o Senhor estabeleceu as cidades de refúgio, lugares de asilo que, de maneira sem igual, representam o refúgio que nós, como pecadores, podemos encontrar em Cristo.

Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic1342009.html

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