quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Prisão ou cidades de refúgio para o crime culposo?

“Nós, que nos refugiamos nEle para tomar posse da esperança a nós proposta. Temos esta esperança como âncora da alma” (Hebreus 6:18, 19, NVI).

Leituras da semana: Nm 33–36; Js 20:1-7; Ef 2

Embora Deus fosse fiel em fazer tudo o que prometera, a nação em si, pelo menos a primeira geração, provou-se infiel e, em vez de herdar a terra oferecida, morreu em um deserto cruel no lado oposto do rio Jordão, o lado do qual eles deveriam ter fugido. Que tragédia, especialmente porque isso não precisava ter acontecido! Tudo lhes fora dado, tudo Deus fizera por eles, mas eles ainda se negaram a confiar, recusaram-se a agir pela fé, embora testemunhassem manifestações dramáticas do poder de Deus de maneira que a maioria de nós nunca viu e, pelo menos nesta vida, provavelmente nunca verá.

Mas o Senhor não havia terminado Sua obra, de maneira alguma. O tema da Bíblia, novamente, é de que Deus cumprirá Suas promessas. O Senhor vai levar Seu povo redimido para um novo Céu e uma nova Terra. Sem dúvida! A única pergunta para nós é: estaremos lá, ou seremos como a primeira geração, que, apesar de tudo o que foi feito por ela, recusou-se a receber as promessas que lhe foram feitas?

Nesta semana, a última no estudo do livro de Números, vamos revisar alguns dos preparativos finais dos filhos de Israel antes de entrar na herança prometida.

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Lição de história

1. Faça uma leitura superficial de Números 33. Por que você acha que o Senhor pediu a Moisés que descrevesse “suas saídas, caminhada após caminhada”? Qual pode ter sido o propósito?

Esta é realmente uma história incrível, se você pensar nela. Uma nação inteira foge de seus captores, depois de séculos de opressão e, por quatro décadas, sobrevive errante no ambiente hostil do deserto do Sinai. Só pela graça, pelo poder e pelos milagres de Deus isso poderia acontecer. Note, igualmente, como o texto de Números 33:2 enfatiza que eles se moveram de lugar para lugar “conforme o mandado do Senhor”. O Senhor queria que eles, e as gerações futuras, nunca se esquecessem de que, realmente, toda a história do povo hebreu a caminho no deserto é a história de Deus e Sua conduta com os pecadores no esforço de salvá-los e levá-los para a Terra Prometida.

Por mais poderosa que seja essa história, hoje existem estudiosos bíblicos que, mesmo que não neguem a realidade de um grupo de ex-escravos deixando o Egito, tentam atribuir isso a circunstâncias puramente naturais. Fazem exatamente o que o Senhor não queria que fosse feito, isto é, se esquecem de que Deus foi o centro de tudo o que aconteceu.

2. Leia Números 33:50-56. -  Disse o SENHOR a Moisés, nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando houverdes passado o Jordão para a terra de Canaã, desapossareis de diante de vós todos os moradores da terra, destruireis todas as pedras com figura e também todas as suas imagens fundidas e deitareis abaixo todos os seus ídolos; tomareis a terra em possessão e nela habitareis, porque esta terra, eu vo-la dei para a possuirdes; herdareis a terra por sortes, segundo as vossas famílias; à tribo mais numerosa dareis herança maior; à pequena, herança menor. Onde lhe cair a sorte, esse lugar lhe pertencerá; herdareis segundo as tribos de vossos pais. Porém, se não desapossardes de diante de vós os moradores da terra, então, os que deixardes ficar ser-vos-ão como espinhos nos vossos olhos e como aguilhões nas vossas ilhargas e vos perturbarão na terra em que habitardes. E será que farei a vós outros como pensei fazer-lhes a eles.

Ponha de lado o contexto histórico imediato (e a inevitável questão difícil que cria para nós hoje), que importante princípio espiritual se acha nestes textos? Pelo que você sabe da história do antigo Israel depois que eles povoaram a terra, por que foi tão importante esse mandamento sobre o trato com esses povos?

O meio-termo com o mundo sempre foi e continua sendo “farpas em seus olhos e espinhos em suas costas” (v. 55, NVI) para o povo do Senhor. A menos que nos protejamos das más influências do mundo e da cultura circundante, sempre estaremos em perigo de permitir que essas coisas corrompam nossa fé e nos façam extraviar.

Como podemos nos proteger das influências negativas que estão sempre ao nosso redor? Que decisões pessoais você, e você só, deve tomar para limitar o impacto negativo dessas influências?


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic1342009.html

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