terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Sistema sacrifical reafirmado - Se fizer um voto a Deus, cumpra





Quando o Senhor pronunciou audivelmente os Dez Mandamentos (Êxodo 20) desde o Monte Sinai e ordenou que fosse construído o tabernáculo (Êxodo 25), a segunda geração ainda era criança. Agora, Deus decidiu reafirmar, em resumo, o sistema sacrifical para os adultos da segunda geração.


(Disse mais o SENHOR a Moisés: Dá ordem aos filhos de Israel e dize-lhes: Da minha oferta, do meu manjar para as minhas ofertas queimadas, do aroma agradável, tereis cuidado, para mas trazer a seu tempo determinado. Dir-lhes-ás: Esta é a oferta queimada que oferecereis ao SENHOR, dia após dia: dois cordeiros de um ano, sem defeito, em contínuo holocausto; um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro, ao crepúsculo da tarde; e a décima parte de um efa de flor de farinha, em oferta de manjares, amassada com a quarta parte de um him de azeite batido. É holocausto contínuo, instituído no monte Sinai, de aroma agradável, oferta queimada ao SENHOR. A sua libação será a quarta parte de um him para o cordeiro; no santuário, oferecerás a libação de bebida forte ao SENHOR. E o outro cordeiro oferecerás no crepúsculo da tarde; como a oferta de manjares da manhã e como a sua libação, o trarás em oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR. Números 28:1-8)


Como lemos acima, Números 28:1-8  descreve a “oferta diária” ou “contínua” de um cordeiro pela manhã e outro à noite. Elas eram organizadas de tal maneira que esse sacrifício estava sempre aceso (Lv 6:913  - Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei do holocausto: o holocausto ficará na lareira do altar toda a noite até pela manhã, e nela se manterá aceso o fogo do altar.   -  O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará). 


Essa oferta “diária” ou “contínua” era a peça central do santuário. Assumia a prioridade de todos os demais sacrifícios e era o centro da adoração de Israel. Esse sacrifício representava que o perdão e a aceitação de Deus eram constantes por meio do Redentor prefigurado no sacrifício.


6. Leia Romanos 5. O que esse texto nos diz sobre a plenitude e perfeição do sacrifício de Cristo por nós?


No sábado (além do “contínuo”), era apresentado um sacrifício especial. Consistia em dois cordeiros, um para a manhã e outro para a tarde (Nm 28:9, 10). Então,Números 28:11-15 detalha os sacrifícios para a lua nova, que eram seguidos pelas festas: Páscoa, Pentecostes (Festa das Semanas), a festa das Trombetas, o Dia da Expiação e a festa dos Tabernáculos (Nm 2829).


“Alguns se admiram de que Deus desejasse tantos sacrifícios e indicasse a oferta de tantas vítimas sangrentas na dispensação judaica. Toda vítima moribunda era um símbolo de Cristo, lição que era gravada na mente e no coração na mais solene e sagrada cerimônia, e positivamente explicada pelos sacerdotes. Os sacrifícios foram explicitamente planejados pelo próprio Deus a fim de ensinar essa grande e importante verdade de que só pelo sangue de Cristo há perdão de pecados” (Ellen G. White,Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 107).


Por que é tão importante confiar só nos méritos e na justiça de Cristo, e não em alguma coisa em nós mesmos, como único meio de salvação? O que acontece se começamos a olhar para nós mesmos, como se, de alguma maneira, fôssemos suficientemente bons para merecer ou conquistar nossa salvação?






Cumprindo a palavra


7. Números 30 é um longo capítulo que trata dos votos e juramentos. Que princípio importante podemos tirar desse capítulo? O que diz sobre a importância de nossas palavras?


Uma coisa é mentir descaradamente; obviamente, isso é pecaminoso e errado. Mas não é disso que este capítulo trata. Com frequência, fazemos uma promessa solene, ou um voto em nome do Senhor, que pretendemos cumprir, só para quebrá-lo por uma razão ou outra! 


Neste contexto imediato, estamos lidando com votos feitos “ao Senhor”, mas, na realidade, quando – especialmente nós, que professamos ser cristãos – dizemos que vamos fazer algo, devemos ser fiéis em seu cumprimento. Faz pouca diferença se tínhamos ou não a intenção de cumpri-lo, no momento em que fizemos a promessa. Talvez as pessoas creiam, talvez não. A verdade é que, como professos cristãos, que tipo de representantes de Cristo somos se andamos fazendo promessas ou juramentos que – por qualquer razão – acabamos não cumprindo? Qual é a vantagem de nossa religião se não cumprimos nossa palavra? É por isso que é importante ser muito cuidadosos com o que prometemos ou sobre que fazemos votos, porque podemos nos encontrar na posição embaraçosa de não poder cumprir, por melhores que sejam nossas intenções.


“O dever a que fica empenhada a palavra de qualquer pessoa deve ser considerado sagrado” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 506). Na cultura israelita, a falta no cumprimento de uma promessa, pronunciada em nome de Deus, era considerado pecado de omissão. Em sentido real, a falta de cumprimento de um voto significa tomar Seu nome em vão, especialmente os que têm o ideal de fazer todas as coisas em nome de Cristo.

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