sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Jesus nosso refúgio e fortaleza.



para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu,   - 
Hebreus 6:18, 19  -   

ESBOÇO 

I. Cidades de refúgio 

A. As cidades e pastos não só eram distribuídos uniformemente aos levitas e difundidas entre as propriedades das diferentes tribos, mas as cidades de refúgio eram distribuídas uniformemente entre as cidades levitas. Como esse plano de distribuição ilustra o plano de Deus para a distribuição de Suas bênçãos?

B. Que providências eram feitas para os que se envolviam em homicídio e assassinato, e quais eram suas responsabilidades no uso dessas providências?


C. Como a comunidade se envolvia nesse sistema de justiça?

II. A presença de Cristo, nosso refúgio 

Embora as cidades de refúgio devessem ser usadas pelos que eram acusados de assassinato, esses símbolos ilustram nossa grande necessidade de refúgio em Cristo. Como esse fato ilustra a seriedade de nosso pecado?
III. Permanecer em nosso lugar seguro 

A. Os homicidas não só deveriam se apressar para a cidade de refúgio, mas deveriam ficar lá, sob pena de morte. Como isso ilustra nossa relação para com Cristo?

B. Como podemos, como sacerdócio real a serviço de Deus, nos oferecer como lugar de refúgio e intercessão em favor dos que estão sofrendo ao nosso redor?

Resumo: Os levitas não só deveriam viver no meio de Israel para lembrar ao povo os dons espirituais de Deus para eles, mas suas cidades de refúgio deveriam ilustrar outras lições sobre a justiça e a mediação de Deus.

Ao longo da história, Jesus é nosso refúgio. Com frequência, ouvimos que não temos nada a temer, a não ser que nos esqueçamos de como Deus nos guiou no passado. 

Quando os hebreus se aproximaram de Canaã, Moisés rememorou as fases da jornada. Cada fase era uma lembrança da guia de Deus, antecipando o registro mais detalhado de Deuteronômio. Esse registro marcou o nascimento do povo prometido em caminho para a terra prometida. A mão de Deus podia ser vista em cada fase: os milagres da travessia do Mar Vermelho, a água que jorrou da rocha, a construção do tabernáculo e o maná diário; mas houve também advertências solenes na revolta de Corá e a praga das serpentes. Quem poderia esquecer a serpente de bronze e o olhar de fé que salvava? Então, na fronteira de Canaã, outro emblema de salvação foi acrescentado: as cidades de refúgio. Aquele era um remédio para os que haviam pecado mas não haviam feito isso de forma premeditada.

Cristo é o refúgio de todos os pecadores. Ele é o Pão da Vida, a Luz do mundo, o Sacrifício no altar. É surpreendente notar quantas das metáforas fundamentais do ministério de Cristo emergiram durante esse pequeno período de quarenta anos.

Atividade: Comece as atividades do dia contando como Cristo foi seu refúgio, falando de eventos específicos ou orações respondidas que demonstram o cuidado ativo de Deus. Convide outros a compartilhar como Deus foi seu refúgio (recordando ocasiões e eventos específicos). Em seguida, peça que os membros relembrem eventos específicos durante o êxodo e a viagem de Israel pelo deserto que mostravam o cuidado e a misericórdia ativa de Deus. Pense em eventos que serviram como advertências solenes. Então, comente como Deus preservou a vida de Jesus desde o tempo anterior ao Seu nascimento até a infância. 

COMENTÁRIO BÍBLICO

I. Cidades dos levitas

Nm 35:1-8.)    - Disse mais o SENHOR a Moisés, nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó: Dá ordem aos filhos de Israel que, da herança da sua possessão, dêem cidades aos levitas, em que habitem; e também, em torno delas, dareis aos levitas arredores para o seu gado. Terão eles estas cidades para habitá-las; porém os seus arredores serão para o gado, para os rebanhos e para todos os seus animais. Os arredores das cidades que dareis aos levitas, desde o muro da cidade para fora, serão de mil côvados em redor. Fora da cidade, do lado oriental, medireis dois mil côvados; do lado sul, dois mil côvados; do lado ocidental, dois mil côvados e do lado norte, dois mil côvados, ficando a cidade no meio; estes lhes serão os arredores das cidades. Das cidades, pois, que dareis aos levitas, seis haverá de refúgio, as quais dareis para que, nelas, se acolha o homicida; além destas, lhes dareis quarenta e duas cidades. Todas as cidades que dareis aos levitas serão quarenta e oito cidades, juntamente com os seus arredores. Quanto às cidades que derdes da herança dos filhos de Israel, se for numerosa a tribo, tomareis muitas; se for pequena, tomareis poucas; cada um dará das suas cidades aos levitas, na proporção da herança que lhe tocar.


Depois que as funções sacerdotais foram atribuídas à tribo de Levi, a vida nunca foi a mesma. Ao contrário de seus irmãos, os levitas não receberam terras. Talvez, Deus houvesse retido esse privilégio a fim de que a aquisição de riquezas não os tentasse a abandonar seu propósito espiritual. Sua herança era o Senhor, e eles deveriam satisfazer as necessidades temporais mediante Seu serviço.

Ainda assim, os levitas precisariam de um lugar para viver, um lugar para seu gado e suas hortas. Deus ordenou que as outras tribos transferissem pequenas áreas de terra adjacentes às 48 cidades para atender a essa necessidade. A provisão era proporcional – as tribos maiores forneceriam mais cidades, e as tribos pequenas forneceriam menos. A consequência natural desse acordo foi que a liderança espiritual de Israel se difundiu entre a nação, em vez de se concentrar em um só lugar.

Pense nisto: Que responsabilidade a igreja tem em prover às necessidades temporais de seus líderes espirituais? Como a igreja deve lidar com os líderes espirituais que parecem subverter seu propósito espiritual em busca de riquezas? Como os princípios de proporção e descentralização podem ser aplicados à liderança espiritual de hoje?

II. Cidades de refúgio – Cristo, nosso refúgio

(Recapitule Nm 35:6-34.


2 Sam 22:3  - o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte e o meu refúgio. Ó Deus, da violência tu me salvas.
Jo 8:10, 11;  -  Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.

Ef 1:7;   -     no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça,

Cl 1:14;  -  no qual temos a redenção, a remissão dos pecados

Hb 6:18.  -    para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta;
 

O pecado, inclusive o crime odioso do assassinato, não era um assunto pessoal, apenas, mas constituía uma ofensa corporativa a um Deus santo. Portanto, os hebreus foram prevenidos a não tolerar a “profanação” da terra, infligida pelo derramamento de sangue. Essa poluição “contaminava” a terra e requeria “expiação”. Sendo que um Deus santo vivia entre Seu povo, eles deviam manter um ambiente “santo” para Ele. Assim, a presença de Deus era o primeiro motivo para viver em santidade.

Em sua obra clássica, Christian Storytelling [A Arte Cristã de Contar Histórias], A.W. Spalding conta uma lenda que foi publicada pela Review and Herald, intitulada “O Ermitão e o Rei” (Reimpressa por Pacific Press Publishing Association, 1966). No começo da história, o rei visita um ermitão que vive na miséria. Como a visita do rei se torna frequente, o ermitão, motivado pela presença constante do rei, é transformado gradualmente de um imundo morador de rua até o bondoso dono de um belo refúgio na montanha. A presença de Deus é assim poderosa.

Porém, o zelo para preservar santa a terra deveria ser equilibrado pela misericórdia para com os que podiam tirar uma vida acidentalmente. Por essa razão, seis cidades de refúgio foram criadas. Os inocentes de um assassinato poderiam fugir para a segurança de seus muros e achar refúgio. A fim de determinar os fatos de casos específicos, haveria um julgamento. Aqueles que fossem considerados inocentes de morte premeditada seriam poupados, desde que permanecessem nos limites da cidade (os que fossem julgados culpados seriam apedrejados). Quando o sumo sacerdote morresse, o homicida estaria livre. Embora o assassino fosse considerado inocente de homicídio, só outra morte poderia expiar o sangue do morto. A morte do sumo sacerdote provia essa expiação ritual.

Pense nisto: A morte de quem e a liberdade de quem era prefigurada pela morte do sumo sacerdote e a libertação do homicida? 
Se a morte não tinha sido intencional, por que era necessário que o homicida permanecesse na cidade em vez de voltar imediatamente para casa? 
O que existe no ministério do Sumo Sacerdote celestial que nos liberta das garras do pecado? 
Como esse sistema de justiça enfatiza a importância e a santidade da vida para Deus? 
Que assuntos e práticas modernos devem ser considerados pelo valor que Deus atribui à vida?
 


Nenhuma cidade terrestre (por mais gloriosa que seja), 
nenhum sacrifício de animais (não importando o tamanho), 
nenhum sacerdote humano (por mais dedicado que seja), 
nenhum rito sagrado que os seres humanos inventem 
pode fornecer expiação para o pecado. Cristo é a única esperança, o único verdadeiro refúgio.

Atividade: Convide seus amigos a estudar o texto dos hinos de Natal. Se o espaço permitir, cantem alegremente. Peça que eles procurem frases que se relacionem com Cristo como nosso refúgio, a expiação do nosso pecado. Não omita os hinos menos conhecidos.

Encoraje os membros a dizer como as frases ou conceitos (resgate, reconciliação, liberdade, purificação, etc.) de um hino escolhido se aplicam à sua própria vida.

Os céticos podem debater a confiabilidade do registro bíblico e negar a existência de Deus. Mas existe uma coisa que eles não podem contradizer: o testemunho pessoal do que Deus faz na vida do cristão. Os argumentos apologéticos são valiosos, o raciocínio correto é um dom de Deus, mas nenhum desses pode substituir a simples declaração do que Deus está fazendo por você. Se o propósito e a missão da igreja são fazer discípulos, não pode haver nada mais importante que isto: expressar claramente o que Deus fez e o que Ele significa para nós.
 

Atividade: Este projeto é um bom “dever de casa. Distribua algumas folhas de papel e convide os amigos a escrever um parágrafo ou uma declaração mais longa sobre o refúgio que Deus tem sido para você. Esse parágrafo é o testemunho pessoal de que Deus está trabalhando em sua vida. Os temas podem incluir uma busca pessoal de significado, a busca de companhia, cura física, prosperidade financeira, libertação de vícios, segurança contra a violência, reconciliação familiar, realização acadêmica, busca pela verdade, encontro de paz, emprego, etc. Destaque as promessas de Deus, as orações respondidas, o perdão e a libertação dos pecados. Cantem os hinos como “Meu Jesus Me Guia os Passos” (HASD, 372) ou “Castelo Forte” (HASD, 33) ou outro hino que enfatize a fé e confiança em Cristo como nosso refúgio.
 
Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic1342009.html

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