terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Estrela e cetro como símbolos de Jesus





Imagine a surpresa do rei quando Balaão começou a abençoar Israel! Embora zangado, o rei ainda não estava pronto para desistir. Levou o profeta ao cimo de outra montanha, de onde ele pudesse ver só uma pequena parte de Israel, edificou outros sete altares e ofereceu novamente bois e carneiros. Balaão “não foi esta vez, como antes, ao encontro de agouros” (Nm 24:1). 


Mas, novamente, em vez de Balaque obter a maldição pela qual estava disposto a pagar, Balaão – sob o controle de Deus – pronunciou outra bênção sobre Israel. 


Uma terceira vez, Balaque providenciou sete altares e seus sacrifícios em outro cume, mas Balaão sabia que era inútil pedir permissão a Deus para usar magia sobre Israel. Observando o acampamento de Israel desse terceiro ângulo, ele novamente abençoou a nação (Nm 23:27-30;Nm 24:1-10), e Balaque o enviou de volta envergonhado por ser incapaz de amaldiçoar Israel.


Nm 23:27-30   -   Disse mais Balaque a Balaão: Ora, vem, e te levarei a outro lugar; porventura, parecerá bem aos olhos de Deus que dali mo amaldiçoes. Então, Balaque levou Balaão consigo ao cimo de Peor, que olha para o lado do deserto. Balaão disse a Balaque: Edifica-me, aqui, sete altares e prepara-me sete novilhos e sete carneiros. Balaque, pois, fez como dissera Balaão e ofereceu sobre cada altar um novilho e um carneiro. 



7. Leia a profecia de Balaão em 


Números 24:15-17.  -  Então, proferiu a sua palavra e disse: Palavra de Balaão, filho de Beor, palavra do homem de olhos abertos, palavra daquele que ouve os ditos de Deus e sabe a ciência do Altíssimo; daquele que tem a visão do Todo-Poderoso e prostra-se, porém de olhos abertos: Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete.


De que tratava essa profecia, e como se cumpriu? 


Gn 49:10;  -  O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos. 


Mt 2:1, 2  -  Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo. 


“Buscando mais claro entendimento, [os sábios] se voltaram para as Escrituras dos hebreus. ... Balaão pertencia aos magos, conquanto fosse em tempos profeta de Deus; pelo Espírito Santo predissera a prosperidade de Israel, e o aparecimento do Messias; ... A profecia de Balaão declarara: ‘Uma Estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel’ (Nm 24:17) ... Teria acaso sido enviada essa singular estrela como precursora do Prometido?’” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 59, 60).


Por muito tempo, os estudiosos da Bíblia viram nestas palavras uma predição messiânica, referindo-se ao Redentor vindouro, Jesus. A imagem de um cetro (poder) e de uma estrela (luz) são símbolos apropriados de Jesus. Embora, no momento da profecia em si, o Senhor tenha usado símbolos locais, que teriam significado para aqueles que a ouviram naquele tempo, o princípio por trás da profecia – de poder e da vitória de Cristo – se aplicam ao mundo todo. Jesus é a luz do mundo e seu proprietário legítimo, e não importa quais sejam os planos humanos, no fim, o mundo inteiro O verá prevalecer 


(Veja Is 45:23;  - Por mim mesmo tenho jurado; da minha boca saiu o que é justo, e a minha palavra não tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua.


Rm 14:11;  -  Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus. 


Fp 2:10).   -   para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,




Embora no mundo haja muita injustiça, temos a promessa de que Deus prevalecerá, e que o mesmo ocorrerá também com a justiça. Como essa promessa o ajuda a lidar com toda a injustiça que vê agora?






Estudo adicional


Leia, de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 438-452: “Balaão”; O Maior Discurso de Cristo, p. 17-44: “As Bem-aventuranças”; p. 45-58: “A Espiritualidade da Lei”.


“Aquele que maltrata os animais porque os tem em seu poder é tão covarde quanto tirano. A disposição para causar dor, quer seja ao nosso semelhante quer aos seres irracionais, é satânica. Muitos não compreendem que sua crueldade haja de ser conhecida, porque os pobres animais mudos não a podem revelar. Mas, se os olhos desses homens pudessem se abrir como os de Balaão, veriam um anjo de Deus, em pé, como testemunha, para atestar contra eles no tribunal celestial. Um relatório sobe ao Céu, e aproxima-se o dia em que se pronunciará juízo contra os que maltratam as criaturas de Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 443).


Perguntas para reflexão

1. Que outras lições espirituais podemos tirar da história de Balaão? Por exemplo: O que ela ensina sobre a soberania de Deus, sobre o livre-arbítrio humano e a providência de Deus, ou sobre a pecaminosidade humana?

2. Pense mais nessa ideia da “morte dos justos”. Se você morresse hoje, seria uma “morte de justo”? Justifique sua resposta.


4. Leia 
Judas 11 -  Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá.


Apocalipse 2:14,  -  Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição. 


além dos versos que já vimos em 2 Pedro, essas são as únicas outras referências do Novo Testamento a Balaão. O que podemos aprender deles para melhor entender onde Balaão se perdeu?


Resumo: O relato da tentativa de Balaão de amaldiçoar Israel em troca de riquezas e honra destaca sua cobiça e desmesurada ganância. 


O décimo mandamento nos adverte contra esta característica humana pecaminosa. Nenhum de nós é imune a essa tendência nem de outras inclinações ao pecado, que, se não forem vencidas, podem levar à ruína final. É importante aprender dos enganos de Balaão.


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic1042009.html

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