domingo, 13 de dezembro de 2009

Passando o bastão à próxima geração








 Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. - Deut. 6:4, 5


ESBOÇO


I. Aprendendo das gerações passadas


A. Embora Moisés não devesse entrar em Canaã, ele ajudou a preparar o povo para esse passo longamente aguardado. Como a terra deveria ser dividida?


B. Como foi escolhido o novo líder de Israel? Qual foi a atitude de Moisés para com esse processo?


II. Qualidades de liderança


A. Que peso a família precisa ter na distribuição da terra? O que esse processo lhe diz sobre o valor da família aos olhos de Deus?


B. Como Deus e Moisés responderam aos pedidos de Rubem e Gade e as filhas de Zelofeade? À luz dessas experiências, que papel têm a flexibilidade e a capacidade de negociação na liderança? Que outras características de liderança são ilustradas?


C. Que atitudes para com a liderança são nutridas por um estilo de liderança democrática, em vez da autoritária? Quando a liderança autoritária é a mais apropriada?


III. Agindo como um só corpo, o de Cristo


A. Por que Moisés se preocupou com o pedido de Rubem e de Gade para ocupar a terra antes de cruzar o Jordão? Temos sido culpados de cuidar de nós mesmos e das necessidades de nossa família sem levar em conta as responsabilidades que temos perante a igreja e a comunidade?


B. Que responsabilidades temos perante nossa igreja e nossa comunidade que são tão importantes quanto aquelas enfatizadas por Moisés a Rubem e Gade?


Resumo: Embora Moisés não fosse guiar o povo até Canaã, ele administrou fielmente os preparativos finais para sua entrada.


CICLO DO APRENDIZADO



Deus nos chama para aprender de nossos antepassados como devemos transmitir a tocha da sabedoria religiosa aos que nos seguem.

Enquanto a maioria dos eventos esportivos de pista são individuais, as corridas de revezamento são o exemplo requintado da cooperação de equipe. Passar o bastão exige precisão. O bastão deve ser passado na zona de troca.



O tempo é crítico. Se o bastão for passado muito cedo ou muito tarde, a equipe estará automaticamente desqualificada. Se o corredor que chega ou o que sai pisar fora de sua pista, interferindo com outro corredor, sua equipe será penalizada. O tempo exato de troca exige horas de prática. Se o corredor que parte diminuir a velocidade para receber o bastão, perderá tempo. Se o corredor que chega ultrapassar o corredor que parte, a corrida será prejudicada. Se o bastão cair, a corrida quase certamente será perdida. Mas um revezamento bem executado é o espetáculo mais excitante da corrida.


O que estamos fazendo para passar o bastão da fé para as gerações futuras? 
Como recebemos o bastão das gerações passadas? Aprendemos de seus erros ou os repetimos? Aprendemos de sua sabedoria ou ignoramos arrogantemente seus valores? 
Procuramos passar adequadamente o bastão à próxima geração, ou somos descuidados? 
Como podemos melhorar?


COMENTÁRIO BÍBLICO


I. Divisão da terra

(Recapitule Nm 2627:1-1134:1–36:13.)


A sociedade hebraica era patriarcal, pelo que se pode facilmente imaginar que os direitos das mulheres não existiam. Mas os textos deste estudo ilustram os seguintes pontos: 
(1) Deus estava igualmente interessado na posição das mulheres, 
(2) os direitos civis são criados para servir ao princípio da justiça e podem ser modificados quando se torna claro que eles podem realmente prejudicar o princípio que deveriam proteger, e 
(3) que os direitos de todas as pessoas afetadas devem ser considerados, de forma que seja alcançado um meio-termo que satisfaça a todos.


O plano de Deus para a divisão da terra contemplava as necessidades tribais e garantia uma distribuição justa e perpétua. Esse plano era muito importante em uma sociedade agrária, pois a terra significava a possibilidade de sustentar a vida e a cultura. 


O direito das mulheres a uma herança justa tinha que ser equilibrado contra a garantia tribal de um meio perpétuo de sustento. Quando as mulheres se tornavam proprietárias, era possível que a terra passasse a outra tribo porque, em uma sociedade patriarcal, a propriedade de uma mulher era transferida para a tribo de seu marido. Isso reduziria a terra, o meio de sustento de uma tribo, em comparação com outra. A solução dessa questão mostra a devida consideração às duas preocupações.


Pense nisto: Como os modernos direitos civis e a prática das igrejas proveem uma distribuição equitativa de poder, riqueza e respeito entre homens e mulheres em nossa sociedade? Se as leis e as práticas passadas já não servem ao princípio da justiça, qual é a maneira apropriada de promover mudança?


II. Cumprindo a palavra na fronteira

(Recapitule Nm 3032


2Co 1:20; - Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio. 


Tg 3:3-12.)  -  Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce.


A comunicação aberta e honesta fecha a porta a muitos mal-entendidos. Deus queria que Moisés passasse esses valores para a nova geração. 
Quantos filhos são prejudicados porque os pais quebram a promessa de passar tempo com eles? Quantas famílias são pressionadas porque deixam de cumprir suas obrigações financeiras? 
Quantos casamentos e sociedades empresariais se dissolvem porque os sócios não podem cumprir a palavra?


Inconveniência pessoal ou “promessas irrefletidas” não são desculpas aceitáveis para não cumprir a palavra empenhada. Com frequência, é necessário fazer um sacrifício pessoal para cumprir uma promessa; mas é isso que se espera de todo aquele que afirma conhecer a Deus. O Senhor sempre honra Suas promessas. O mesmo devem fazer aqueles que levam Seu nome.


Essa responsabilidade foi o assunto na fronteira de Canaã, quando os rubenitas e gaditas pediram permissão para se estabelecer a leste de Canaã. A princípio, Moisés pensou que o motivo era covardia, uma forma de dar o calote na obrigação de lutar ao lado de seus irmãos hebreus na conquista de Canaã. À semelhança de Moisés, com que frequência imaginamos o pior a respeito dos outros! Porém, não era esse o seu objetivo. Moisés merece o crédito por lhes dar a oportunidade de corrigir sua avaliação defeituosa. Quantas disputas na igreja poderiam ser evitadas se seguíssemos esse princípio!


Pense nisto: Que significa para você “dar aos outros o benefício da dúvida”? 
Como podemos evitar acusações desnecessárias fazendo perguntas sinceras?


Passar a tocha da fé e dos valores pode ser frustrante, como ilustra o diálogo a seguir. 


Filho. Papai, isso não é da sua conta! É a minha vida. Por que você não pode me deixar fazer o que quero?
Pai. Não posso acreditar que estou ouvindo isso! Meu próprio filho! Não lhe ensinei nada?
Filho. Ah! Eu mereço! Você não pode viver a minha vida!
Pai. Isso não está em discussão. Você tem uma obrigação moral aqui. Você não pode sair e deixar que outra pessoa faça o que você deveria ter feito.
Filho. Ah! Veja quem fala! Quem disse que você é o “Sr. Perfeito”?
Pai. Talvez nem sempre eu estive à altura dos valores que lhe ensinei. Sinto muito. Mas creia – eu tentei cumprir minhas promessas. Tentei fazer o que é correto.
Filho. Bem, você já pensou que talvez eu esteja tentando fazer o mesmo à minha maneira?
Pai. Talvez este seja o problema. Não se trata do que eu quero nem do que você quer. Você já se perguntou: “O que Deus pensa sobre isso?”
Filho. Eu sabia! Eu bem que sabia! Mais cedo ou mais tarde, você iria...
Pai. Vá em frente... tire Deus de sua vida. Agora, diga-me, de onde você tira seus valores? Ou é cada um por si? Todos fazem o que acham que é certo, não importando a quem eles machucam?
Filho. Não é justo!
Pai. É? Olhe, um dia você vai ter seus próprios filhos. O que você quer que eles sejam? Você vai ter alguns valores para lhes dar? Ou você vai jogá-los fora como uma garrafa no meio do oceano – por si sós até que encontrem alguma praia qualquer?
Filho. Já sei! Posso ouvir o que vem aí: “Você vai deixar que a mídia e a internet os criem?” Pai, você é tão previsível!
Pai. Talvez; mas um dia você vai compreender por que está aqui, qual é o seu propósito, o que dá significado à vida – as grandes questões. Você vai descobrir que existem outros no mundo. Talvez, então, você pense duas vezes em Deus.
Filho. E você acha que eu já não fiz isso?
Pai. Bem, se você já pensou, não se esqueça de que Deus o ama e tem um plano para sua vida. Aprenda de minhas negligências. Não as repita. Escolha o melhor que a vida lhe oferece.
Filho. (pausa) OK, não estou fazendo nenhuma promessa, mas vou pensar nisso.

Perguntas: Que declarações verdadeiras tanto o pai como o filho fizeram? Sobre que você acha que eles estavam discutindo? Leia “as entrelinhas” e as maneiras de tornar mais fácil a transferência dos valores de Deus para a próxima geração.


Atividade: Fundamentando a discussão do diálogo, faça uma lista de cinco coisas que você pretende fazer pessoalmente para passar sua fé e seus valores para a próxima geração.

Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic1242009.html


Nenhum comentário:

Postar um comentário