Então, orou Ana e disse: O meu coração se regozija no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação. 1 Samuel 2:1
Saber: Examinar os aspectos da vida de Ana que ilustram o plano divino para tornar nossa vida significativa.
Fazer: Confiar em Deus em cada detalhe de nossas circunstâncias pessoais, através da oração e louvor, e cumprir fielmente as responsabilidades de que Ele nos encarregou.
Esboço
I. Significado e simplicidade
B. Que evidência temos de que Ana foi fiel na educação do filho que Deus lhe deu?
II. Fidelidade na educação
III. Oração e louvor
Resumo: Deus encheu de bênçãos a vida de uma mulher infeliz, em resposta à oração. Por sua vez, ela respondeu com louvor e, pela fé, devolveu o filho como oferta a Deus.
Não importando como a sociedade ou outras pessoas nos veem, para Deus, temos muito valor.
Deus nunca desiste de nós, e nos abençoará, uma vez que façamos dEle o primeiro.
“Em 2009, o mundo foi agitado por uma mulher chamada Susan Boyle, uma pessoa muito simples, de meia-idade, de uma vila da Escócia. De algum modo, ela superou desvantagens assustadoras para se apresentar diante das celebridades do júri do reality show britânico Got Talent [Talentos Encontrados]. Sua ambição? Tornar-se cantora profissional. Um sorriso de desprezo foi ouvido no auditório. Os jurados riram com malícia. Boyle apresentou uma interpretação impecável de “I Dreamed a Dream” [Eu tive um sonho], do musical Les Miserables [Os Miseráveis], mandando o desprezo de volta para o aparentemente distante passado. O mundo ficou maravilhado ao descobrir, após um regime constante de maquiagem, ídolos populares aparentemente planejados geneticamente, “a presença surpreendente de um talento em uma pessoa feia”, como disse o satirista Andy Borowitz, em termos bastante irreverentes. Mas não foi surpresa para quem a conhecia e cresceu com ela.
Deus conhece você, e não o despreza. Ele sabe que você pode fazer grandes coisas, por mais desesperado que pareça, aos seus olhos e aos dos outros. Confie nEle e entregue-Lhe tudo que tem. Ele dará a você habilidades além de tudo que você ou qualquer pessoa jamais imaginaram.
Discuta: Como a história de Ana provê esperança para os que entre nós se sentem um joão-ninguém? Quais pessoas poderiam ter esse sentimento de insignificância, na história e na linhagem do próprio Jesus Cristo?
Compreensão
Só para os professores: Peça que a classe apresente: 1. Exemplos da vida de pessoas famosas, mas que tiveram um final infeliz. Comente as causas do fracasso dessas pessoas. 2. Exemplos de pessoas de sua comunidade, que não são famosas, mas ao longo da vida, demonstraram sua confiança
Comentário bíblico
I. “O arco dos fortes...”
Conta-se que Napoleão Bonaparte comentou que, na guerra, “Deus luta ao lado da melhor artilharia”. Uma olhada no mundo ao redor frequentemente parece confirmar esse conceito cínico. O rico se torna mais rico. Pessoas “bonitas” têm condições de manter satisfatoriamente sua beleza na velhice, com a ajuda de custosos cirurgiões plásticos. Como é fácil acreditar que os ricos são mais felizes do que o restante das pessoas.
Podemos também dizer que o Senhor “levanta o pobre do pó”, como Ana disse? (1Sm 2:8). Precisamos mudar nossa perspectiva. Precisamos nos colocar ao lado de Deus (Ele já está ao nosso lado). Se estamos ao lado de Deus, estamos com Aquele que estabeleceu a Terra sobre seus fundamentos (Levanta o pobre do pó e, desde o monturo, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são as colunas da terra, e assentou sobre elas o mundo. 1Sm 2:8).
Para nos posicionarmos ao lado do Senhor, é necessário reconhecer que nossos recursos não são suficientes. Ana compreendeu que a determinação de ter um filho não estava em seu poder. Quando ela foi ao santuário, não tinha mais opções. O pensamento de não conseguir o que desejava era intolerável. Mas quando saiu do santuário, ela estava
Teria sido bastante fácil acreditar que Ana havia obtido o que desejava por causa de seu próprio merecimento ou porque havia feito orações poderosas e especialmente eloquentes. Tanto no mundo secular quanto no religioso, há muitos que secretamente (ou nem tão secretamente) vêm a crer que merecem ter o que têm. Porém, a resposta de Ana foi adorar a Deus, reconhecendo que “não há santo como o Senhor” (1Sm 2:2) ou, como seria dito mais tarde, “não há bom, senão um só que é Deus” (Mt 19:17). Tudo que aconteceu foi resultado dos poderosos atos divinos, que não estavam sujeitos ao acaso, à matemática das relações de poder, à riqueza ou à beleza e dignidade pessoal. Ao contrário, tudo foi resultado da graça de Deus.
Pense nisto: A maioria das pessoas têm desejos e sonhos que, por alguma razão, acabam não se realizando. O que nos impede de colocá-los nas mãos de Deus e clamar Sua paz? Que agradáveis surpresas a história de Ana nos ajuda a crer que estão reservadas para nós, quando nos entregamos a Ele?
1 Então, orou Ana e disse: O meu coração se regozija no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.
Na história de Ana, vemos três partes da oração. Como temos observado na seção anterior, o aspecto mais básico da oração é entregar a Deus nossas preocupações e desejos, como Ana fez no santuário. O ideal é que isso seja mais do que simplesmente pedir o que precisamos ou achamos que necessitamos. Estamos também nos livrando do peso de nossas preocupações e desejos. Expressamos a certeza de que Deus está à altura delas.
As outras partes da oração são louvor e adoração a Deus, e ação de graças pelo que Ele fez por nós. Encontramos esses elementos na oração de Ana, registrada em 1 Samuel 2:1-10.
Por que Deus precisa ser louvado e adorado? Seria porque Ele opera em nosso favor somente quando massageamos Seu imenso ego celestial? Deus é inseguro? Certamente, os deuses dos povos pagãos tinham todas essas fraquezas, e a mitologia relata muitos exemplos nos quais os “deuses” fizeram muitas coisas por causa do ego, cobiça, vingança, e coisas similares. Mas não é esse o Deus que adoramos.
Nosso Deus não tem um ego frágil. Ele não precisa que O louvemos; nós é que precisamos louvá-Lo. O problema do ego é nosso. Esse problema é ampliado por nossa memória curta. Mesmo a mais intensa e impressionante experiência do poder de Deus tende a escapar de nossa memória, à medida que a vida continua. Assim, precisamos louvar a Deus para lembrar a nós mesmos quem é Deus, e quão dependentes dEle somos para tudo, incluindo a própria existência.
Intimamente relacionada com o louvor e adoração está a oração de ação de graças. Nesta parte, reconhecemos não somente quem Ele é mas o que tem feito por nós especificamente, como resultado de quem Ele é. Todos têm pelo menos algumas pequenas razões gerais para ser gratos a Deus. E se pensamos sobre isso, a maioria de nós pode encontrar uma ou duas grandes razões específicas e pessoais para mostrar gratidão. Mas essas razões são esquecidas, a menos que façamos um esforço constante para lembrar. Se todos fizéssemos esse esforço para lembrar o que Deus tem feito por nós, poucos duvidariam de Deus ou de Suas intenções para conosco.
Louvar e agradecer a Deus é também rejeitar a ideia de um Universo baseado no acaso ou na implacável lei natural (isto é, Deus está ao lado dos que têm a melhor artilharia). Estamos reconhecendo Deus como o Senhor da lei natural, com a autoridade de curvá-la ou quebrá-la, quando satisfaz a Sua vontade, como “o arco dos fortes” (O arco dos fortes é quebrado, porém os débeis, cingidos de força. 1Sm 2:4).
Pense nisto: Quais são alguns dos atributos pelos quais Ana louva a Deus nessa oração? Como Deus atua no mundo?
Aplicação
Deus quer dar a todos nós o que queremos e necessitamos, de acordo com Sua vontade, e que a oração é nosso meio de comunicar essas coisas a Deus.
Perguntas para consideração
A seguinte atividade destina-se a enfatizar o papel do louvor a Deus na vida cristã.
Todos temos motivos para louvar a Deus e que o louvor tem menos que ver com circunstâncias do que com o cultivo intencional de uma atitude. Pergunte às pessoas da classe o que elas podem fazer em sua vida para produzir essa atitude de louvor. Você pode focalizar em uma área particular, como música, desafiando os membros da classe a pensar em métodos diferentes e inovadores nos quais a música pode ser usada na adoração e partilhada com outros, como louvor a Deus.
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