sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Amar e obedecer os mandamentos




As duas passagens que estudamos nesta semana terminam com uma referência aos mandamentos. Essa palavra é usada quatro vezes em cada uma das seções.
1 João 5:2 fala sobre praticar os mandamentos. 1 João 3:22, 24, e 5:3 enfatiza a obediência, ou a guarda dos mandamentos.


7. O que estas passagem ensinam sobre os mandamentos, além de que devem ser guardados?

a.1Jo 3:22 - e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável.


b. 1Jo 3:23 - Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.

c. 1Jo 3:24 - E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu.

d. 1Jo 4:21 - Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.


e. 1Jo 5:2 - Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos.

f. 1Jo 5:3 - Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos,


João diz que guardar os mandamentos de Deus e fazer o que Lhe agrada (1Jo 3:22) dá aos cristãos a confiança de que Deus ouve suas orações. A ordem de Deus é crer em Jesus e amar uns aos outros. Guardar os mandamentos permite uma permanência mútua – nós em Deus e Ele em nós. Amar a Deus inclui a guarda dos mandamentos e, realmente, eles podem ser guardados porque não são penosos.


Quando João fala sobre mandamento, no singular, menciona o mandamento de crer em Jesus como Messias e amar uns aos outros. No capítulo 4, o mandamento é que aquele que ama a Deus também deve amar os irmãos e irmãs.


Quando foi perguntado a Jesus qual dos mandamentos era o mais importante ou o maior de todos, Ele respondeu apontando para o mandamento do amor a Deus com todo o coração, alma, mente e força, e amor ao próximo como a si mesmo (Mc 12:28-31). Mas Ele também enfatizou: os que O amam guardam Seus mandamentos (Jo 14:15) e, no Sermão no Monte, Ele Se referiu a vários mandamentos diferentes.


Ao mudar de mandamento (singular) para mandamentos (plural), João pode ter indicado que o mandamento do amor se expressa na multiplicidade de mandamentos. (ver os Dez Mandamentos em Êxodo 20).


Como podemos, em nossa experiência com o Senhor, experimentar a realidade dos mandamentos de Deus como algo mais que um conjunto de regras? Isso é tudo que eles são? Ou são algo mais? Neste caso, o quê?



Estudo adicional

1 Coríntios 13; - Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.


”Nunca devemos passar por um sofredor sem buscar comunicar-lhe o conforto com que nós mesmos somos por Deus confortados. Tudo isso não é senão um cumprimento do princípio da lei – o princípio ilustrado na história do bom samaritano, e manifesto na vida de Jesus. Seu caráter revela a verdadeira significação da lei e mostra o que quer dizer amar nosso semelhante como a nós mesmos. E quando os filhos de Deus manifestam misericórdia, bondade e amor para com todos, também eles estão dando testemunho do caráter dos estatutos do Céu. ... O amor de Deus no coração é a única fonte de amor para com o nosso semelhante” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 505).

“[Você] deve livrar-se, logo que possível, de sua formalidade fria e gélida. Precisa cultivar sentimentos de ternura e amizade em sua vida diária. Deve demonstrar verdadeira cortesia e polidez cristã. O coração que realmente ama a Jesus ama aqueles por quem Ele morreu. Tão certo como a agulha da bússola aponta para o polo, assim o verdadeiro seguidor de Cristo, com espírito de esforço fervoroso, procurará salvar pecadores pelos quais Cristo deu Sua vida. Trabalhando para a salvação de pecadores, manterá cálido o amor de Cristo no coração e dará àquele amor um crescimento e desenvolvimento apropriados” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 466).


Perguntas para consideração


A Bíblia diz que o amor é de Deus. Por que deve ser assim? Pense nisto: De onde mais o amor poderia vir? É difícil imaginar como pura matéria e energia, o material da física e os átomos, poderiam por si mesmos criar algo como o amor.

Como a realidade do amor nos ajuda a entender melhor a realidade de Deus?

Como nossa expressão de amor revela aos outros a existência de Deus?

Como a manifestação do amor pode ser a melhor evidência da existência de Deus?


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic832009.html




Um comentário:

  1. Então concluimos que como ninguém que já nasceu nesse mundo, exceto Jesus de Nazaré, obedece ou obedeceu os mandamentos de Deus nem de Jesus. Portanto toda a humanidade carece do perdão imerecido de Deus para não sofrer a condenação eterna.
    Os religiosos mascaram o não cumprimento dos Mandamentos, através do cumprimento de regras religiosas, e hipócritamente pensam que vivem em santidade, e fazem sua parte no salvamento de si mesmos.
    É por isso que Jesus não gostava de religiosos e os chamavam de hipócritas, sepulcros caiados, víboras e filhos do Diabo.
    As firmas religiosas que patrocinam(todas) a hipocrisia diante dos Mandamentos, certamente não são habitadas pelo Espírito Santo, e certamente são incognitamente servas de Mamon.

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