segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Crise de confiança e amor em ação



4. Que motivos temos para confiar, mesmo quando as emoções apontam para outro lado? Quem em algum momento não experimentou os sentimentos de que João fala neste texto?


1Jo 3:19-21 - E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas. Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus;


5. Por que o cristão não precisa temer o juízo? Quem não experimentou essa preocupação?

1Jo 4:17, 18 - Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.

Que cristãos, em um momento, olhando para si mesmos, para suas fraquezas, falta de amor, negligências, não se sentiram condenados, culpados e até perdidos? Como é importante nos lembrarmos de que Deus é maior que nós, maior que nossas culpas, maior que nosso coração. Como é importante perceber, dia a dia, que nossa esperança de salvação deve descansar em Jesus e em Sua intercessão por nós! Somente quando nos apoiamos em Seus méritos, e não nos nossos, é que podemos ter confiança e certeza.


A confiança é enfatizada várias vezes em 1 João. O apóstolo desejava que os crentes fossem confiantes quando se aproximassem de Deus em oração (1Jo 3:21, 22), confiantes diante da realidade da vinda de Cristo (1Jo 2:28) e confiantes sobre o juízo divino (1Jo 4:17). Deus deseja o bem para nós, Seus filhos. Estar em Seu amor afasta todo medo.


“Satanás sabe que os que buscam o perdão e a graça de Deus os obterão; por isto apresenta diante deles os seus pecados para os desencorajar. Ele está sempre buscando ocasião contra os que procuram obedecer e apresentar o melhor e mais aceitável serviço a Deus, fazendo parecer corruptas todas essas iniciativas. Mediante astúcias sem conta, as mais sutis e mais cruéis, procura ele assegurar a sua condenação.


“O homem não pode, em sua própria força, enfrentar as acusações do inimigo. Com suas vestes manchadas de pecado e em confissão de culpa, ele está perante Deus. Mas Jesus, nosso advogado, apresenta uma eficaz alegação em favor de todo aquele que, pelo arrependimento e fé, confiou a Ele o coração. Ele defende sua causa, e mediante os poderosos argumentos do Calvário, derrota seu acusador. Sua perfeita obediência à lei de Deus deu-Lhe poder no Céu e na Terra, e Ele reclama de Seu Pai misericórdia e reconciliação para com o homem culpado” (Ellen G. White, A Maravilhosa Graça de Deus [Meditações Matinais, 1974], p. 314).

Que esperança você encontra nestas palavras inspiradas?



Amor em ação


(1Jo 3:17, 18; - Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.


1Jo 4:19-21) - Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.


João não se contentou em teorizar sobre o amor. Ele nos permite saber que Deus quer que ponhamos o amor em ação. Então, declara que o ódio é incompatível com a atitude amorosa, e é até mesmo uma forma de assassinato (1Jo 3:15). Ele diz, também, que não devemos amar de palavra, apenas, mas com atos (v. 18).


(1Jo 3:15) - Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si

(1Jo 3:18) - Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.


Evidentemente, João não se posiciona contra as palavras bondosas e de encorajamento mútuo. As palavras são uma importante forma de compartilhar amor. Como se sentiriam os cônjuges, filhos, parentes e amigos se nunca recebessem confirmações verbais de nossa parte? Até mesmo João usou palavras para falar do amor de Deus aos outros.


Mas João se opõe às declarações superficiais de amor sem confirmações pelos atos. Em 1 João 3:17, ele descreve uma situação semelhante à de Tiago 2:15, 16. Um membro de igreja está em necessidade. Outros têm os meios para ajudá-lo mas não fazem nada além de dizer algumas palavras agradáveis a essa pessoa. Isso não é suficiente. Deus não disse que nos ama, apenas; Ele enviou Seu Filho para morrer em nosso lugar. Os que amam muito fazem muito, porque o amor real é ativo.


Tiago 2:15, 16. - Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?


6. Qual das ordens contidas em 1 João 3:16 e 17 é mais difícil de seguir? Por quê?


1 João 3:16 e 17 - Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?


Não é provável que alguns de nós sejamos chamados a morrer por outros crentes. Mas é mais provável sermos chamados a demonstrar amor por alguém que tem necessidades. Podemos ter os meios para prover emprego, comida, roupas, educação cristã, refúgio, qualquer coisa. Mas, muitas vezes, preferimos viver nossa própria vida confortável. Os primeiros cristãos compartilhavam seus meios financeiros. Amar os outros é um desafio, especialmente porque exige sacrifício de nossa parte.


De todos os lugares em que o amor deve se manifestar (e embora às vezes seja o mais difícil), esse é o lar. Existem infinitas maneiras de mostrar amor aos familiares. Às vezes, as coisas mais ínfimas podem enviar uma poderosa mensagem de amor e aceitação: ajuda extra em casa, um jantar agradável, um passeio familiar especial, qualquer coisa. Existem muitos modos de manifestar amor. O amor pensa primeiro nos outros; e mais: as ações acompanharão esses pensamentos.


Imagine como seria viver em um lar em que o verdadeiro amor estivesse presente. Que mudanças você precisaria fazer para trazer esse ideal para mais perto da realidade em seu lar?





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