sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Andando na luz – Rejeitando os anticristos - Resumo


1 João 4:1-6- Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo. Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. Eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.

I. Conhecer: Reconhecendo os anticristos

A. A Bíblia é o padrão objetivo autorizado para toda doutrina e ensino. Como podemos estar certos de que a interpretamos corretamente?
B. Qual é a diferença entre admitir que existem coisas que não entendemos e duvidar da validade da Bíblia?
C. João destaca o conceito de habitar nEle. O que significa isso para nós como cristãos, hoje?


II. Sentir: A noção de urgência

A. O senso de vigilância e urgência é importante para enfrentar os enganos dos anticristos: Como podemos nos guardar contra a complacência?
B. Habitar em Cristo é importante para a vida cristã vitoriosa. Como podemos depender completamente da força de Cristo?


III. Fazer: Estar vigilantes contra o engano

A. Mencione alguns dos enganos do anticristo que prevalecem hoje.
B. Prevenir é melhor que remediar: Que medidas podemos tomar contra os enganos dos falsos mestres e dos anticristos?
C. Que passos podemos dar para limitar a possibilidade de cair sob a influência de falsos ensinos e anticristos?

Embora quase dois mil anos tenham se passado desde a advertência de João, os perigos apresentados pelos anticristos ainda estão conosco. O único modo de viver como cristãos vitoriosos é permanecendo no Pai, no Filho e no Espírito Santo e mantendo um relacionamento correto com as três pessoas.


A compreensão da ameaça que o anticristo representa nos ajuda a evitá-lo em nossa caminhada cristã.


Os falsos mestres foram uma preocupação da igreja desde o seu começo. O próprio Cristo predisse que os falsos cristos viriam (Mt 24:24). Paulo os chamou de “lobos vorazes” que atacam o rebanho (At 20:29-31). A compreensão do que o lobo representa nos ajuda a entender algo da natureza do anticristo.


Não foi sem motivo que Paulo comparou o inimigo a lobos. Mas o que fazem os lobos como caçadores espertos? Eles são noturnos. Preferem caçar depois de crepúsculo sob a cobertura da noite. Os lobos examinam os rebanhos em busca de sinais de debilidade, aproveitando-se dos muito doentes e velhos. Aspiram o ar em busca de feridas ou do cheiro de infecção. Depois que a presa é escolhida, eles viajam na direção contrária à direção do vento para evitar que a presa sinta o seu cheiro.


Para achar a presa, os lobos também observam os corvos. Estes circulam no ar sobre os animais doentes. Pássaros voando em círculos significam que o alimento está perto. A alcatéia se aproxima silenciosamente de seu objetivo, geralmente em fila indiana. Eles prendem a presa pela anca ou pelos lados, preferindo atacar por trás.


Com base na tática dos lobos, o que podemos aprender sobre a maneira de agir dos falsos mestres? Como essa compreensão nos ajuda a estar em guarda contra seus ataques?


A maioria das presas que os lobos caçam têm chifres. Ao contrário dos alces, o “rebanho” – ou as ovelhas – como Paulo chama a igreja, não tem chifres nem defesa natural. O único desses animais com chifres é achado em Apocalipse 5:6, e esse Cordeiro é Jesus. Esses chifres representam Sua igreja ao longo dos séculos, Sua luz na Terra contra os ensinos falsos. Como isso nos ajuda a ver o papel da igreja hoje na guerra espiritual contra o anticristo?

Comentário Bíblico


João alerta a igreja para os falsos ensinos específicos do anticristo durante a “última hora”. Que “última hora” é essa? Como devemos identificar o anticristo e sua obra?


I. A “Última Hora”: O que significa (1Jo 2:18) - Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora.


A expressão “última hora” não descreve cronologia mas teologia. É a hora em que os santos de Deus, tendo experimentado as bênçãos do reino da graça, esperam ansiosamente o reino da glória, a ser materializado na segunda vinda de Cristo (Jo 14:1-3; 1Ts 4:16, 17). A primeira vinda de Cristo já selou o destino de Satanás. Desde esse acontecimento, os cristãos têm aguardado ansiosamente a nova ordem de Deus. Neste sentido, cada dia na vida de um cristão é a última hora – estar preparado para Sua vinda e estar vigilante contra os enganos do anticristo.


Durante os últimos dias, enquanto o evangelho é pregado a todas as nações, Satanás deve levar as forças do anticristo a “enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt 24:24, veja também Mc 13:6); a explorar os tempos perigosos em que a depravação espiritual e moral alcançará seu ponto extremo (2Tm 3:1); a ridicularizar a segunda vinda de Cristo e lançar uma guerra contra os santos “que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12:17).


A última hora é um tempo de expectativa em que a igreja aguarda a volta de seu Senhor – tempo para estar vigilante contra o anticristo, tempo de esperança, tempo para viver como se Cristo viesse a qualquer momento.


Falando sobre a última hora, Pedro adverte: “ O fim de todas as coisas está próximo”, portanto, “sejam criteriosos e estejam alertas” (1Pe 4:7 NVI). Mencione algumas áreas em que precisamos estar alertas.


II. O anticristo: sua identidade e nossa defesa


A palavra anticristo aparece quatro vezes na Bíblia, todas nas epístolas de João (1Jo 2:18, 22; 4:3; 2Jo 7). Mas, como um conceito, o anticristo é um sistema do mal em oposição a tudo o que Cristo representa e remonta à origem do pecado, ao início do grande conflito. João descreve o anticristo como aquele que nega que Jesus seja o Cristo (1Jo 2:22) e que Ele seja Deus encarnado (1Jo 4:3; 2Jo 7).


O anticristo original, evidentemente, é Satanás, que, desde a origem do grande conflito, se opôs a Cristo. “A resolução do anticristo, de propagar a rebelião que iniciou no Céu, continuará a operar nos filhos da desobediência” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 230).


A principal obra do anticristo é o engano. Como personificação do mal e como oponente de Cristo, o anticristo é apresentado de diferentes maneiras nas Escrituras. Paulo falou do “homem da iniquidade”, que engana por meio de todo tipo de milagres e maravilhas (2Ts 2:3, 9). Cristo falou acerca dos enganos dos falsos cristos nos últimos dias (Mt 24:4, 5, 23, 24). Daniel predisse o pequeno chifre (Dn 7:7, 8, 25–27), sistema religioso que falaria contra Deus, perseguiria os santos e tentaria mudar a lei de Deus (e mudou no catecismo), inclusive o mandamento do sábado. João advertiu sobre a besta de Apocalipse 13:1-10 – o poder do anticristo conhecido pela blasfêmia, perseguição e apostasia, e cujo trabalho continuará até que seja consumido pelo juízo final de Deus.


Deste modo, o anticristo é Satanás, que trabalha por intermédio de agentes humanos para se opor a Cristo e a Seu ministério redentor. Esses agentes podem alegar que pertencem à igreja, mas são, na realidade, lobos “disfarçados em ovelhas” (Mt 7:15; At 20:29). Opõem-se a Deus revelado em Cristo (1Jo 2:22) e Seus ensinos. Sua falsidade pode se voltar contra a pessoa e obra de Cristo, a lei de Deus, o ministério sumo-sacerdotal de Jesus, os requisitos do discipulado, a realidade e proximidade da segunda vinda, e assim por diante.


A prova da doutrina – no tempo de João, a encarnação de Cristo (1Jo 2:22; 4:1-3) – é um dos critérios para se identificar o anticristo. Que doutrinas em especial cairão sob ataque nos últimos dias?


O ensino de João sobre o anticristo contém uma advertência a todos os cristãos. A advertência é sobre a apostasia: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos” (1Jo 2:19). A menos que permaneçamos na verdade e a verdade permaneça em nós, corremos o risco da apostasia. Deste modo, a jornada cristã não é uma experiência imediata e definitiva, mas um evento diário por meio do qual Jesus está no posto de comando de nossa vida.


Perguntas para reflexão

1. Primeira João 2:19 fala de dois grupos de pessoas: Os que saem e os que permanecem. O que leva alguns a deixar a comunhão e outros a permanecer? Pense em Judas e Pedro, que estiveram à beira da apostasia. O que levou um a se perder e o outro a ser salvo?


2. A permanência em Cristo coloca a pessoa na estrada da fé para encontrá-Lo em Sua vinda (
v. 28). Para essa pessoa, “a última hora” não é ocasião de terror, mas um período de espera alegre pela reunião final. Que tipo de vida precisamos ter na última hora?


Perguntas de aplicação

1. Um menino de cinco anos perguntou à irmã, de sete: “Por que a vovó passa tanto tempo lendo a Bíblia?” “Ela está se preparando para os exames finais”, disse a criança maior. Como você está se preparando para os exames finais?


2. O quarto mandamento e o exemplo de Jesus nos mostram que devemos guardar o dia de sábado. Mas surge alguém que oferece uma nova “verdade”: é o princípio do descanso que interessa, e que qualquer dia serve. Como você responde?


Tendo exposto as obras enganosas do anticristo, João fala de duas proteções que mantêm os crentes no caminho reto e estreito. São elas: Permanecer no Filho e na Palavra (1Jo 2:24) e ser ungido pelo Espírito Santo (v. 27).





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