I. Conhecer: Somos chamados para ser semelhantes a nosso Pai
A. Como você entende o conceito de ser semelhante ao Senhor quando “haveremos de vê-Lo como Ele é” (1Jo 3:2)? Como a ideia de que as crianças se parecem com seus pais terrestres ajuda a aprofundar nossa compreensão desse conceito?
B. Satanás quis ser semelhante a Deus; Adão e Eva quiseram ser semelhantes a Deus: Como fazer a diferença entre essa ambição e a promessa de que seremos semelhantes a Deus quando O virmos?
II. Sentir-se: Envolvidos em um manto de amor
A. Que sinônimos traz à sua mente a palavra esbanjador? Como você se sente quando percebe que ela descreve o amor de Deus por você?
B. Às vezes, ficamos impacientes à espera de nossa herança prometida no Céu: Como podemos nutrir o espírito de paciência e alegria?
III. Fazer: Resistindo e regozijando-se
A. Como a cruz fornece o antídoto para nossas insuficiências?
B. Por que nenhum preço é elevado demais se nos capacita a apagar o pecado de nossa vida?
Deus prodigaliza Seu amor sobre nós, chamando-nos a ser Seus filhos e nos oferecendo a vitória sobre o pecado.
Deus é amor. Todas as religiões concordam nisso. Mas, se nos fosse perguntado como esse amor se expressa, as respostas provavelmente apontariam para os benefícios que Deus dá: o Sol e a Lua, a chuva e a colheita abundante, saúde e riqueza. Na Bíblia, o amor de Deus não é visto só nas bênçãos materiais, mas nos relacionamentos: Ele criou a humanidade à Sua imagem, enviou Seu único Filho para morrer a fim de salvar os pecadores e os torna Seus filhos. Ao pensar nessa generosidade, João quase ficou mudo! Ele exclamou: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai” (1Jo 3:1).
Comente: Como o amor de Deus está em ação para nos tornar Seus filhos?
(Jo 3:16; Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Rm 5:7, 8). - Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
Compreensão
João usa numerosas vezes a expressão “nascido de Deus” (1Jo 2:29; 3:9; 4:7; 5:1, 4, 18). Ela sublinha que a vida cristã não é um acidente, mas resultado da obra redentora de Cristo (Jo 3:1-3, 16; Cl 2:12, 13; Tt 3:4-7). Quando aceitamos essa obra pela fé, “nascemos de novo” e, portanto, somos chamados filhos de Deus (Rm 8:14). O que significa nascer de novo em relação a ser chamados filhos de Deus.
Comentário Bíblico
Aquele que chamou os mundos à existência pela palavra de Sua boca (Sl 33:9), agora, mediante Sua palavra encarnada, nos chamou para ser Seus filhos. Por natureza, somos pecadores, inimigos de Deus. Estamos em desacordo com nosso Criador. Mas, através de Cristo – Jesus, somos reconciliados (2Co 5:18), estamos em paz com Ele (Rm 5:1) e, agora, somos adotados como Seus filhos (Ef 1:5). Esta é uma realidade inquestionável. Ser filhos de Deus não é apenas um privilégio, mas uma enorme responsabilidade.
I. Sendo filhos de Deus: O privilégio (1Jo 3:1, 2) - Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.
Com Deus como Criador, todos são Seus filhos. Mas, sendo crentes, somos filhos em um sentido especial – redimidos do pecado e adotados na família escatológica de Deus. Essa ideia de adoção se refere ao propósito divino original da aliança. Esse propósito é criar uma família redimida que herdará o reino de Deus, em lugar de nossa primeira família, que falhou quando escolheu um caminho em oposição à vontade de Deus. O projeto humano não tem nada que ver com essa adoção: Ela foi realizada por Jesus “conforme o bom propósito da Sua vontade, para o louvor da Sua gloriosa graça” (Ef 1:5, 6, NVI).
Sendo adotados na família de Deus, não mais somos estrangeiros, órfãos ou estranhos deixados a vagar no deserto desesperado do pecado. Ao contrário, Deus traçou Seu círculo de amor ao nosso redor, e nos tornamos herdeiros privilegiados das promessas de Sua aliança. Consequentemente, “somos filhos de Deus” (1Jo 3:2). Esse é nosso privilégio agora. O mundo não pode entender isso. A comunidade ao nosso redor, estranha à revelação de Cristo, não pode alcançar esse conceito. Mas estamos certos disso. E além do mais, existe um futuro ligado ao privilégio presente. Não sabemos completamente como será esse futuro, mas “sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque haveremos de vê-Lo como Ele é” (1Jo 3:2).
Ser semelhantes a Jesus, estar com Ele, vê-Lo face a face – que privilégio maravilhoso para os filhos de Deus! Vem daí a exclamação de João: “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu”! (v. 1, NVI).
Comente: “Nascido de Deus” pode ser contrastado com “nascido do diabo”. Quais são algumas das características que bem podem ser colocadas sob cada categoria, inclusive que podem parecer qualidades positivas.
II. Sendo filhos de Deus: a responsabilidade (1Jo 3:1-10)
Tendo nos mostrado o elevado privilégio de ser filhos de Deus, o apóstolo logo resume três grandes obrigações inerentes à condição de filho de Deus.
Primeira: os filhos de Deus vivem na esperança da segunda vinda de Cristo. Isso requer uma vida de pureza, assim como Jesus é puro (v. 3). Se é para os crentes serem semelhantes a Jesus, quando Ele vier (v. 2), devem ser semelhantes a Ele aqui. A santificação nunca pode ser minimizada em um crente que espera a volta do Senhor.
Segunda: os filhos de Deus que permanecem nEle não continuarão no pecado (v. 6, 9). João não ensina perfeição sem pecado (veja 1Jo 2:1) mas libertação do cativeiro do pecado. Ninguém pode afirmar ser cristão e ainda continuar a pecar. A direção da vida do cristão deve mudar: do pecado para a justiça, das trevas para a luz, deste mundo para o mundo por vir, de filhos do diabo para filhos de Deus. O mandado cristão é claro: Pertencemos a Cristo e, por Sua graça, devemos ser semelhantes a Ele. A integridade moral e espiritual não é uma opção para os filhos de Deus. Uma vida santificada é sinal de que alguém é filho de Deus. Do contrário, não existe razão para afirmar que Jesus “Se manifestou para tirar os pecados” (1Jo 3:5).
Terceira: os filhos de Deus estão completamente cientes da seriedade do pecado, pois este é rebelião contra a lei de Deus (v. 4). Teve origem no diabo (v. 8). Custou a vida do Filho de Deus (v. 5, 8). Tolerar o pecado é negar Jesus (v. 6) e tornar-se filhos do diabo (v. 10). Embora os cristãos não possam alegar perfeição aqui na Terra (1Jo 1:8-10), não devem continuar a viver em pecado (1Jo 3:6, 9).
Comente: Um dos membros de sua igreja cita 1 João 3:9 e diz que um cristão nascido de novo não pode pecar. Como você responderia?
Perguntas para reflexão
1. A Bíblia descreve a igreja como uma família sob a liderança de Cristo. Todos somos filhos da mesma família e, por consequência, irmãos e irmãs. Pense nos casos em que você pode não ter sido tratado por outra pessoa como membro da família. Qual é o remédio para essa falha?
2. Pense nisto: O Cristo da história, o Cristo da experiência e o Cristo da esperança – qualquer que seja sua forma de vê-Lo – é incompatível com o pecado. O que você pode fazer para levar avante a causa de Cristo?
Perguntas de aplicação
1. Como a espera pela segunda vinda está relacionada com a vida de pureza? Reflita em 2 Pedro 3:10-14. - "...Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça. Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis,"
2. Que tipo de defesa é necessária para combater a guerra de enganos de Satanás contra os filhos de Deus? (Veja Ef 6:11). - Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo;
Como filhos de Deus, somos chamados a andar como filhos da luz. A lição assinala duas implicações importantes de andar na luz: (1) vivermos na esperança da segunda vinda e (2) vivermos em plena consciência dos caminhos enganosos de Satanás, que nos tenta a voltar a pecar. E
Ore especialmente para que não seja enlaçado pelo engano enquanto busca andar na luz do amor de Deus.
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