quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Amor, a linguagem de Deus




1 João 3:11-24 - Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros; não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas. Irmãos, não vos maravilheis se o mundo vos odeia. Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si. Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas. Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável. Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou. E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu.


I. Conhecer: Uma vida sem amor não é opção

A. A declaração é que “o amor movimenta o mundo”, mas um olhar para as manchetes mostra uma clara falta de amor. Como este fato se compara com o transformador amor de Deus?


B. A cruz é um filtro que ajuda a pôr as coisas na perspectiva correta. Como a cruz nos ajuda a entender a natureza do amor de Deus e a retornar esse amor?


C. Defina “amor” usando exemplos bíblicos para mostrar o que é e o que não é.


II. Sentir: Liberdade para amar

A. Se experimentarmos o amor de Deus e estivermos cheios dele, como isso será demonstrado nos relacionamentos?


B. Ódio e sentimentos negativos podem limitar nossa capacidade de amar. Como podemos lidar com eles?


III. Fazer: Amor prático

Que diferença faria para nossa igreja se todos os membros mostrassem amor verdadeiro no lar e na igreja? Como você pode contribuir para tornar isso uma realidade?

O plano de salvação demonstra o amor de Deus pelos pecadores. Temos a responsabilidade de mostrar esse amor aos outros.


Mostramos que conhecemos Jesus pelo amor que dedicamos aos outros.

Em seu livro As Cinco Linguagens do Amor, Gary Chapman (1995) descreve a importância de expressar amor por meio daquilo que os outros reconhecem e precisam. Responda ao seguinte questionário:


Quando estou me sentindo solitário, o que mais aprecio é:


(1) um abraço
(2) algo especial no correio
(3) comer fora com alguém
(4) um telefonema expressando apreciação
(5) ajuda em algo que precisa ser feito


Do que sinto mais falta:


(1) reconhecimento por algo que fiz
(2) ajuda nas tarefas
(3) que alguém tome tempo para me ouvir
(4) um presente de surpresa de vez em quando
(5) um leve tapinha de cuidado e preocupação


Minha maneira favorita de expressar interesse e amor por outra pessoa normalmente inclui:


(1) oferecer palavras de apreciação
(2) Um leve toque
(3) fazer coisas que ajudam
(4) tomar tempo de qualidade para estar com essa pessoa
(5) dar pequenos presentes


O estudo seguinte explora as várias maneiras de expressar amor, mencionadas no exercício introdutório.


Comentário Bíblico


I. O que é amor e o que não é?


1Jo 3:11-24 (veja acima)


1Jo 4:7-12, - Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado.


1Jo 4:19-21) - Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.


A ira e o ódio de Caim para com seu irmão é contrastada com o amor que Cristo tem por Seus irmãos e irmãs. Descreva a perspectiva das cinco linguagens do amor para dizer como se expressa o ódio (e retém o amor) na família e entre os membros da igreja. Por exemplo, o contrário do toque físico amoroso (ou outra linguagem corporal) pode incluir olhares zangados, depreciativos ou indiferentes; empurrar, dar tapas ou agarrar com força.


Como essas linguagens se expressaram no contexto da prisão, crucifixão e ressurreição de Cristo (veja Mt 26–28; Jo 18–20). Como Cristo foi tratado fisicamente? Que tipos de palavras Lhe foram dirigidas? Descreva os atos de serviço (e desserviço) que Lhe foram oferecidos. Que tipos de linguagem do amor foram refletidos nos pedidos de Cristo no Jardim antes da prisão? Que presentes foram dados a Cristo (e que presentes foram tirados dEle)?


Pense nos atos de serviço, palavras de afirmação, toque físico, presentes e o tempo de qualidade que Cristo e o Pai ofereceram na crucifixão.


Em que outras ocasiões da história mundial Deus falou em diversas linguagens de amor?


II. O amor nos dá confiança

(Recapitule 1Jo 3:19-21; 4:17, 18.)


O SDA Bible Commentary (1957) dá esta paráfrase de 1 João 3:19-21: “Quando amamos genuinamente nosso irmão, podemos saber que somos filhos da verdade ou de Deus. Esse conhecimento nos habilita a estar confiantes na presença de Deus, pois embora nosso coração nos condene, visto que ainda somos pecadores, sabemos que Deus é maior que nosso coração, Seu conhecimento e Sua compreensão ultrapassam grandemente os nossos, e Ele pode perceber nossa sinceridade e relevar os erros em que caímos” (v. 7 p. 656).


Pense nisto: Podemos ter a certeza da misericórdia de Deus no juízo se sabemos que amamos genuinamente nossos irmãos e irmãs. Mas como sabemos que nosso amor é genuíno?


III. Deus nos ordena amar

(1Jo 3:22-24; e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável. Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou. E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu.


1Jo 4:21 - Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.


Na continuação do raciocínio de 1 João 3:18 até 1 João 4:21, Deus nos ama. Quando respondemos a Deus com amor, também amamos nossos irmãos e irmãs. Quando amamos a Deus e amamos nossos irmãos e irmãs, estamos guardando os mandamentos de Deus. Esse amor resulta em confiança em nosso relacionamento com Deus e não tememos o juízo.


Como o amor aos outros cumpre os mandamentos de Deus? Por que o amor é o cumprimento de Sua santa lei?


Ilustre o raciocínio de 1 João 4:7, 8 dizendo que ações concretas podem refletir essas linguagens do amor. Sugerimos essas: adoção de uma criança órfã ou abandonada; adoção de um velhinho desamparado; adoção de uma família pobre; doação de bolsa de estudos a uma criança cujos pais não podem pagar; envio de cestas básicas a regiões atingidas por calamidades etc., etc.


Pense nisto: Doar a atingidos por calamidades alimentos não perecíveis ou roupas usadas é suficiente como demonstração das linguagens do amor?


Aplicação à vida diária: A insegurança em nosso relacionamento com Deus e falta de confiança em Seu amor por nós provoca dor e profundo temor do futuro. Como você aconselharia alguém que tivesse esses sentimentos, com base em nosso estudo de 1 João 3 e 4?


Falando sobre o uso das linguagens do amor, Gary Chapman reconheceu que, às vezes, a expressão de amor que não sentimos, ou de modo que não nos é natural pode ser incômoda a princípio. Comentando Lucas 6:27, 28, ele disse: “Se você afirmar ter sentimentos que não tem, isto é hipocrisia e essa falsa comunicação não é o caminho para a construção de relações próximas. Mas se você expressar um ato de amor destinado ao benefício ou prazer de outra pessoa, é simplesmente uma escolha. Você não está afirmando que a ação parte de um profundo laço emocional. Você simplesmente está escolhendo fazer algo para seu benefício. Acho que deve ser isso que Jesus quis dizer” (As Cinco Linguagens do Amor (Chicago: Northfield Publishing, 1995), p. 156).

1. Procure pessoas que preferem linguagens do amor com as quais você pode não se sentir confortável em usar. Escolha as pessoas com quem você teve dificuldades de relacionamento ou sentiu a necessidade de conhecê-los melhor. Note suas preferências da linguagem do amor e crie uma lista de coisas que você pode fazer para melhorar seu relacionamento com elas, embora essas atividades possam se situar um pouco fora de sua zona de conforto. Ponha algumas dessas atividades em seu calendário, para ajudar você a se lembrar de cumpri-las.


2. Encontre passagens nos salmos que expressem as palavras divinas de afirmação a você por meio da natureza. Em uma caminhada, ofereça palavras de louvor a Deus pelas coisas que você aprecia na criação. Tente a mesma técnica com outras linguagens do amor.


3. Tome tempo no culto familiar para perguntar aos membros de sua família sobre as linguagens do amor que melhor atendem às suas necessidades. Planeje expressar seu amor dessas maneiras.





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