“Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria” (2 Coríntios 9:7, NVI). |
É indiscutível que os filhos de Israel estão separados de nosso mundo moderno por vastos abismos de tempo e cultura. De muitas formas, o mundo deles é tão incompreensível para nós como o nosso seria para eles.
Não obstante, o fator unificador é o Senhor, aquele que os criou e redimiu e também a nós. Quaisquer que sejam as diferenças de cultura, língua e história, adoramos o mesmo Deus, não obstante as diferenças em nossas formas e expressões. Realmente, em princípio, as verdades básicas ensinadas a eles por meio de seus rituais e cerimônias são as mesmas que devemos aprender hoje.
Nesta semana, vamos continuar a seguir nossos antepassados espirituais em sua jornada de fé. Vamos examinar mais algumas cerimônias, leis e mandamentos que Deus deu a Seu povo naquele tempo. Entre outras coisas, vamos analisar a dedicação do altar de ofertas queimadas, o menorah (castiçal) no santuário terrestre, bem como a ordenação dos levitas a seu chamado sagrado para trabalhar com os sacerdotes em seu ministério no santuário do deserto.
1. Faça uma leitura resumida de Números 7. Que pensamentos vêm à sua mente ao ler sobre as ofertas dadas durante essa cerimônia solene? Que lições espirituais desse relato podem ser aplicadas a nós mesmos, hoje? Por exemplo, onde você vê representada a cruz, aqui?
O altar já tinha sido consagrado por sete dias (Êx 29:37). Então, os príncipes – como representantes de toda a nação – levaram ofertas para celebrar a dedicação do altar por um período de doze dias. Cada príncipe e sua tribo teve seu dia especial. Todas as dádivas eram idênticas; talvez essa fosse uma forma de mostrar que, não importa quem somos nem nossa condição de vida, todos comparecemos diante de Deus na mesma condição, a de pecadores necessitados de graça.
“Alguns se admiram de que Deus desejasse tantos sacrifícios e indicasse a oferta de tantas vítimas sangrentas na dispensação judaica. Toda vítima moribunda era um símbolo de Cristo, lição que era gravada na mente e no coração na mais solene e sagrada cerimônia, e positivamente explicada pelos sacerdotes. Os sacrifícios foram explicitamente planejados pelo próprio Deus a fim de ensinar essa grande e importante verdade de que só pelo sangue de Cristo há perdão de pecados”(Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 107).
Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic342009.html
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