terça-feira, 27 de outubro de 2009

De volta para o Egito



7. Leia Números 14. Qual é a lição espiritual mais poderosa e importante que você pode tirar dessa história? Você sempre faz o mesmo?

Num. 14:3-4 - "E por que nos traz o SENHOR a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito? E diziam uns aos outros: Levantemos um capitão e voltemos para o Egito."


Entre todas as coisas horríveis que eles disseram, talvez a pior tenha sido que eles quiseram escolher um capitão para voltar para o Egito (v. 3, 4). Quando consideramos que o Egito simbolizava a escravidão do pecado, da morte, da alienação de Deus, agir como agiram, depois da libertação tão incrível, foi indesculpável.


“Os espias infiéis denunciavam em alta voz Calebe e Josué, e levantou-se o clamor para os apedrejar. A turba insana pegou pedras para matar aqueles homens fiéis. Avançaram com uivos de furor, quando subitamente as pedras lhes caíram das mãos, tombou sobre eles um silêncio, e tremeram de medo. Deus interviera para impedir seu desígnio assassino. A glória de Sua presença, como uma luz chamejante, iluminou o tabernáculo. ... E ninguém ousou prosseguir com a resistência” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 390).

8. Como vemos revelada a misericórdia e graça de Deus com esse povo que se rebelou abertamente contra Ele?


Veja a reação deles ao castigo que receberam. De certo modo, tendo rejeitado o que Deus teria feito por eles, decidiram tentar fazê-lo por si mesmos, o que, é claro, resultou em desastre. Se eles tão-somente houvessem confiado em Deus, que já havia feito tanto por eles, o desastre poderia ter sido evitado. Mas o mais triste, como é sempre o caso com o pecado, também, é que muitos inocentes – que nada tinham a ver com a rebelião – sofreram pelos pecados de outros.

Aproveite a amizade e conte aos seus amigos que estão assistindo às reuniões o que Deus tem feito por você.
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Estudo adicional


Leia Ellen G. White: Patriarcas e Profetas, p. 374-386: “Do Sinai a Cades”; p. 387-394: “Os Doze Espias”.

“Tendo enveredado por um mau caminho, esses homens se puseram insistentemente contra Calebe e Josué, contra Moisés e contra Deus. Cada passo à frente os tornava mais decididos. Estavam resolvidos a frustrar todo esforço para se apossarem de Canaã. Torciam a verdade a fim de sustentar sua influência nociva. ‘É terra que consome seus moradores’ (Nm 13:32), disseram eles. Essa não era somente uma notícia ruim, mas também mentirosa e incoerente. Os espias tinham declarado que o país era frutífero e próspero, e o povo era de estatura gigantesca, coisas essas que seriam impossíveis se o clima fosse tão insalubre que se pudesse dizer da terra que consumia os habitantes. Mas quando os homens entregam o coração à incredulidade, se colocam sob o domínio de Satanás e ninguém poderá dizer até onde ele os levará” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 389).


Resumo: Os onze dias entre o Sinai e Cades-Barneia, nas fronteiras de Canaã, foram os piores que Israel viveu no deserto. Houve um clamor tão forte contra o maná que Moisés implorou a Deus que lhe permitisse morrer. O desafio de liderança de Miriã e Arão contra Moisés foi outro episódio deprimente. Finalmente, depois do relatório pessimista dos espias, a nação cruzou uma linha que resultou em quarenta anos de peregrinação no deserto.

Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic542009.html

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