sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Preparando um povo para a prosperidade




“Amado, oro para que você tenha boa saúde e tudo lhe corra bem, assim como vai bem a sua alma” (3 João 2, NVI).


A menos que tenha sido um refugiado, provavelmente você não vai se identificar completamente com a situação dos filhos de Israel, quando saíram do cativeiro do Egito. Evidentemente, ao contrário de muitos refugiados hoje, os israelitas queriam deixar o Egito, e não ser expulsos. Ainda assim, deve ter sido desconcertante deixar a única terra que eles conheciam para ser errantes em um deserto hostil.


É nesse contexto que podemos entender melhor algumas das regras e regulamentos dados àquele povo, regras que os ajudariam a sobreviver no deserto. Ao mesmo tempo, embora algumas coisas tivessem terminado, depois que, finalmente, entraram na Terra Prometida (como o maná), muitos regulamentos permaneceram porque neles havia princípios que, se fossem seguidos, teriam abençoado em muito a vida em um mundo cheio de pecado e idolatria.


Nesta semana, vamos estudar algumas das providências que o Senhor instituiu para Seu povo antigo: como lidar com alguma enfermidade, como lidar com a infidelidade matrimonial (ou o medo dela), e como lidar com os conflitos pessoais que surgem inevitavelmente quando as pessoas vivem juntas.




Controle da doença


Imagine a cena do antigo Israel no deserto diante do Monte Sinai. Milhares e milhares de nômades com seu gado, a quilômetros de distância de qualquer tipo de civilização. Que tipo de instalações médicas eles tinham à disposição? Nenhuma! E, considerando como era frequentemente praticada a medicina então, eles podiam estar em melhor situação, ainda assim. Não obstante, nesse ambiente, com que facilidade poderia se espalhar uma epidemia qualquer!


1. Três classes de pessoas o Senhor ordenou que Moisés lançasse “fora do arraial”. Quais são?


Nm 5:1-4 - Disse o SENHOR a Moisés: Ordena aos filhos de Israel que lancem para fora do arraial todo leproso, todo o que padece fluxo e todo imundo por ter tocado em algum morto; tanto homem como mulher os lançareis; para fora do arraial os lançareis, para que não contaminem o arraial, no meio do qual eu habito. Os filhos de Israel fizeram assim e os lançaram para fora do arraial; como o SENHOR falara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.


Aparentemente, qualquer pessoa com uma séria doença de pele poderia ser considerada leprosa. A verdadeira lepra (agora chamada de mal de Hansen) também estava incluída nessa classe. Qualquer séria infecção de pele era considerada um perigo para a comunidade. O mesmo também com uma hemorragia, ou fluxo de sangue, ou a manipulação de um cadáver em decomposição no calor do deserto, que podia espalhar doenças de proporções epidêmicas por todo o acampamento. Tanto os homens como as mulheres deveriam ser removidos até que, se possível, sua saúde melhorasse. O Senhor não odiava essas pessoas prejudicadas fisicamente, mas, por amor à saúde da nação, Ele as separava para uma área fora do acampamento, um tipo de quarentena. Mesmo nos tempos modernos, temos alas especiais nos hospitais para pessoas com doenças infecciosas.


2. Por que razão teológica essas pessoas prejudicadas eram removidas por um tempo do acampamento da nação? Nm 5:3, última frase. Que mensagem espiritual podemos tirar disso para nós mesmos?


Nm 5:3 - "tanto homem como mulher os lançareis; para fora do arraial os lançareis, para que não contaminem o arraial, no meio do qual eu habito.


Considere este assunto de uma perspectiva espiritual, a ideia de profanação, de pecado, e do que o pecado faz para nós. Qual cristão não experimentou a realidade da separação que uma pessoa tem do senso de presença de Deus? Quem não experimentou o senso de isolamento espiritual por achar-se impuro diante de Deus?


Que coisas estamos assistindo, lendo, comendo, fazendo ou até mesmo pensando que nos fazem sentir como se tivéssemos sido espiritualmente removidos do acampamento? Mais importante, qual é a única solução para esse problema? 1Jo 1:8, 9. - Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.







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