“Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no Universo” (Filipenses 2:14, 15, NVI). |
Leituras da semana: Números 11–14
Quando a coluna de nuvem se erguia do tabernáculo no Sinai, e os sacerdotes se adiantavam com a arca, Moisés proclamava: “Levanta-Te, Senhor, e dissipados sejam os Teus inimigos, e fujam diante de Ti os que Te odeiam” (Nm 10:35). Era como um grito de vitória, e as vastas hostes de Israel davam início à jornada com bom humor. Afinal, eles estavam a caminho da Terra Prometida!
Imagine como deve ter sido ter essa presença visível de Deus em seu meio! Pode-se pensar que tendo algo tão claro e evidente, os israelitas obedecessem tão prontamente e de boa-vontade ao Seu comando que viajassem em direção ao cumprimento da promessa feita a seus pais muito tempo atrás.
Evidentemente, não é assim que costuma funcionar, mesmo com o povo de Deus. Nesta semana, vamos focalizar um erro depois do outro, uma expressão de dúvida, descrença e ingratidão depois da outra. Ao estudar, tenhamos em mente que podemos encontrar paralelos em nossos dias, enquanto aguardamos o cumprimento de uma promessa muito maior (Hb 11:40) - por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados.
a. O que esse incidente nos diz sobre a importância de guardar na lembrança a guia do Senhor no passado?
b. Como devemos entender a reação do Senhor?
c. O que podemos aprender desse relato sobre a importância de controlar o apetite?
Literalmente, o hebraico descreve essas pessoas descontentes como “murmuradores do mal”. Só podemos imaginar de que “males” eles reclamavam. Talvez sentissem que Deus guiara a nação para uma armadilha de morte no deserto – e não para a Terra Prometida que manava “leite e mel”. Depois de todos os milagres que eles haviam testemunhado no Egito, e a travessia do Mar Vermelho, sua murmuração representava rebeldia. A influência deles pode ter sido contagiante e destrutiva para a jovem nação. E o fogo do Senhor “consumiu extremidades do arraial” (v. 1). Só a intercessão de Moisés fez cessar o fogo.
O povo realmente não tinha nenhum motivo verdadeiro para reclamar de sua alimentação. O maná podia ser preparado de diversas maneiras: assado, cozido, moído ou refogado
(Êx 16:23; - Respondeu-lhes ele: Isto é o que disse o SENHOR: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte.
Nm 11:8) - Espalhava-se o povo, e o colhia, e em moinhos o moía ou num gral o pisava, e em panelas o cozia, e dele fazia bolos; o seu sabor era como o de bolos amassados com azeite.
Certamente, o Deus que criou tantas maravilhas saborosas para todos os seres humanos não iria fazer com que Seu povo da aliança comesse algo de mau paladar. Além disso, eles tinham leite de cabras, ovelhas e vacas. Com esse material, eles também faziam “coalhada” (Dt 32:14) - coalhada de vacas e leite de ovelhas, com a gordura dos cordeiros, dos carneiros que pastam em Basã e dos bodes, com o mais escolhido trigo; e bebeste o sangue das uvas, o mosto.
Quanto aos alimentos cárneos, as várias ofertas votivas dos sacrifícios pacíficos, ofertas de gratidão e ofertas voluntárias – todas se encerravam com uma refeição comunitária em que o sacerdote, o ofertante, sua família e servos e levitas convidados participavam do sacrifício. Sem dúvida, eles não iam passar fome.
Existe uma declaração que diz: “Cuidado com o que você pede em oração; você pode recebê-lo”. O que significa isso, e o que podemos aprender para nós mesmos? |
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